Com novas regras da Previdência, trabalhadores podem simular a aposentadoria no Meu INSS
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) disponibiliza um serviço digital para que trabalhadores acompanhem seu tempo de contribuição e prevejam quando poderão se aposentar.
A ferramenta “Simular Aposentadoria” permite que os segurados calculem os anos restantes para alcançar o benefício e analisem qual regra se aplica ao seu caso.
Desde a Reforma da Previdência de 2019, as regras para aposentadoria passaram por mudanças significativas. Com isso, o simulador do Meu INSS tornou-se uma ferramenta essencial para quem deseja entender melhor sua situação previdenciária.
O serviço pode ser acessado por meio do site (meu.inss.gov.br) ou aplicativo Meu INSS, disponível para dispositivos Android e iOS. A simulação considera as contribuições registradas no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) e indica quais requisitos ainda precisam ser cumpridos.
Novas regras definem idade e tempo de contribuição
As regras de aposentadoria no Brasil variam conforme o tempo de contribuição e a idade do trabalhador. Para aqueles que começaram a contribuir após a Reforma da Previdência, os critérios são os seguintes:
- Mulheres: idade mínima de 62 anos e pelo menos 15 anos de contribuição.
- Homens: idade mínima de 65 anos e pelo menos 20 anos de contribuição.
Já para os trabalhadores que estavam no mercado antes das mudanças, foram estabelecidas regras de transição.
Essas regras permitem que o segurado se aposente antes da nova idade mínima, mas exigem uma pontuação mínima, obtida pela soma da idade com o tempo de contribuição. Atualmente, essa pontuação é de 91 pontos para mulheres e 101 para homens.
Além disso, há regras específicas para grupos como professores, trabalhadores rurais e servidores públicos, cujas exigências variam conforme a categoria.
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Meu INSS oferece simulação de aposentadoria de forma simples
O simulador do Meu INSS é uma ferramenta gratuita e de fácil acesso, que calcula automaticamente o tempo de contribuição do segurado e indica quais regras se aplicam ao seu caso. O serviço pode ser acessado tanto pelo site oficial quanto pelo aplicativo para celulares.
Passo a passo para acessar a simulação
Pelo aplicativo Meu INSS
- Baixe o app Meu INSS na Google Play ou na App Store.
- Faça login com sua conta gov.br.
- Na tela inicial, clique em “Simular Aposentadoria”.
- Confira seus dados e, se necessário, edite ou inclua períodos de trabalho.
- Toque em “Recalcular” para atualizar a simulação.
Pelo site Meu INSS
- Acesse o portal gov.br/meuinss ou meu.inss.gov.br
- Faça login com CPF e senha.
- No menu principal, clique em “Simular Aposentadoria”.
- O sistema apresentará as regras aplicáveis ao seu caso, informando quanto tempo falta para se aposentar.
É importante lembrar que a simulação não garante a concessão do benefício. O INSS pode solicitar documentos adicionais para comprovar períodos de trabalho e contribuições.
Regras de transição oferecem alternativas para segurados
Os trabalhadores que já estavam no mercado antes da Reforma da Previdência contam com regras específicas para facilitar a adaptação às novas exigências. Entre as principais regras de transição, destacam-se:
- Regra dos pontos: soma da idade com o tempo de contribuição. A pontuação exigida aumenta anualmente até 2031.
- Pedágio de 50%: para quem estava a dois anos da aposentadoria na data da reforma. O segurado deve cumprir um período adicional equivalente a 50% do tempo restante.
- Pedágio de 100%: permite aposentadoria sem idade mínima, mas exige um tempo de contribuição dobrado em relação ao que faltava na data da reforma.
Cada modalidade pode alterar a data da aposentadoria e o valor final do benefício. Por isso, é fundamental utilizar a simulação para verificar a melhor opção disponível.
Cadastro no CNIS evita problemas na concessão do benefício
Para evitar problemas na concessão do benefício, o segurado deve conferir se todas as suas contribuições estão registradas corretamente no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Esse banco de dados contém os vínculos empregatícios de cada trabalhador e serve como base para os cálculos do INSS.
Caso faltem informações, o trabalhador pode incluir manualmente os períodos de trabalho não registrados. No entanto, o INSS pode solicitar documentos comprobatórios, como carteira de trabalho, contratos e carnês de contribuição.
Manter os dados atualizados é essencial para evitar atrasos na concessão da aposentadoria. A atualização pode ser feita pelo próprio aplicativo Meu INSS, na opção “Atualizar CNIS”.
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Estimativa do valor do benefício deve ser liberada em breve
Atualmente, o simulador do INSS calcula apenas o tempo necessário para aposentadoria. No entanto, há planos para incluir a estimativa do valor do benefício, permitindo que os segurados tenham uma previsão mais detalhada sobre sua futura renda previdenciária.
O cálculo do valor da aposentadoria leva em conta a média dos salários de contribuição ao longo dos anos. A reforma alterou essa fórmula, eliminando o descarte dos 20% menores salários. Com isso, o benefício pode ser menor para quem teve períodos de remuneração mais baixa.
Meu INSS centraliza serviços previdenciários e agiliza atendimentos
Além do simulador de aposentadoria, o Meu INSS oferece diversos serviços que podem ser acessados de forma digital. Entre eles, estão:
- Consulta de extratos previdenciários;
- Agendamentos e pedidos de benefícios;
- Bloqueio de empréstimos consignados;
- Atualização cadastral;
- Solicitação de auxílio-doença e pensões.
O cadastro pode ser feito diretamente no site gov.br ou pelo aplicativo. Usuários que possuem conta bancária em instituições como Banco do Brasil (bb.com.br), Caixa (caixa.gov.br) e Itaú (itau.com.br) também podem realizar o login utilizando os dados do internet banking.
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Planejamento previdenciário garante aposentadoria tranquila
O uso do simulador do Meu INSS é um passo essencial para o planejamento previdenciário. Com acesso fácil às informações, os trabalhadores podem avaliar o melhor momento para se aposentar e garantir um benefício adequado às suas necessidades.
Para evitar problemas no futuro, é importante manter as contribuições regulares e acompanhar os registros no CNIS. Dessa forma, o segurado assegura seus direitos e pode se preparar melhor para essa nova fase da vida.
