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CadÚnico garante parabólica digital gratuita para famílias de baixa renda

A substituição da antiga antena parabólica pela nova parabólica digital já é uma realidade em todo o Brasil. A medida atende à necessidade de liberação da faixa de frequência para expansão do 5G e, ao mesmo tempo, promove a modernização do acesso à televisão gratuita.

Para garantir que a população de baixa renda não fique sem acesso à TV aberta, o Governo Federal, por meio do programa Siga Antenado, oferece gratuitamente o kit de parabólica digital para famílias cadastradas no CadÚnico. O agendamento para receber o equipamento e realizar a instalação pode ser feito online ou por telefone.

A troca é essencial, pois o sinal da parabólica tradicional será desligado. Com o novo sistema, o usuário passa a ter acesso a imagem em alta definição, som mais limpo e maior variedade de canais. A instalação é feita por técnicos credenciados, sem custo.

CadÚnico garante parabólica digital gratuita para famílias de baixa renda
Governo disponibiliza kits gratuitos com parabólica digital para famílias inscritas no CadÚnico que ainda utilizam antenas analógicas – Crédito: Jeane de Oliveira / cadunicobrasil.com.br

Quem tem direito à parabólica digital gratuita pelo CadÚnico

O kit gratuito é destinado às famílias que:

  • Estão inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico);
  • Utilizam antenas parabólicas tradicionais, também chamadas de antenas de “grade”;
  • Não têm acesso à TV por assinatura ou antenas UHF;
  • Residem em regiões onde o sinal digital via satélite já está liberado.

Além disso, beneficiários de programas como Bolsa Família, Tarifa Social de Energia e Auxílio Gás costumam estar entre os principais elegíveis. A inscrição no CadÚnico deve estar atualizada.

Leia também: Auxílio Gás: 5 passos simples para garantir o seu e não ficar de mãos abanando

Quais são os critérios para receber o equipamento sem custo

Para garantir a gratuidade do kit, é necessário:

  • Ter renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa;
  • Possuir antena parabólica tradicional funcionando na residência;
  • Não ter sido beneficiado anteriormente com o kit;
  • Morar em área atendida pelo programa.

Os dados informados são verificados através do CPF e do NIS (Número de Identificação Social). O sistema cruza as informações com as bases do Governo Federal.

Como solicitar a parabólica digital pelo site ou telefone

O pedido pode ser feito de forma simples por dois canais principais:

  • Pelo site sigaantenado.com.br;
  • Pelo telefone gratuito 0800 729 2404.

No site, basta clicar na opção “Verifique se tem direito”, informar o CPF e o NIS e seguir o passo a passo. Se for elegível, o sistema agenda a visita técnica para instalação da antena digital.

O atendimento por telefone está disponível de segunda a sexta-feira, em horário comercial. Em algumas localidades, também é possível solicitar via WhatsApp.

Quais documentos são exigidos no momento da solicitação

Durante o agendamento e na instalação, o responsável familiar deve apresentar:

  • Documento de identidade com foto (RG ou CNH);
  • CPF;
  • Comprovante de residência recente;
  • NIS ativo no CadÚnico;
  • Confirmação da antena tradicional em funcionamento.

Essas informações são obrigatórias para validação dos dados e autorização da entrega do equipamento.

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Instalação da parabólica digital é feita por técnicos credenciados, garantindo qualidade no sinal de TV – Crédito: Jeane de Oliveira / cadunicobrasil.com.br

Como saber se sua região já está recebendo o sinal digital

O sinal digital via satélite está sendo ativado de forma progressiva em todo o país. Para saber se sua região já foi contemplada, o cidadão pode:

  • Acessar o site do Siga Antenado e consultar com o CEP;
  • Verificar a qualidade do sinal atual da sua TV;
  • Observar mensagens exibidas na tela com orientações sobre a mudança.

Regiões metropolitanas e capitais costumam ser as primeiras a receber o novo sinal. A previsão é que o processo esteja finalizado até 2025.

O que muda com a nova parabólica digital na sua casa

Com a instalação do novo sistema, a família passa a receber:

  • Imagem em alta definição (HD);
  • Áudio limpo e livre de interferências;
  • Estabilidade de sinal mesmo com condições climáticas adversas;
  • Acesso a mais de 140 canais nacionais e regionais.

A qualidade da transmissão é superior à da antena tradicional, além de permitir maior diversidade de conteúdo gratuito.

Diferença entre parabólica tradicional e parabólica digital

A parabólica tradicional utiliza sinal analógico, está sujeito a interferências e transmite imagem com baixa resolução. Geralmente, é uma antena de grande porte, com estrutura de grade metálica.

Já a parabólica digital é menor, mais leve e opera com tecnologia DVB-S2. Ela oferece som e imagem de alta qualidade e maior estabilidade no sinal. Também é compatível com receptores digitais modernos.

A nova tecnologia elimina chuviscos, falhas na imagem e quedas de áudio frequentes nas transmissões.

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Como evitar fraudes no agendamento da instalação gratuita

Para garantir segurança durante o processo, é fundamental:

  • Realizar o agendamento apenas nos canais oficiais (site ou telefone);
  • Não fornecer dados pessoais em links compartilhados por redes sociais;
  • Verificar a identificação dos técnicos no momento da visita;
  • Não efetuar pagamentos, pois o serviço é totalmente gratuito.

Qualquer cobrança ou oferta fora dos canais oficiais deve ser denunciada à Anatel ou aos órgãos de defesa do consumidor.

A substituição da antena parabólica é uma etapa fundamental para garantir que famílias de baixa renda mantenham acesso à TV aberta. Com qualidade de imagem superior, maior variedade de canais e sinal mais estável, a nova tecnologia representa um avanço na inclusão digital em todo o país.

Wilson Spiler

Jornalista e design gráfico, pós-graduado em Marketing Digital. Atualmente sou editor de Home do Lance!, e redator nos sites Pronatec e CadÚnico. Já trabalhei nos mais diversos ramos da comunicação, com atuação em redações como Globo, GloboNews, Video Clipping, e SRZD, onde fui editor-chefe de Esportes e fotógrafo. Também exerci a função de analista de SEO em agências como Rankme e Search Lab, além de vários trabalhos freelancers para empresas como Dimona e Buscapé.

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