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Renda mensal vitalícia do BPC pode ser concedida a grupo exclusivo; saiba como fazer o pedido

Renda mensal vitalícia do BPC é paga para quem comprovar baixa renda e limitações. Veja quais documentos apresentar e como pedir pelo INSS.

A renda mensal vitalícia do BPC pode ser solicitada por um grupo específico de pessoas. O benefício é pago mensalmente pelo INSS e tem valor equivalente a um salário mínimo. Ele é destinado a quem vive com renda familiar baixa e comprova limitações no dia a dia.

Famílias com pessoas autistas podem contar com esse apoio, desde que cumpram os critérios exigidos por lei. A comprovação médica e a análise da renda são obrigatórias no processo. Sem esses documentos, o pedido pode ser negado.

Segundo o INSS, o benefício não depende de contribuição anterior. Isso o diferencia das aposentadorias e pensões. Por se tratar de assistência social, ele está disponível mesmo para quem nunca trabalhou com carteira assinada.

Renda mensal vitalícia do bpc.
Renda mensal vitalícia do BPC pode ser liberada para autistas. Benefício depende de laudos atualizados, renda familiar e inscrição no Cadastro Único. (Foto: Jeane de Oliveira / www.cadunicobrasil.com.br).

Quem pode receber a renda mensal vitalícia do BPC?

Para ter acesso ao benefício, o primeiro critério é a renda per capita familiar. Cada pessoa da casa deve viver com no máximo um quarto do salário mínimo. Se a renda ultrapassar esse valor, o pedido será indeferido.

Além disso, o autismo precisa trazer limitações relevantes para a vida diária. Dificuldades para se comunicar, interagir ou realizar tarefas simples pesam na avaliação. Essas informações devem estar descritas em laudos médicos detalhados.

A avaliação do INSS leva em conta tanto a condição de saúde quanto a realidade social da família. Uma perícia médica e uma análise social são agendadas após o pedido. A decisão depende da combinação desses dois relatórios.

Aproveite e confira:

Documentos obrigatórios para fazer o pedido

Antes de solicitar o benefício, a família deve se inscrever no Cadastro Único. Esse cadastro é feito no CRAS e precisa estar ativo e atualizado. Sem ele, o sistema do INSS bloqueia o processo.

Na hora do atendimento, é necessário apresentar documentos como CPF, RG e comprovante de residência. Além disso, todos os membros da família precisam comprovar a renda. O INSS solicita cópias dos salários, benefícios ou qualquer outra fonte de renda.

Os laudos médicos devem estar recentes e assinados por profissionais de saúde. Também é importante incluir relatórios de psicólogos, fonoaudiólogos ou terapeutas. Quanto mais claro estiver o quadro clínico, maior a chance de aprovação.

Onde e como fazer a solicitação do BPC?

O pedido pode ser feito pelo aplicativo Meu INSS, pelo site oficial (https://www.meu.inss.gov.br/) ou pelo telefone 135. Quem preferir pode agendar atendimento presencial em uma agência da Previdência. A opção mais rápida é o canal digital, quando a documentação está completa.

Após a solicitação, o sistema gera uma convocação para a perícia médica. Em seguida, é feita a avaliação social com assistente social do INSS. Com os dois laudos prontos, o pedido segue para análise final.

Se for aprovado, o valor é depositado diretamente na conta indicada. O benefício não dá direito ao 13º salário e não conta como tempo de contribuição. No entanto, pode ser acumulado com auxílios estaduais e municipais.

Outros benefícios possíveis para autistas

Quem contribuiu para o INSS pode ter direito ao auxílio-doença, aposentadoria por invalidez ou por tempo reduzido. Nesses casos, o autismo precisa causar incapacidade de trabalho. Esses benefícios exigem contribuições anteriores e também passam por perícia.

Já o BPC não pode ser somado a aposentadorias ou pensões do INSS. A exceção é quando o autista é dependente de alguém que recebe outro benefício. Nessa situação, a renda familiar é recalculada para avaliar o direito.

A recomendação é que as famílias busquem ajuda de um advogado ou defensor público, principalmente em casos de negativa. Isso aumenta a chance de apresentar os documentos certos. Recorrer à Justiça é possível quando o pedido é recusado de forma indevida.

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