Projeto do 14º salário ainda não foi aprovado, mas mudanças tributárias podem trazer alívio financeiro a partir de 2026.
Desde 2020, muita gente vem esperando pelo pagamento do chamado 14º salário para aposentados e pensionistas do INSS. A ideia surgiu durante a pandemia como uma forma de ajudar quem depende do benefício.
Um projeto de lei chegou a ser apresentado para garantir esse pagamento extra, mas até agora não foi aprovado. Nem para 2025 nem para 2026 há certeza sobre o 14º salário.
Por outro lado, há outra proposta que pode ajudar o bolso de milhões de brasileiros a partir do ano que vem. Trata-se de uma ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês.
Essa medida, se aprovada, vai significar uma economia de imposto para muita gente, funcionando quase como um “14º salário indireto”.
O governo espera que a mudança beneficie cerca de 10 milhões de trabalhadores, que vão pagar menos impostos e terão um aumento real na renda disponível.
Como funciona o projeto do 14º salário do INSS
O projeto que prevê o 14º salário está parado desde 2022. Ele propõe uma gratificação extra para os beneficiários do INSS como compensação pelo adiantamento do 13º salário que foi feito na pandemia.
Mesmo sendo muito comentado nas redes, o texto ainda não teve votação marcada, e não há previsão de que isso aconteça em 2025 ou 2026.
A proposta de isenção do Imposto de Renda para até R$ 5 mil
Hoje, quem ganha até R$ 3.060 por mês está livre do Imposto de Renda. O que se discute é ampliar esse limite para R$ 5 mil.
Na prática, quem estiver nessa faixa vai deixar de pagar imposto sobre essa renda, economizando um valor equivalente a um salário extra por ano.
O ministro da Fazenda lembra que essa mudança tem um lado social, pois vai aumentar o poder de compra da população especialmente da classe média.
Reajuste do salário mínimo e impacto no INSS
Para 2026, o salário mínimo deve subir para R$ 1.631, o que representa um aumento de mais de 7% em relação ao valor atual.
Esse aumento serve como base para reajustar os benefícios pagos pelo INSS, garantindo alguma proteção contra a inflação.
O cenário pode mudar conforme o Congresso debate esses temas até o final do ano.
Enquanto isso, quem recebe benefício do INSS deve acompanhar as notícias para entender como essas mudanças podem afetar seu bolso.
