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Adeus BPC, olá aposentadoria! Saiba o que é preciso para fazer transição de benefícios

Beneficiários do BPC podem mudar para a aposentadoria e obter mais vantagens. Entenda o que é necessário para fazer essa transição com segurança.

Muitos beneficiários do BPC podem não saber, mas existe uma oportunidade de transição para a aposentadoria do INSS, trazendo benefícios extras. Essa mudança pode representar uma boa chance de aumentar a estabilidade financeira e receber novos direitos, como o 13º salário e a pensão por morte.

Como muitos já sabem, o benefício de assistência social é destinado a pessoas com 65 anos ou mais, ou com deficiência, que possuem renda familiar per capita abaixo de 1/4 do salário mínimo. Atualmente, com o piso nacional em R$ 1.518, a renda máxima permitida é de R$ 379,50 por pessoa.

Apesar de ser importante para quem não tem como contribuir para o INSS, o BPC não oferece benefícios adicionais, como o 13º salário, pensão por morte ou aumento na renda ao longo do tempo. No entanto, a migração para a aposentadoria pode mudar essa situação, oferecendo vantagens consideráveis.

Adeus BPC, olá aposentadoria! Saiba o que é preciso para fazer transição de benefícios
Beneficiários do BPC que cumprem as regras podem solicitar aposentadoria e aproveitar diversas vantagens! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Requisitos para realizar a transição de benefícios

A transição do BPC para a aposentadoria exige que o beneficiário do BPC atenda a alguns requisitos. Para a aposentadoria por idade, o trabalhador deve ter 65 anos, se for homem, ou 62 anos, se for mulher, e deve comprovar pelo menos 15 anos de contribuição ao INSS.

Já a aposentadoria por invalidez pode ser solicitada por aqueles que possuem incapacidade permanente, e, nesse caso, é necessário passar por uma perícia médica para confirmar a condição incapacitante para o trabalho.

Além disso, mesmo que o beneficiário do BPC já tenha recebido o benefício assistencial, ele pode ter contribuições anteriores ao INSS, que devem ser verificadas no site Meu INSS. Esse histórico de trabalho pode ser usado para aumentar o tempo de contribuição e melhorar o valor da aposentadoria.

A transição pode ser feita de forma simples, com o auxílio do INSS, por meio de um agendamento no site Meu INSS ou pelo telefone 135. O processo requer a apresentação de documentos, como RG, CPF e comprovantes de contribuição, além de realizar a perícia médica, se necessário.

Saiba mais: INSS libera calendário BPC de abril e confirma quando cada beneficiário vai receber

Vantagens de migrar do BPC para a aposentadoria

A transição para a aposentadoria traz benefícios consideráveis. Primeiramente, o direito ao 13º salário representa um bônus no final do ano, que pode ser uma ajuda extra importante para muitas famílias. Já a pensão por morte passa a ser uma vantagem para os dependentes do beneficiário.

Além disso, a aposentadoria pode resultar em um valor mensal muito maior do que o BPC, com base no tempo de contribuição ao INSS. A fórmula de cálculo leva em consideração as contribuições feitas ao longo dos anos, o que pode garantir uma renda superior ao salário mínimo.

Desse modo, a aposentadoria oferece mais segurança financeira, já que não depende da condição da renda familiar, ao contrário do BPC, que pode ser suspenso se houver mudanças na renda familiar do beneficiário.

A migração do BPC para a aposentadoria é uma excelente oportunidade para melhorar a qualidade de vida e obter mais benefícios, além de segurança financeira. Para aqueles que ainda não começaram esse processo, é importante organizar a documentação e verificar as condições para migrar logo.

Lembre-se de que o BPC, por ser assistencial, oferece um valor fixo mensal de um salário mínimo, mas sem direito a adicionais. Já a aposentadoria, sendo previdenciária, inclui inúmeras vantagens, além de possibilitar uma renda maior dependendo do tempo de contribuição.

Veja também: Reversão de aposentadoria por invalidez: o que é e como funciona

Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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