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Contribuinte, evite ESTES erros se não quiser cair na malha fina este ano!

O contribuinte que precisa declarar o Imposto de Renda este ano deve tomar cuidado com pequenos detalhes para evitar a malha fina.

A malha fina da Receita Federal é um processo de revisão detalhado das declarações do Imposto de Renda. O sistema cruza informações fornecidas pelos contribuintes com dados de bancos, empresas e prestadores de serviços, identificando possíveis inconsistências.

Quando há divergências, a declaração fica retida para análise, impedindo a restituição até que os erros sejam corrigidos. Esse mecanismo visa coibir fraudes e garantir que os valores declarados estejam corretos.

Para evitar transtornos, os contribuintes devem redobrar a atenção ao preencher suas declarações e manter todos os documentos comprobatórios organizados. Pequenos equívocos podem levar à retenção, gerando dores de cabeça e possíveis penalidades.

Se você vai declarar o IRPF, é bom tomar cuidado: a malha fina pode te pegar.
Se você vai declarar o IRPF, é bom tomar cuidado: a malha fina pode te pegar. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Qual o problema de cair na malha fina?

Ficar retido na malha fina pode trazer diversas consequências negativas, desde a necessidade de retificar a declaração até a aplicação de multas. Quando um erro é identificado, a Receita Federal pode solicitar esclarecimentos ou documentos adicionais para comprovação das informações prestadas.

Enquanto a pendência não for resolvida, o contribuinte fica impedido de receber sua restituição, caso tenha direito a ela. Além disso, dependendo da gravidade da inconsistência, pode haver cobrança de valores adicionais e incidência de juros sobre eventuais impostos devidos.

Em casos mais sérios, cair na malha fina pode resultar em penalidades financeiras. A Receita pode aplicar multas que variam conforme a irregularidade detectada. Se o erro envolver omissão de rendimentos ou tentativa de dedução indevida, a multa pode chegar a 75% do valor devido.

Caso fique comprovada má-fé na tentativa de sonegação, a penalidade pode ser ainda maior. Por isso, é fundamental preencher a declaração com atenção e garantir que todas as informações estejam corretas.

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Como consultar se há algum erro na minha declaração?

Os contribuintes podem verificar se caíram na malha fina acessando o portal e-CAC da Receita Federal. O procedimento é simples: basta entrar no site oficial, fazer login com a conta Gov.br e selecionar a opção de consulta ao Imposto de Renda.

Em seguida, dentro do sistema, há a seção “Pendências de Malha”, onde é possível verificar se há inconsistências na declaração. Caso exista alguma pendência, o contribuinte pode visualizar detalhes sobre o erro e tomar as providências necessárias para corrigir a informação antes de ser notificado oficialmente.

Outra forma de acompanhar o processamento da declaração é por meio do recibo gerado após o envio do documento. Esse comprovante permite conferir o status da análise e identificar possíveis problemas. Para evitar complicações, é recomendável que os contribuintes realizem essa verificação periodicamente.

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Principais erros que levam à malha fina

A malha fina pode ser causada por diversos equívocos no preenchimento da declaração do Imposto de Renda. Pequenos deslizes, como omitir rendimentos ou informar despesas incorretamente, podem ser suficientes para gerar inconsistências. Conhecer os erros mais comuns ajuda a evitá-los e a garantir que a declaração seja processada corretamente.

Erro na declaração de dependentes

Um dos equívocos mais frequentes é a duplicidade na inclusão de dependentes. Muitas vezes, ambos os pais inserem o mesmo dependente em suas declarações, o que gera uma inconsistência no sistema da Receita. Além disso, se o dependente possuir renda própria, como uma bolsa-auxílio de estágio, esses valores devem ser informados corretamente.

Omissões podem levar à retenção da declaração para verificação. Para evitar esse problema, é importante que a família defina antecipadamente qual responsável incluirá o dependente e que todos os rendimentos sejam informados corretamente.

Omissão de rendimentos

Outro erro comum é a omissão de fontes de renda. Muitas pessoas esquecem de declarar aluguéis recebidos, ganhos com investimentos ou até mesmo salários de empregos anteriores. Como as empresas e instituições financeiras enviam essas informações diretamente à Receita Federal, qualquer discrepância pode ser facilmente identificada.

Para evitar problemas, o ideal é reunir todos os informes de rendimentos antes de preencher a declaração. Assim, todas as fontes de renda serão incluídas corretamente, evitando possíveis penalidades.

Dedução indevida de despesas

Muitos contribuintes tentam reduzir o valor do imposto devido informando despesas médicas e educacionais superiores às realmente pagas. A Receita Federal exige comprovação desses gastos e pode solicitar notas fiscais ou recibos.

Se os valores declarados não coincidirem com os registros apresentados, a declaração pode ser retida para análise. Manter os comprovantes organizados e conferir cada despesa antes de incluí-la na declaração é essencial para evitar problemas.

Erros na declaração de investimentos

Declarar investimentos pode ser um desafio para muitos contribuintes, pois exige atenção a detalhes específicos. Operações em bolsa de valores, rendimentos de aplicações financeiras e resgates de fundos devem ser informados corretamente.

Qualquer erro no preenchimento pode levar à retenção da declaração. Para evitar falhas, é recomendável seguir os dados do informe de rendimentos fornecido pela instituição financeira e, em caso de dúvida, buscar orientação especializada.

Falta de acompanhamento do processamento da declaração

Muitos contribuintes enviam a declaração e não acompanham o processamento, deixando de verificar se há pendências ou erros a serem corrigidos. A Receita Federal disponibiliza ferramentas para consulta do status da declaração, permitindo que qualquer problema seja identificado rapidamente.

Verificar regularmente se há inconsistências evita surpresas desagradáveis e possibilita a correção antes que a Receita tome medidas mais rigorosas.

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