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Visitinha do CRAS: nova regra do Bolsa Família permitirá entrevista na casa de beneficiários

Beneficiários do Bolsa Família podem receber visita do CRAS para entrevista domiciliar. Veja como a nova regra vai funcionar e o que deve mudar no benefício.

A visita do CRAS para quem recebe o Bolsa Família tem gerado dúvidas e preocupações entre os beneficiários. As novas regras mudaram a forma como as famílias unipessoais precisam comprovar suas informações, o que tem exigido mais atenção.

Tais visitas domiciliares se tornaram obrigatórias para quem se declara como família de uma pessoa só, o que trouxe questionamentos importantes sobre como funciona o processo de cadastro e atualização em 2025.

Para muitos, a ideia de receber um agente do CRAS em casa soa estranha ou mesmo invasiva. No entanto, a medida busca assegurar que as informações prestadas estejam corretas, eliminando fraudes e garantindo que o benefício chegue só a quem está cumprindo as regras.

Visitinha do CRAS: nova regra do Bolsa Família permitirá entrevista na casa de beneficiários
CRAS pode realizar visita domiciliar para confirmar informações do Bolsa Família! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Por que o CRAS realiza visitas domiciliares?

O Governo Federal adotou a prática das visitas domiciliares para verificar a veracidade das informações prestadas no Cadastro Único. Isso se tornou obrigatório para as famílias unipessoais, ou seja, aquelas que declaram ter apenas uma pessoa no núcleo familiar.

A medida atende a uma recomendação da Controladoria-Geral da União (CGU) e busca evitar cadastros falsos, que vêm sendo comuns nos últimos anos em benefícios sociais como o Bolsa Família.

Durante as visitas, os agentes do CRAS conversam com o responsável pelo cadastro e verificam se as informações estão corretas. Isso inclui confirmar se a pessoa mora sozinha e se a situação declarada condiz com a realidade. A coleta de dados mantém a transparência e bloqueia pagamentos indevidos.

Apesar disso, a mudança não afeta indígenas, quilombolas e moradores de rua, que têm um tratamento diferenciado. Para quem já recebe o benefício, as regras ainda estão sendo definidas, mas o governo sinaliza que pode aplicar o mesmo procedimento no futuro.

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Atualização necessária para milhões de inscritos

Quando o cadastro não está atualizado, o risco de suspensão do benefício é real. Isso acontece porque o governo visa certificar que apenas quem realmente se enquadra nas regras receba o auxílio. Portanto, manter os dados em dia é fundamental para evitar bloqueios.

O processo de atualização deve ser feito no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) mais próximo. Para isso, o beneficiário precisa levar documentos pessoais e comprovantes que comprovem a situação familiar.

Ademais, o atendimento pode ser agendado, dependendo da região, e a orientação é fazer a atualização sempre que houver qualquer mudança na composição familiar ou na renda do grupo.

As visitas também têm o papel de orientar as famílias sobre como manter o cadastro regular e evitar cortes. Então, é importante receber os agentes com tranquilidade e fornecer as informações solicitadas.

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Cumpra as regras e mantenha Bolsa Família ativo

Para manter o benefício do Bolsa Família ativo, é preciso cumprir algumas regras básicas que envolvem a área de saúde e educação. As crianças devem estar matriculadas na escola e manter a frequência exigida, enquanto gestantes precisam realizar o pré-natal e manter a vacinação em dia.

Além das condicionalidades mencionadas, todas as atualizações cadastrais devem ser feitas no CRAS, principalmente quando houver alteração na renda ou no número de moradores.

O governo alerta que falhas na atualização podem resultar na suspensão ou até no cancelamento do auxílio. Para não ter problemas, mantenha os documentos organizados e atualize sempre que necessário. A qualquer sinal de inconsistência, agentes podem entrar em contato para realizar uma visita domiciliar.

Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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