Órgão esclarece informações distorcidas e reforça a importância de buscar dados em canais oficiais
Circulam nas redes sociais diversas notícias falsas sobre supostas mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC). Entre os boatos, estão a inclusão de moradores de outras residências na composição da renda familiar e a exclusão de pessoas com deficiência leve.
Outra informação equivocada amplamente disseminada afirma que a revisão cadastral deve ser feita nas agências do INSS. No entanto, o procedimento correto deve ser realizado no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).
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INSS esclarece o que realmente mudou no BPC
Apesar da circulação de notícias falsas, algumas mudanças recentes ocorreram no BPC, mas sem afetar os critérios de elegibilidade já estabelecidos.
Entre as atualizações, destaca-se a obrigatoriedade da avaliação da deficiência para requerentes com menos de 65 anos. Essa exigência visa assegurar que o benefício seja concedido com base em critérios técnicos bem definidos.
Outra alteração significativa envolve a biometria, que passou a ser um requisito essencial tanto para concessão quanto para a manutenção do BPC. A coleta digital tem como objetivo aumentar a segurança e prevenir fraudes, garantindo que o benefício chegue a quem realmente precisa.
Além disso, a atualização do Cadastro Único passou a ser exigida a cada 24 meses. O não cumprimento dessa exigência pode resultar na suspensão temporária do benefício.
Para evitar transtornos, o INSS recomenda que os beneficiários mantenham seus dados sempre atualizados e realizem a revisão cadastral dentro do prazo estipulado.
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Boatos espalhados nas redes sociais causam insegurança
A disseminação de desinformação sobre o BPC pode causar insegurança e até levar beneficiários a tomarem decisões equivocadas.
Um dos boatos mais prejudiciais afirma que o cálculo da renda familiar passou a incluir parentes que moram em outra residência, o que não é verdade. Apenas os membros que vivem na mesma casa são considerados no cálculo da renda per capita.
Outro rumor prejudicial sugere que pessoas com deficiência leve perderiam o direito ao benefício.
A legislação continua garantindo o acesso ao BPC para todas as pessoas com deficiência – leve, moderada ou grave – desde que atendam ao critério de renda estabelecido, que é de até ¼ do salário mínimo por pessoa do grupo familiar.
Por fim, há a falsa alegação de que a revisão cadastral do BPC deve ser feita presencialmente em uma agência do INSS.
O procedimento correto, na realidade, ocorre no CRAS. Caso haja pendências no CadÚnico, a regularização pode ser feita diretamente nesse órgão. Para consultar a necessidade de atualização, o beneficiário pode acessar o Meu INSS.
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Beneficiários devem buscar informações em fontes oficiais
Diante da propagação de fake news, o INSS recomenda que os beneficiários busquem informações apenas em canais oficiais, como o site do INSS (meu.inss.gov.br), o aplicativo Meu INSS e os CRAS. Qualquer dúvida pode ser esclarecida por meio do telefone 135, canal oficial de atendimento do instituto.
Além disso, é fundamental desconfiar de mensagens que circulam em redes sociais e aplicativos de mensagens sem fontes confiáveis. O compartilhamento de informações erradas pode gerar pânico desnecessário e prejudicar pessoas que dependem do benefício.
A melhor forma de se proteger é conferir as informações diretamente nos canais do governo e evitar seguir orientações de desconhecidos sobre o BPC.
O benefício continua sendo um direito fundamental para idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade, garantindo-lhes condições mínimas de subsistência.
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