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Auxílio aluguel: saiba quem tem direito e como funciona esse benefício do governo

Auxílio aluguel é benefício pouco conhecido dos brasileiros, mas pode ajudar várias famílias a seguirem em suas residências; entenda agora quem consegue solicitar

Morar com dignidade segue como um dos maiores desafios enfrentados por quem vive em situação de vulnerabilidade. A dificuldade para pagar o aluguel pressiona muitas famílias, que buscam alternativas para manter um teto sobre suas cabeças.

Para evitar que pessoas fiquem desabrigadas nesses cenários, alguns programas sociais oferecem apoio direto. Entre eles, o auxílio aluguel surge como uma ajuda temporária, que pode fazer toda a diferença na vida de quem enfrenta dificuldades para continuar em casa.

Esse tipo de auxílio funciona por tempo limitado, mas oferece uma chance real de reorganizar a vida. A seguir, veja quem pode pedir o benefício, como fazer a solicitação e quais cuidados tomar para não perder o acesso ao recurso.

Auxílio aluguel: saiba quem tem direito e como funciona esse benefício do governo
Auxílio aluguel ajuda pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica no Brasil. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Quem pode pedir o auxílio aluguel e como ele funciona

O problema de conseguir uma moradia digna se agrava em períodos de crise ou em momentos de emergência, como enchentes, desabamentos ou episódios de violência. No Brasil, essas situações têm sido mais comuns do que percebemos.

Nesse sentido, o auxílio aluguel atende pessoas que não conseguem bancar um local para morar, principalmente em situações de emergência. Os governos municipais e estaduais organizam esse benefício, com apoio de suas secretarias de habitação ou de assistência social.

Entre os grupos que podem pedir o auxílio, destacam-se mulheres vítimas de violência, famílias atingidas por desastres naturais, moradores de áreas com risco estrutural e pessoas com renda muito baixa. Nesses casos, o valor do auxílio varia de uma cidade para outra, mas gira entre R$ 400 e R$ 600 por mês.

A ajuda dura um tempo definido. Na maioria dos casos, ela começa com validade de alguns meses e pode ser prorrogada, desde que a família ainda não tenha conseguido outro local para morar. Os assistentes sociais fazem visitas, analisam documentos e decidem se o auxílio continua.

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Como fazer a solicitação do benefício

O primeiro passo é manter o cadastro no CadÚnico em dia. Quem ainda não tem inscrição deve procurar o CRAS mais próximo. Sem esse cadastro, não é possível entrar em nenhum programa social. Depois disso, o interessado deve reunir todos os documentos pedidos pelo município.

Além do RG, CPF, comprovante de residência e renda (ou declaração de ausência de renda), algumas situações exigem documentos extras. Para quem saiu de casa por violência doméstica, por exemplo, será necessário levar medida protetiva ou boletim de ocorrência.

Já famílias desalojadas por enchentes ou desabamentos devem apresentar um laudo da Defesa Civil. Com os papéis em mãos, o interessado pode se dirigir até o CRAS, à prefeitura ou à secretaria de habitação.

Em algumas cidades, o pedido de auxílio aluguel pode ser iniciado pela internet. Depois da entrega da documentação, a equipe técnica analisa o caso e, se aprovar, o valor começa a ser depositado na conta do solicitante.

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Cuidados após receber essa ajuda do governo

No mais, receber o benefício não significa que tudo está resolvido. O período em que a ajuda é paga deve ser usado para buscar estabilidade. A família pode procurar serviços de apoio, programas de recolocação profissional ou cursos de capacitação.

Outro ponto importante é manter o CadÚnico sempre atualizado. Mudanças no número de membros da família, na renda ou no endereço precisam constar no cadastro. Caso contrário, a família corre o risco de perder não só o auxílio aluguel, como também outros benefícios.

O beneficiário também pode acompanhar editais de programas habitacionais, como o Minha Casa Minha Vida, e participar de seleções para conquistar uma casa própria no futuro.

Além disso, muitos não sabem, mas projetos sociais de ONGs ou igrejas costumam oferecer ajuda complementar, como alimentos, apoio jurídico ou acompanhamento psicológico.

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Duração e acompanhamento do programa

A validade do auxílio aluguel muda conforme a cidade. Em São Paulo, por exemplo, a duração inicial é de 12 meses, com possibilidade de renovação por mais 12, se a família ainda estiver em situação de risco. Após esse prazo, os órgãos públicos recomendam que os beneficiários procurem outras formas de apoio.

Durante o recebimento do benefício, a família precisa manter contato com os serviços sociais e seguir as orientações repassadas. A equipe pode pedir atualizações de documentos ou agendar novas visitas técnicas. Cumprir essas etapas ajuda a manter o auxílio ativo até que a situação se resolva.

Com atenção, organização e apoio público, muitas famílias conseguem recomeçar e encontrar caminhos mais seguros. O auxílio aluguel não resolve tudo, mas oferece uma base para que a família consiga se manter de pé em momentos difíceis.

Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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