Saiba como o seu dinheiro rende automaticamente na conta digital, qual o principal indexador usado e como a rentabilidade se compara à tradicional poupança.
A conta digital do Nubank oferece rendimento diário de 100% do CDI, mas a regra para que o valor seja creditado é o detalhe que você precisa conhecer.
Ter uma conta digital virou rotina para a maioria dos brasileiros. E o Nubank se destacou muito ao oferecer algo simples: o dinheiro que fica parado na conta rende automaticamente, sem que você precise fazer um investimento formal.
Em 2025, essa facilidade continua sendo um dos grandes atrativos da conta. No entanto, o sistema de rendimento do Nubank tem uma regra específica que confunde muita gente: o famoso prazo dos 30 dias.
Entender esse mecanismo é fundamental para que você saiba exatamente quando e quanto o seu dinheiro está rendendo. Afinal, a ideia é que a sua reserva de emergência ou o saldo do dia a dia não fiquem parados, perdendo poder de compra.
O rendimento da conta é atrelado ao CDI, um índice de referência no mercado financeiro que costuma ser muito próximo à taxa Selic, a taxa básica de juros do Brasil.
Com a Selic em um patamar mais elevado, como tem acontecido em 2025, o rendimento da conta se torna ainda mais atraente, superando de longe a rentabilidade da poupança tradicional.
A regra dos 30 dias: a chave do rendimento
A principal característica do rendimento da conta Nubank é a regra dos 30 dias. O dinheiro que você deposita só começa a render de fato a partir do 31º dia após o depósito.
Parece estranho, mas funciona assim: quando o seu dinheiro completa 30 dias na conta (ou na função “Dinheiro Guardado”), o rendimento referente a todos esses 30 dias é liberado de uma só vez.
A partir desse momento, o valor passa a render diariamente. É como se o Nubank esperasse o primeiro mês para te pagar o rendimento de todo o período, incluindo o mês inicial, e dali para frente ele rende dia após dia.
Se você sacar o dinheiro antes do 31º dia, ele não gera nenhum rendimento. Por isso, essa regra estimula o cliente a manter o valor na conta por pelo menos um mês, garantindo a rentabilidade.
O que é o CDI e por que ele importa
O rendimento da conta é de 100% do CDI. Mas o que isso significa na prática? O CDI, ou Certificado de Depósito Interbancário, é a taxa que os bancos usam para emprestar dinheiro uns aos outros por um curtíssimo prazo.
Essa taxa serve de referência para a maioria dos investimentos de Renda Fixa e é sempre muito próxima da Taxa Selic. Por exemplo, se a Selic estiver em 15% ao ano, o CDI estará em algo próximo a 14,9% ao ano.
Quando o Nubank diz que seu dinheiro rende 100% do CDI, ele garante que seu rendimento será compatível com o mercado de Renda Fixa mais seguro e líquido, como um CDB de liquidez diária.
Essa rentabilidade é sempre superior à da poupança, que, com a Selic alta, rende apenas 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR). Mesmo com a incidência de Imposto de Renda no rendimento do Nubank, ele ainda é mais vantajoso.
Imposto de Renda e segurança
É importante saber que o rendimento da conta Nubank tem a incidência do Imposto de Renda (IR). Isso é normal e acontece em praticamente todos os investimentos de Renda Fixa, como CDBs e Tesouro Direto.
A cobrança do IR segue a tabela regressiva, que beneficia quem deixa o dinheiro por mais tempo. Quanto mais tempo o dinheiro fica rendendo, menor é a alíquota do imposto cobrado.
Por exemplo, se você saca o rendimento em menos de seis meses, a alíquota é de 22,5%. Se deixar por mais de dois anos, ela cai para 15%, que é a alíquota mínima.
Outro ponto que traz tranquilidade é a segurança. O dinheiro que você deixa na conta ou nas “Caixinhas” do Nubank é aplicado em Títulos Públicos Federais ou em RDBs (Recibos de Depósito Bancário) que contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
O FGC cobre valores de até R$ 250 mil por CPF e por instituição, o que oferece a mesma proteção que a poupança tradicional.
Com a facilidade de Pix e a liquidez imediata, o rendimento da conta se torna a solução ideal para quem quer um retorno acima da poupança, sem abrir mão da praticidade de ter o dinheiro disponível a qualquer momento.
