Bolsa Família

Pode trabalhar e receber o Bolsa Família ao mesmo tempo? Veja o que diz o programa em 2025

Em 2025, é possível trabalhar e seguir no Bolsa Família por até 12 meses. Veja as regras e quem tem direito a essa transição.

Muitas famílias têm medo de perder o Bolsa Família ao conseguir um trabalho. Essa preocupação é comum, principalmente quando a renda começa a melhorar mesmo que de forma temporária. Pensando nisso, o governo federal atualizou as regras do programa em 2025. A intenção é permitir que quem consiga uma renda maior continue recebendo parte do benefício por um tempo.

Essa mudança ajuda a evitar que as famílias parem de buscar uma renda melhor por medo de ficar sem o auxílio. Com as novas regras, é possível manter o benefício por até 12 meses mesmo após conseguir um trabalho. Esse novo período é chamado de “regra de proteção”. Ele funciona como uma ponte para ajudar a família a se adaptar sem perder tudo de uma vez.

Agora, quem estiver com uma renda per capita entre R$ 218 e R$ 706 pode continuar no programa. A pessoa vai receber metade do valor que teria direito, desde que mantenha o cadastro atualizado. Além disso, a regra serve para quem está em vulnerabilidade e teve um aumento temporário de renda, como no caso de empregos informais ou trabalhos por conta própria.

Essa nova política tem o objetivo de incentivar a formalização do trabalho. Ela também ajuda as famílias a terem mais segurança para buscar novas oportunidades. Antes, qualquer aumento de renda podia fazer a família perder o benefício, o que gerava medo e desestímulo.

Pode trabalhar e receber o Bolsa Família ao mesmo tempo
O Bolsa Família não será cortado imediatamente em caso de trabalho. Conheça as novas regras e como manter o benefício mesmo com renda maior. (Foto: Jeane de Oliveira / www.cadunicobrasil.com.br).

Trabalhar e receber o Bolsa Família ao mesmo tempo: o que você precisa saber

Como funciona a nova regra de permanência no programa?

A regra de proteção permite que a família fique no Bolsa Família por até 12 meses, mesmo que a renda tenha aumentado. Porém, o tempo varia conforme o tipo de renda. Para quem trabalha com carteira assinada, o período de permanência é maior. Já para quem recebe aposentadoria ou pensão, o prazo é menor, geralmente de até 2 meses.

Esse detalhe faz diferença, porque nem todas as rendas são tratadas da mesma forma. Aquelas que são consideradas instáveis, como os bicos e o trabalho informal, dão direito a um tempo maior no programa. Com isso, o governo reconhece que essas rendas podem desaparecer de um mês para o outro, deixando a família novamente em dificuldade.

Além disso, as famílias que tiverem uma pessoa com deficiência e recebem o BPC (Benefício de Prestação Continuada) também podem permanecer por 12 meses com direito a metade do benefício. Essa proteção garante que o suporte financeiro continue mesmo que a situação melhore por um curto período.

Outro ponto importante é que, após sair do programa, a família ainda pode voltar com prioridade se a situação piorar de novo. Basta atualizar o Cadastro Único. Essa prioridade vale por até 36 meses, o que dá mais segurança para quem precisa tentar novas formas de renda.

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O que não mudou nas novas regras do Bolsa Família?

Pode trabalhar e receber o Bolsa Família ao mesmo tempo
Trabalhadores informais podem manter o Bolsa Família mesmo com renda maior. (Foto: Jeane de Oliveira / www.cadunicobrasil.com.br).

Mesmo com essas mudanças, algumas regras continuam iguais. As famílias que já estavam na regra de proteção antes de junho de 2025 podem seguir no programa por até 24 meses, como funcionava antes. Isso garante estabilidade para quem já estava em transição.

Também continua obrigatório manter as informações do Cadastro Único atualizadas. Qualquer mudança na renda, composição familiar ou endereço deve ser informada ao CRAS o quanto antes. Se os dados estiverem desatualizados, o benefício pode ser bloqueado ou até cancelado.

Além disso, as obrigações com saúde e educação seguem valendo normalmente. Isso inclui a frequência escolar de crianças e adolescentes e o acompanhamento nutricional e de vacinação. Mesmo trabalhando, a família precisa seguir todas as regras para continuar no programa sem problemas.

Essa atualização nas regras mostra que é possível buscar uma renda melhor e, ao mesmo tempo, continuar com apoio do governo por um período. Isso ajuda a reduzir o medo que muitas famílias sentiam ao tentar melhorar de vida.

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