Nova funcionalidade da Uber busca facilitar a vida de quem está sem bateria ou prefere não usar o smartphone na rua.
Pedir um carro por aplicativo se tornou algo tão comum que a gente nem imagina sair de casa sem o celular. Mas quem nunca passou pelo sufoco de ver a bateria acabar justamente na hora de voltar para casa ou enfrentar aquele sinal de internet que simplesmente não funciona?
Pensando nessas situações que todo mundo já viveu, a Uber está trazendo novidades para 2026 que prometem mudar a forma como interagimos com o serviço. A ideia é permitir que o passageiro consiga solicitar uma viagem mesmo sem estar com o aparelho em mãos.
Essa mudança é um alívio, especialmente para quem viaja muito ou costuma frequentar grandes eventos. Afinal, a dependência total do smartphone pode ser um problema em momentos de pressa ou falta de segurança em locais públicos.
O foco da empresa é tornar o transporte cada vez mais acessível e democrático. Ao remover a barreira do celular, a plataforma consegue atender perfis diferentes de usuários, incluindo aqueles que ainda têm certa dificuldade com a tecnologia digital.
As novas soluções estão sendo testadas e implementadas gradualmente, mostrando que o futuro da mobilidade urbana passa por ser mais simples e menos dependente de uma única tela.
Totens de autoatendimento em pontos estratégicos
Uma das grandes apostas para possibilitar o pedido de viagens sem o smartphone são os totens de autoatendimento. Esses terminais físicos estão sendo instalados em locais de grande circulação, como aeroportos, rodoviárias e grandes centros comerciais.
O funcionamento é bem parecido com o que já vemos em redes de fast-food. O usuário chega ao totem, informa o destino, escolhe a categoria do veículo — como UberX ou Comfort — e finaliza a solicitação ali mesmo na tela gigante.
Para quem está desembarcando em uma cidade nova e está sem chip local ou bateria, essa é a salvação. O totem fornece todas as informações do motorista, a placa do carro e o local exato da espera, imprimindo ou exibindo um código para identificação.
Essa tecnologia traz mais conforto e organização, já que o passageiro pode esperar em áreas internas climatizadas até que o carro esteja posicionado para o embarque. É uma facilidade prática que agiliza o fluxo em lugares onde o sinal de internet costuma falhar.
Integração com outros dispositivos e parcerias
Além dos terminais fixos, a Uber está expandindo o uso do seu serviço para outros dispositivos inteligentes. Em 2026, a integração com relógios inteligentes (smartwatches) e até assistentes de voz em estabelecimentos parceiros deve se tornar mais comum.
Imagine estar em um restaurante ou hotel e solicitar um carro apenas falando com um dispositivo na recepção ou usando um comando de voz. Essa conectividade fluida permite que a experiência de pedir um transporte seja integrada ao ambiente onde você está.
Alguns hotéis já começam a oferecer telas exclusivas para seus hóspedes chamarem carros da plataforma sem precisar baixar o aplicativo ou usar dados móveis próprios. Isso cria uma rede de suporte que garante que o cliente sempre terá uma opção de saída segura.
Essa estratégia também ajuda motoristas, que passam a ter pontos de coleta mais previsíveis e sinalizados. Para o usuário, é a tranquilidade de saber que, mesmo se o celular for esquecido ou quebrar, o caminho de volta está garantido.
Formas de pagamento fora do aplicativo
Uma dúvida comum quando se fala em pedir Uber sem celular é: como pagar a conta? A empresa tem trabalhado para que o pagamento possa ser feito de formas alternativas aos cartões já cadastrados no perfil digital.
Nos totens, por exemplo, é possível realizar o pagamento via cartão de débito ou crédito diretamente na máquina, ou até mesmo através de Pix, gerando um código na tela. Isso dá autonomia para quem não quer ou não pode usar o método de pagamento padrão do app naquele momento.
O pagamento em dinheiro também continua sendo uma opção em muitas cidades, onde o passageiro acerta o valor diretamente com o motorista ao final da corrida. Essa flexibilidade é fundamental para que o serviço funcione para todos os bolsos e situações.
Ter opções variadas de pagamento evita que o passageiro fique “preso” a uma única forma de quitação, o que é excelente para emergências. Assim, a plataforma se adapta à necessidade do cliente, e não o contrário.
Segurança e identificação do passageiro
A segurança é sempre um ponto crítico, e pedir uma viagem sem o celular exige camadas extras de cuidado. Para garantir que o motorista está pegando a pessoa certa, a Uber aprimorou o sistema de códigos de verificação (PIN).
Ao solicitar a viagem pelo totem ou dispositivo parceiro, o usuário recebe uma senha numérica. O motorista só consegue iniciar a viagem depois que o passageiro informar esse código corretamente, garantindo que ninguém entre no carro errado por engano.
Além disso, as informações do motorista, como foto e modelo do veículo, são exibidas de forma clara nos terminais. Isso permite que o passageiro identifique o carro com segurança, mesmo sem ter o aplicativo aberto para conferir o mapa em tempo real.
Essas medidas protegem ambos os lados da moeda. O motorista tem a certeza de quem está transportando, e o passageiro tem a garantia de que está em um veículo oficial e monitorado pela plataforma durante todo o trajeto.
O impacto para o público idoso e turistas
Para os idosos, que às vezes sentem dificuldade em lidar com letras pequenas e menus complexos dos smartphones, o totem e a assistência física são um grande avanço. A tela maior e a interface simplificada tornam o processo muito mais intuitivo.
Já para os turistas, especialmente os estrangeiros que acabaram de chegar e ainda não configuraram seus celulares, essa novidade elimina o estresse do desembarque. Poder resolver o transporte logo na saída do portão de desembarque traz uma sensação de acolhimento.
A tecnologia, quando bem aplicada, serve para incluir pessoas. Ao oferecer alternativas ao aplicativo tradicional, a Uber se posiciona como um serviço essencial de infraestrutura urbana, quase como um transporte público de alta eficiência.
Em 2026, a tendência é que essas facilidades se espalhem por cada vez mais cidades brasileiras. O importante é saber que, se o seu celular te deixar na mão, a tecnologia de transporte já encontrou um jeito de não te deixar parado.
