Tenho direito ao Bolsa Família? Confira lista de regras para acessar R$ 600 mensais
Famílias com renda de até R$ 218 por pessoa podem ter direito ao Bolsa Família; descubra outros critérios para receber os R$ 600 mensais e benefícios adicionais.
Nos últimos dias, milhares de famílias brasileiras voltaram suas atenções para o calendário do programa que há anos serve como apoio financeiro mensal. Com a chegada do fim de maio, a Caixa iniciou uma nova rodada de pagamentos para quem está cadastrado e cumpre os critérios estabelecidos.
Enquanto boa parte dos beneficiários segue o cronograma tradicional, outros já conseguiram movimentar o valor antes do previsto. Isso ocorre em cidades que enfrentam problemas graves, como enchentes ou deslizamentos, onde o governo libera o dinheiro de forma adiantada para facilitar o acesso.
Em meio a essa rotina, muitas dúvidas surgem: quem pode receber? Quanto vem no pagamento? Quando o valor cai na conta? A seguir, vamos explicar os principais pontos da nova etapa do programa e as regras atualizadas.

Calendário e valores atualizados do Bolsa Família
O depósito da parcela de maio começou no dia 19 para quem tem o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 1. Nos dias seguintes, o valor será liberado conforme a ordem do dígito final do NIS, sempre em dias úteis. A rodada termina no dia 30, com o pagamento dos beneficiários de NIS final zero.
Em situações específicas, como em cidades com decreto de calamidade ou emergência reconhecido pelo governo federal, o pagamento ocorre de forma antecipada. Nessas localidades, o valor do Bolsa Família fica disponível logo no primeiro dia da liberação, sem depender do número do NIS.
O valor base continua em R$ 600, mas o programa pode incluir adicionais conforme a composição familiar. Famílias com crianças de até seis anos recebem mais R$ 150. Para gestantes, o valor adicional é de R$ 50, assim como para jovens de sete a dezoito anos.
Vale ressaltar que mães com bebês de até seis meses recebem um auxílio de R$ 50 durante seis meses, voltado para alimentação e sustento do recém-nascido, que precisa de vários cuidados.
Veja também: Aumento no Bolsa Família? Veja o que disse Haddad sobre a possível mudança no benefício
Quem pode participar do programa social
O programa é voltado a famílias em situação de vulnerabilidade. Para ter acesso, o núcleo familiar deve ter renda de até R$ 218 por pessoa e estar inscrito no Cadastro Único, que reúne informações de cidadãos atendidos por programas sociais.
O cadastro deve estar atualizado, pois dados incorretos ou antigos podem causar bloqueios. Essa tem sido a causa de várias pessoas perderem acesso ao Bolsa Família, apenas por não terem atenção.
Mesmo quem já recebe o benefício deve acompanhar o cadastro periodicamente. Caso o governo solicite uma revisão, é preciso comparecer ao CRAS mais próximo e apresentar os documentos da família. Esse cuidado evita atrasos no pagamento e suspensões por falta de atualização.
Além da renda, o governo verifica outros critérios, como número de dependentes, escolaridade das crianças e carteira de vacinação em dia. As famílias que não cumprem essas exigências podem ser convocadas para prestar esclarecimentos.
Saiba mais: Confirmado! Bolsa Família de maio chega com mudança nos pagamentos extras e nova forma de distribuição
Onde sacar o valor e como movimentar o benefício
A Caixa libera o valor nas contas digitais do aplicativo Caixa Tem, criado para facilitar o acesso de quem não tem conta bancária. Pelo app, é possível pagar contas, fazer Pix, transferências ou sacar o valor em caixas eletrônicos, lotéricas e correspondentes da Caixa.
Quem possui cartão cidadão também pode fazer o saque diretamente nos terminais. Para quem perdeu o cartão ou não tem acesso ao aplicativo, é possível emitir uma nova senha e movimentar o valor com um documento de identificação.
Em situações de emergência, o CRAS pode emitir uma declaração para permitir o saque. O Centro de Referência de Assistência Social também fica aberto para retirada de dúvidas e atualização de dados.
O aplicativo Bolsa Família também permite consultar a data de pagamento, o valor exato do depósito e outras informações sobre o benefício. O uso dos canais digitais ajuda a evitar filas e reduz a necessidade de deslocamentos longos até agências bancárias.
Veja também: Atenção, beneficiários! Bolsa Família tem nova regra de renda para continuar recebendo
Apoio em situações emergenciais
Para as famílias que moram em cidades atingidas por enchentes, deslizamentos ou outras situações graves, o governo adotou medidas para facilitar o acesso ao benefício. O pagamento chega antes do previsto e os prazos de atualização cadastral ficam suspensos temporariamente.
Essa decisão busca evitar que as famílias percam o valor por não conseguirem cumprir prazos ou apresentar documentos. Durante o período de calamidade, basta ter o nome ativo no Cadastro Único e morar em uma das cidades reconhecidas por decreto federal.
Ao todo, sete estados possuem cidades com pagamento antecipado neste mês. A lista inclui municípios do Piauí, Amazonas, Roraima, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Sergipe. Em todas essas regiões, as famílias já conseguem sacar o valor desde o primeiro dia útil da liberação.
Como manter o benefício ativo
Para seguir recebendo o Bolsa Família todos os meses, o responsável familiar deve ficar atento ao calendário e manter os dados sempre atualizados. Em caso de mudanças, como nascimento de filhos, mudança de endereço ou nova renda, é necessário atualizar o Cadastro Único no CRAS.
A frequência escolar dos menores e a carteira de vacinação também fazem parte das exigências. O não cumprimento dessas regras pode levar a cortes ou suspensões. Por isso, a orientação é consultar com frequência os canais oficiais e buscar ajuda em caso de dúvida.
Com o pagamento em dia e o cadastro regular, o programa segue como uma das principais formas de apoio financeiro para quem mais precisa no país. Cada parcela representa mais do que dinheiro na conta: é comida na mesa, cuidado com os filhos e um pouco mais de tranquilidade no fim do mês.