Mais uma rodada de pagamentos do Bolsa Família é confirmada! Confira quem deve receber R$ 600 + R$ 150
A Caixa Econômica Federal inicia, nesta quarta-feira, 19 de junho, o pagamento da parcela de junho do novo Bolsa Família para beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 3.
O valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas com os adicionais previstos pelo programa, o valor médio recebido pelas famílias sobe para R$ 683,75.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o programa vai alcançar 20,84 milhões de famílias neste mês, representando um investimento de R$ 14,23 bilhões do Governo Federal.
Este esforço visa não apenas a assistência imediata, mas também a promoção de uma segurança financeira contínua para milhões de brasileiros que dependem desse apoio governamental.
Detalhes sobre os benefícios adicionais
Além do valor básico de R$ 600, os beneficiários do Bolsa Família podem receber até três adicionais, conforme a composição familiar.
O Benefício Variável Familiar Nutriz, por exemplo, paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses, garantindo a alimentação adequada dos recém-nascidos.
Outro adicional de R$ 50 é destinado a famílias com gestantes e filhos entre 7 e 18 anos. Já as famílias com crianças de até seis anos recebem um adicional de R$ 150.
Com esses adicionais, muitas famílias conseguem um valor médio superior a R$ 600, chegando a R$ 683,75 em média.
Os pagamentos seguem o modelo tradicional do Bolsa Família, ocorrendo nos últimos dez dias úteis de cada mês.
Beneficiários podem consultar informações sobre datas de pagamento, valor do benefício e composição das parcelas pelo aplicativo Caixa Tem, que permite acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Novas regras e integração com o Cadastro Único
Uma mudança significativa neste ano foi a remoção do desconto do Seguro Defeso para os beneficiários do Bolsa Família. O Seguro Defeso é um benefício pago a pescadores artesanais que precisam interromper suas atividades durante a piracema.
Esta alteração foi implementada pela Lei nº 14.601/2023, que restaurou o programa Bolsa Família, substituindo o Auxílio Brasil.
Desde julho do ano passado, os dados do Bolsa Família foram integrados ao Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Esta integração resultou na exclusão de cerca de 170 mil famílias do programa neste mês, devido à renda superior às regras estabelecidas.
O CNIS possui mais de 80 bilhões de registros administrativos que incluem informações sobre renda, vínculos de emprego formal e benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Por outro lado, 200 mil novas famílias foram incluídas no Bolsa Família em junho, graças à política de busca ativa baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas). Essa busca ativa se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao benefício, mas que ainda não estavam cadastradas.
Regra de Proteção e Auxílio Gás
Atualmente, cerca de 2,58 milhões de famílias estão protegidas pela Regra de Proteção do programa.
Em vigor desde junho do ano passado, essa regra permite que famílias que melhoraram sua renda recentemente continuem a receber 50% do benefício por até dois anos, desde que a renda per capita não ultrapasse meio salário mínimo. Para essas famílias, o valor médio do benefício ficou em R$ 370,54.
Além do Bolsa Família, o Auxílio Gás também será pago nesta terça-feira às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 3.
O valor do benefício foi mantido em R$ 102, refletindo as recentes reduções no preço do botijão de gás de 13 quilos.
Este programa beneficia cerca de 5,8 milhões de famílias e tem duração prevista até o fim de 2026.
Para ser elegível ao Auxílio Gás, é necessário estar inscrito no Cadastro Único e ter pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
A lei que criou o programa dá preferência à mulher responsável pela família, especialmente aquelas que são vítimas de violência doméstica.
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A continuidade e a expansão dos benefícios sociais demonstram o compromisso do Governo Federal com a redução da pobreza e a promoção do bem-estar das famílias brasileiras.
Com essas medidas, milhões de cidadãos inscritos no Cadastro Único têm acesso a uma renda básica que contribui para a segurança alimentar e a inclusão social.
