Cadastro Único

Prato Cheio: entenda o benefício de R$ 250 e como receber

O programa Prato Cheio é uma das principais iniciativas de segurança alimentar do Governo do Distrito Federal, oferecendo um suporte direto para famílias em situação de vulnerabilidade. A ação, que substitui o antigo modelo de distribuição de cestas básicas físicas, busca garantir mais dignidade e autonomia para os beneficiários.

Por meio de um cartão magnético, o programa concede um crédito mensal para a compra de alimentos, permitindo que as famílias escolham os produtos de acordo com suas necessidades e hábitos culturais. Essa abordagem também contribui para o fomento da economia local.

O acesso ao benefício, no entanto, não é automático e depende de um processo de avaliação socioassistencial, que é realizado nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). A inscrição e a manutenção dos dados atualizados no Cadastro Único (CadÚnico) são requisitos indispensáveis.

Compreender os critérios de elegibilidade, o funcionamento da seleção e os passos para o recebimento do benefício é fundamental para as famílias que buscam esse amparo.

Prato Cheio entenda o benefício de R$ 250 e como receber
O programa Prato Cheio oferece um cartão com crédito de R$ 250 mensais para a compra de alimentos por famílias em situação de vulnerabilidade no Distrito Federal – Crédito: robertokabana / Pixabay

O que é o Programa Prato Cheio e seu objetivo no Distrito Federal

O Prato Cheio é um programa de provimento alimentar direto, gerido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedes) do Distrito Federal. Ele foi criado em 2020, em caráter emergencial, e se consolidou como uma política pública permanente de combate à insegurança alimentar e nutricional na capital.

O principal objetivo da iniciativa é o de assegurar o Direito Humano à Alimentação Adequada, garantindo que famílias em vulnerabilidade tenham os recursos necessários para adquirir alimentos de forma regular. O programa substituiu a distribuição de cestas básicas por um modelo que oferece mais autonomia de escolha.

Além do foco na segurança alimentar, o programa também visa fortalecer a economia local. Como o crédito do cartão deve ser utilizado em estabelecimentos comerciais do Distrito Federal, os recursos circulam dentro das próprias comunidades, contribuindo para a manutenção de empregos e para a geração de renda.

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O valor do benefício em 2025: entenda o auxílio mensal de R$ 250

O valor do benefício do programa Prato Cheio é de R$ 250 por mês. Esse montante é creditado mensalmente no cartão do programa, que é entregue à titular do benefício.

É importante esclarecer que o valor de R$ 250 é fixo e concedido por família, independentemente do número de membros que residam no domicílio. O depósito é realizado, geralmente, no primeiro dia útil de cada mês.

O benefício é concedido por um período determinado, em ciclos. Recentemente, o tempo de concessão foi ampliado de nove para 18 meses. Após o término desse período, se a família ainda se encontrar em situação de insegurança alimentar, será necessário passar por um novo atendimento socioassistencial para uma nova análise de elegibilidade.

Quem tem direito ao Prato Cheio: requisitos de renda e moradia

Para ter direito a participar do programa Prato Cheio, a família precisa atender, de forma cumulativa, a uma série de critérios de elegibilidade.

Requisito de Moradia

O primeiro e mais fundamental requisito é o de residência. O programa é uma iniciativa do Governo do Distrito Federal e, portanto, é destinado exclusivamente a famílias que moram no Distrito Federal.

Requisito de Renda

O principal critério socioeconômico é o de renda. A renda familiar por pessoa deve ser igual ou inferior a meio salário mínimo. Essa condição é verificada com base nas informações de rendimento que foram declaradas pela família no Cadastro Único.

Outros Critérios

Além da moradia e da renda, é indispensável que a família esteja com a inscrição ativa no CadÚnico e seja avaliada por um profissional da assistência social como estando em situação de insegurança alimentar e nutricional.

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A seleção dos beneficiários do Prato Cheio é feita pela equipe da assistência social, com base nos dados do Cadastro Único e em uma ordem de prioridade para os grupos mais vulneráveis – Crédito: sedes.df.gov.br

Como a seleção dos beneficiários é feita e a importância do CadÚnico

A inclusão de novas famílias no programa Prato Cheio não ocorre de forma automática, apenas com a inscrição no CadÚnico. O processo exige um atendimento técnico e uma avaliação da situação da família.

O interessado deve procurar uma unidade socioassistencial de referência, como o CRAS, para agendar um atendimento. Durante essa avaliação, um profissional da assistência social irá analisar a condição da família com base nos dados do CadÚnico e em uma entrevista, para verificar o enquadramento nos critérios do programa.

Se a família for considerada elegível, ela entra em uma lista de espera. A inclusão efetiva no programa depende da disponibilidade de vagas e de orçamento, e segue uma ordem de prioridade que contempla, primeiramente, grupos como famílias monoparentais chefiadas por mulheres com crianças de 0 a 6 anos, e famílias com pessoas com deficiência ou idosos.

O que fazer se seu nome estiver na lista de aprovados e você não tiver o cartão

Após ser incluída no programa, a família beneficiária pode consultar sua situação no site GDF Social (gdfsocial.brb.com.br). A consulta é feita com o CPF e a data de nascimento do titular.

Se o nome constar na lista de aprovados, o portal irá informar a data a partir da qual o cartão do benefício estará disponível e, principalmente, qual a agência do Banco de Brasília – BRB (novo.brb.com.br) onde ele deve ser retirado.

É fundamental que o beneficiário se atente ao prazo para a retirada e o desbloqueio do cartão, que é de dois meses a contar da data de sua disponibilização. Caso perca esse prazo, o benefício é cancelado, e a família precisará passar por um novo atendimento no CRAS para solicitar a reinclusão no programa.

O que o cartão Prato Cheio permite comprar e onde ele é aceito

O Cartão Prato Cheio funciona como um cartão de débito, mas possui restrições de uso para garantir que o benefício seja utilizado para sua finalidade principal.

Ele é destinado exclusivamente para a compra de produtos do gênero alimentício. O uso do cartão para a aquisição de bebidas alcoólicas, cigarros ou qualquer outro item que não seja de natureza alimentar é proibido e pode levar ao bloqueio do benefício.

O cartão é aceito em uma ampla rede de estabelecimentos comerciais no Distrito Federal que vendem produtos alimentícios, como supermercados, mercearias, padarias e açougues. A utilização do benefício no comércio local é uma forma de fortalecer a economia das comunidades.

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O que fazer se o pagamento de R$ 250 não for depositado no cartão

A falta do depósito mensal de R$ 250 no cartão pode ocorrer por alguns motivos específicos, que devem ser verificados pela beneficiária. A primeira ação é consultar o saldo e o extrato por meio do aplicativo BRB Social ou da central de atendimento do banco.

Uma causa comum para o bloqueio do benefício é o acúmulo de saldo. O crédito depositado no cartão tem validade de 12 meses. Se o valor não for utilizado por um longo período, o sistema pode suspender os novos depósitos preventivamente.

Outra razão para a suspensão é a identificação de alguma irregularidade ou o descumprimento de um dos critérios do programa, o que pode ser detectado por meio do cruzamento de bases de dados. Nesses casos, a beneficiária deve entrar em contato com os canais de atendimento da Sedes para verificar a pendência e regularizar sua situação.

Wilson Spiler

Jornalista e design gráfico, pós-graduado em Marketing Digital. Atualmente sou editor de Home do Lance!, e redator nos sites Pronatec e CadÚnico. Já trabalhei nos mais diversos ramos da comunicação, com atuação em redações como Globo, GloboNews, Video Clipping, e SRZD, onde fui editor-chefe de Esportes e fotógrafo. Também exerci a função de analista de SEO em agências como Rankme e Search Lab, além de vários trabalhos freelancers para empresas como Dimona e Buscapé.

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