Nova atualização do programa do governo federal vai facilitar o bloqueio de celulares roubados ou furtados em todo o país.
A partir de 2026, a segurança de quem usa smartphone no Brasil ganhará um reforço de peso. O governo federal anunciou que o programa Celular Seguro vai passar por uma atualização importante para facilitar a vida de quem acabou de passar pelo trauma de um assalto ou furto.
A grande novidade é que agora será possível realizar o bloqueio total do aparelho mesmo que o proprietário não tenha em mãos o número do IMEI. Para quem não sabe, o IMEI é aquele código de identificação único que funciona como se fosse o chassi de um carro, mas que muita gente acaba não anotando.
Atualmente, o processo de inutilizar um celular roubado pode ser burocrático se você não tiver essa numeração guardada. Com a mudança, o foco será na agilidade, permitindo que o dono do dispositivo interrompa o funcionamento do sistema e o acesso aos aplicativos de forma muito mais simples e rápida.
Essa medida faz parte de um esforço contínuo para desestimular o crime de roubo de celulares, que tem crescido nas grandes cidades. Quando o aparelho é bloqueado de forma eficiente, ele perde o valor de revenda, o que acaba quebrando o ciclo financeiro dos criminosos que lucram com esses aparelhos.
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Como vai funcionar o bloqueio sem o número do imei
A ideia central da atualização é integrar os dados diretamente com as operadoras e com a conta Gov.br do cidadão. Quando você cadastra o seu telefone no sistema, ele já fica vinculado ao seu CPF, o que permite ao governo identificar qual é o aparelho que deve ser “derrubado” em caso de emergência.
Ao acionar o alerta pelo portal ou pelo aplicativo de uma pessoa de confiança, o sistema enviará um comando automático para as empresas de telefonia e também para as fabricantes. Isso fará com que o celular vire, na prática, um “peso de papel”, impedindo que ele se conecte a qualquer rede ou que os dados internos sejam acessados.
Informações inacreditáveis como estas, que mostram o avanço da tecnologia a favor do cidadão, você só acompanha aqui no nosso espaço de notícias diárias. A intenção é que, em poucos minutos após o registro da ocorrência, o aparelho já esteja completamente inoperante.
Essa mudança é fundamental porque, no momento do nervosismo após um roubo, quase ninguém lembra onde guardou a caixa do celular ou onde anotou aquele código de 15 dígitos. Facilitar o acesso ao bloqueio é humanizar o atendimento em um momento de extrema vulnerabilidade do usuário.
A importância de manter o cadastro atualizado
Para que essa nova função de 2026 funcione corretamente, é essencial que o usuário faça a sua parte hoje mesmo. O programa Celular Seguro depende de um cadastro prévio que você realiza usando sua senha do governo federal.
Dentro da plataforma, você deve registrar o modelo do seu celular e indicar pessoas de sua total confiança. Essas pessoas serão as responsáveis por emitir o alerta de bloqueio caso você fique sem o seu aparelho e não consiga acessar um computador imediatamente.
Muita gente deixa para baixar o aplicativo ou fazer o registro apenas depois que o problema acontece, mas aí já pode ser tarde demais. O segredo da eficácia dessa ferramenta é a prevenção; gastar cinco minutos agora pode salvar suas contas bancárias e suas fotos privadas no futuro.
Lembre-se que o bloqueio não atinge apenas o sinal da operadora, mas também a capacidade do aparelho de abrir aplicativos financeiros. Isso é o que realmente importa hoje em dia, já que o maior prejuízo muitas vezes não é o valor do telefone, mas o que os criminosos podem fazer com o acesso ao seu banco.
O impacto no mercado ilegal de eletrônicos
Especialistas em segurança pública acreditam que essa atualização será um golpe duro no mercado de aparelhos usados de origem duvidosa. Sem a necessidade do IMEI para o bloqueio, a taxa de dispositivos inutilizados deve subir drasticamente em todo o território nacional.
Quando um celular é bloqueado pelo programa, ele entra em uma “lista negra” compartilhada por todas as empresas do setor. Isso impede que o aparelho receba um novo chip ou que seja formatado para ser vendido como se fosse novo em sites de desapego ou feiras informais.
Além de proteger o seu bolso, ao usar essa ferramenta você está ajudando a combater a criminalidade de forma coletiva. Quanto menos celulares funcionarem após o roubo, menor será o interesse dos bandidos em cometer esse tipo de crime, tornando as ruas um pouco mais seguras para todos.
É uma reação em cadeia positiva: a tecnologia facilita o bloqueio, o bloqueio retira o lucro do crime e a redução do lucro diminui a ocorrência de novos assaltos. É o tipo de solução inteligente que o cidadão brasileiro esperava há muito tempo.
Dicas extras para proteger seus dados hoje
Enquanto a nova função não chega oficialmente em 2026, você pode adotar medidas imediatas para reforçar sua segurança digital. A primeira delas, claro, é fazer o cadastro no sistema atual do Celular Seguro, que já funciona muito bem para quem tem os dados em mãos.
Outra recomendação importante é ativar a verificação em duas etapas em todos os seus aplicativos de mensagem e redes sociais. Além disso, evite deixar senhas anotadas no bloco de notas do celular ou usar datas de nascimento como código de desbloqueio da tela.
Muitas pessoas também optam por ter um “celular de reserva” para usar aplicativos de banco apenas em casa, saindo na rua apenas com o básico. Embora seja uma medida extrema, ela reflete a preocupação com a segurança financeira que todos devemos ter nos dias de hoje.
Fique sempre atento às atualizações do seu sistema operacional. Muitas vezes, as empresas lançam “patches” de segurança que corrigem brechas usadas por hackers para invadir aparelhos furtados. Manter o software em dia é tão importante quanto colocar uma boa capinha ou película no seu dispositivo.
