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Trabalhou 2 anos? Descubra até quanto pode receber de FGTS e o que influencia no valor

Veja como calcular o valor que você pode receber de FGTS após dois anos de trabalho. Entenda as regras e situações de saque.

Muitas pessoas têm dúvidas sobre o quanto podem receber de FGTS após dois anos de trabalho com carteira assinada. Esse valor é uma garantia para o trabalhador e pode representar um reforço importante no orçamento. Entender como esse cálculo funciona ajuda a manter o controle das finanças e a planejar melhor o futuro.

O FGTS é depositado mensalmente pelo empregador em uma conta vinculada ao contrato de trabalho. O valor não sai do salário do trabalhador, ou seja, é um depósito adicional feito pela empresa. O percentual é fixo e se baseia sempre no salário bruto.

Ao longo do tempo, esses depósitos se acumulam e recebem uma correção anual. Mesmo quem ganha pouco consegue juntar uma quantia interessante em dois anos. Por isso, é importante acompanhar os depósitos e conferir se tudo está sendo feito corretamente.

Além do valor mensal depositado, o trabalhador também pode ter direito a valores extras dependendo da forma como o contrato termina. Em alguns casos, como demissão sem justa causa, há acréscimos importantes no total a ser recebido. Esses detalhes fazem diferença na hora de saber quanto você vai realmente levar.

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Trabalhou 24 meses com registro? Descubra quanto acumulou no FGTS e quando é possível sacar esse dinheiro. (Foto: Jeane de Oliveira / www.cadunicobrasil.com.br).

Como calcular quanto vai receber de FGTS?

O cálculo para saber quanto você pode receber de FGTS em dois anos é simples. Basta somar 8% do seu salário bruto durante os 24 meses. Por exemplo, quem ganha R$ 2.000 por mês recebe R$ 160 de FGTS a cada mês. Multiplicando por 24, o total chega a R$ 3.840.

Mas esse não é o valor final. Durante o período, o saldo tem uma correção com base em juros mais uma taxa. Isso aumenta um pouco o valor ao longo do tempo. Assim, com dois anos de trabalho, o saldo pode ultrapassar os R$ 4.000 dependendo da correção aplicada.

Se houver demissão sem justa causa, ainda entra a multa rescisória. Ela corresponde a 40% sobre o valor total do FGTS acumulado. Nesse exemplo, o trabalhador teria mais R$ 1.600 de multa. Isso leva o total para algo em torno de R$ 5.600, o que pode ser muito útil em um momento de transição.

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Em quais situações é possível sacar o FGTS?

Nem sempre é possível sacar o FGTS, mesmo tendo valores acumulados. Existem regras específicas que precisam ser respeitadas. As principais situações são: demissão sem justa causa, aposentadoria, compra da casa própria ou doenças graves. Cada caso tem exigências próprias.

No caso da demissão sem justa causa, o trabalhador pode sacar o valor total disponível, incluindo a multa. Isso não acontece em demissões por justa causa, onde o saldo fica retido. Além disso, também é possível sacar o FGTS quando o contrato por prazo determinado chega ao fim.

Existe ainda a modalidade de saque-aniversário. Nessa opção, o trabalhador retira parte do saldo todos os anos no mês do seu aniversário. No entanto, se for demitido sem justa causa, ele não pode sacar o valor total. Por isso, essa decisão deve ser pensada com calma.

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