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Trabalhadores podem sacar até R$ 3.000 do PIS/Pasep via Pix em 2025; veja quem tem direito

Herdeiros também podem solicitar valores esquecidos no fundo, com pagamento feito de forma rápida e digital.

O governo federal liberou, em 2025, o saque de valores esquecidos no Fundo PIS/Pasep, com possibilidade de retirada de até R$ 3.000 por trabalhador. A grande novidade é que o pagamento agora pode ser feito via Pix, trazendo mais agilidade e menos burocracia para milhões de brasileiros.

A medida inclui não apenas quem trabalhou com carteira assinada entre 1971 e 1988, mas também os herdeiros legais de segurados já falecidos. O novo sistema, totalmente digital, permite fazer consultas e solicitar o saque em poucos minutos, sem precisar enfrentar filas ou deslocamentos.

O que é o Fundo PIS/Pasep

Criado na década de 1970, o Fundo PIS/Pasep tinha o objetivo de devolver aos trabalhadores parte dos lucros das empresas públicas e privadas. Cada trabalhador tinha uma conta vinculada, onde os depósitos eram realizados até 1988.

Com a Constituição daquele ano, o modelo foi alterado e os recursos passaram a ser direcionados ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), responsável pelo abono salarial e seguro-desemprego. No entanto, muitos brasileiros nunca sacaram o saldo acumulado até 1988, e esse valor continua disponível até hoje.

Quem pode sacar os valores

O direito ao saque vale para:

  • trabalhadores do setor privado (PIS) e setor público (Pasep) que atuaram entre 1971 e 1988;
  • aposentados e inativos que ainda não retiraram o saldo;
  • herdeiros de beneficiários falecidos, mediante apresentação de documentos que comprovem a herança.

No caso dos herdeiros, o valor pode ser dividido entre os sucessores, conforme a legislação vigente.

Valor disponível para cada beneficiário

O saldo médio previsto em 2025 é de R$ 2.300, mas em alguns casos pode chegar a R$ 3.000. Esse cálculo inclui o montante original acrescido de correções monetárias ao longo dos anos.

A quantia exata depende da contribuição individual registrada em conta vinculada durante o período de vigência do fundo.

Como consultar se há saldo disponível

A consulta pode ser feita de forma digital, utilizando apenas CPF e data de nascimento. O sistema informa imediatamente se existe saldo disponível e oferece orientações para solicitar o saque.

Também é possível verificar os registros pelo número do PIS ou Pasep, o que pode ser encontrado em antigas carteiras de trabalho ou nos extratos bancários da época.

Como solicitar o saque pelo Pix

Com a modernização, o trabalhador (ou herdeiro) pode receber diretamente via Pix, sem precisar ir a uma agência bancária. O procedimento é simples:

  1. Acessar a plataforma oficial de consulta;
  2. Inserir os dados pessoais para validação;
  3. Confirmar a opção de saque via Pix;
  4. Informar a chave Pix vinculada ao CPF;
  5. Finalizar o pedido e aguardar o depósito.

O pagamento é feito em até cinco dias úteis, desde que não haja inconsistências nos dados informados.

Documentos necessários

Para trabalhadores:

  • documento oficial com foto;
  • CPF;
  • carteira de trabalho com vínculos entre 1971 e 1988;
  • número do PIS/Pasep (se disponível).

Para herdeiros:

  • documento oficial com foto e CPF;
  • certidão de óbito do trabalhador;
  • documentos que comprovem a condição de herdeiro, como inventário, alvará judicial ou escritura pública de partilha.

Atenção aos golpes

Golpistas têm se aproveitado da liberação dos valores para aplicar fraudes. Por isso, os órgãos oficiais recomendam:

  • nunca fornecer dados pessoais por telefone ou redes sociais;
  • não clicar em links de mensagens suspeitas;
  • fazer consultas e solicitações apenas pelos canais oficiais do governo;
  • desconfiar de qualquer pedido de pagamento antecipado para liberação do saque.

Vantagens do pagamento via Pix

Antes, o processo de retirada envolvia agências, formulários e espera em filas. Agora, com o recebimento via Pix, a operação é quase imediata.

Outro ponto positivo é a centralização no CPF, que reduz riscos de duplicidade e proporciona mais segurança. Além disso, quem utiliza bancos digitais também tem acesso facilitado ao pagamento.

O que acontece se o saque não for feito

Os valores permanecem disponíveis por tempo indeterminado, mas o governo estuda a possibilidade de, no futuro, transferir para os cofres públicos as quantias sem movimentação.

Para evitar perder definitivamente esse direito, trabalhadores e herdeiros devem realizar a consulta e o saque o quanto antes.

Se o valor não for creditado dentro do prazo previsto, é recomendável:

  • verificar o status do pedido no sistema;
  • confirmar se a chave Pix foi informada corretamente;
  • solicitar uma nova tentativa de saque com dados corrigidos.

Em caso de dificuldade persistente, o atendimento presencial também é uma opção.

Janaína Silva

Amante da leitura desde sempre, encontrei nas palavras um refúgio e uma forma poderosa de expressão. Escrever é, para mim, uma paixão que se renova a cada página, a cada história contada. Gosto de transformar ideias em textos que tocam, informam e inspiram. Entre livros, pensamentos e emoções, sigo cultivando o prazer de comunicar com autenticidade.

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