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Prato Cheio: veja os critérios para receber ajuda alimentar neste ano

O programa Prato Cheio foi criado para garantir o direito à alimentação de famílias que enfrentam insegurança alimentar. A iniciativa faz parte das ações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e busca promover o acesso à alimentação saudável e adequada.

Em 2025, o programa contará com um orçamento de quase R$ 25 milhões, destinados a atender mais de 100 mil famílias. A ajuda ocorre por meio do Cartão Prato Cheio, que disponibiliza crédito mensal para a compra de alimentos.

O auxílio tem duração de nove meses e pode ser solicitado por pessoas que atendam aos critérios estabelecidos por lei. Entre os requisitos estão a renda per capita, a situação de vulnerabilidade e o cadastro em sistemas de assistência social.

O cartão bancário é emitido pelo Banco de Brasília – BRB (novo.brb.com.br) e pode ser utilizado em estabelecimentos autorizados, como supermercados, padarias e restaurantes.

Prato Cheio veja os critérios para receber ajuda alimentar neste ano
Famílias em situação de insegurança alimentar podem receber R$ 250 por mês por meio do Cartão Prato Cheio – Crédito: Jeane de Oliveira / cadunicobrasil.com.br

O que é o programa Prato Cheio e como ele funciona

O Prato Cheio é um programa de provimento alimentar direto, instituído por lei e voltado para famílias em insegurança alimentar e nutricional. Por meio dele, os beneficiários recebem nove parcelas mensais de R$ 250.

O valor é depositado em um cartão emitido em nome do beneficiário, que pode utilizá-lo para adquirir alimentos em estabelecimentos credenciados. Bebidas alcoólicas, cigarros e produtos não alimentares são proibidos.

Além do crédito, o programa oferece cestas básicas e cestas verdes como forma complementar de assistência. Essas opções são direcionadas a quem não se enquadra na modalidade de crédito ou aguarda vaga.

Leia também: Bolsa Família: quem pode ser incluído como dependente no programa

Quem pode participar do Prato Cheio em 2025

Para ser incluído no programa, é necessário residir no Distrito Federal e estar em situação de insegurança alimentar comprovada pela assistência social. O programa prioriza determinados grupos familiares.

Têm prioridade famílias chefiadas por mulheres com crianças pequenas, lares com pessoas com deficiência, idosos e pessoas em situação de rua acompanhadas por equipes técnicas.

Além disso, o candidato deve estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) ou no sistema da Sedes. O atendimento é realizado nas unidades socioassistenciais mediante agendamento.

Critérios de renda para ter direito ao benefício alimentar

A renda mensal por pessoa deve ser igual ou inferior a meio salário mínimo. Esse é um dos principais requisitos para a concessão do benefício, conforme determina o decreto que regulamenta o programa.

O valor é verificado durante o atendimento socioassistencial, que também avalia a situação de insegurança alimentar da família. Caso os critérios sejam atendidos, o cadastro será efetivado.

É importante destacar que a apresentação de informações falsas pode levar ao bloqueio do benefício, conforme previsto na Portaria nº 57/2022.

Documentos necessários para solicitar o Prato Cheio

Durante o atendimento, o interessado deve apresentar documentos como CPF, comprovante de residência, documento com foto e número do NIS (Número de Identificação Social).

Em caso de famílias com crianças, idosos ou pessoas com deficiência, é necessário apresentar documentos que comprovem essa condição. Todos os dados são inseridos no prontuário familiar.

Essas informações são analisadas para determinar a elegibilidade do solicitante. Caso esteja apto, o cidadão será incluído no programa, conforme a disponibilidade orçamentária.

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Benefício é concedido por nove meses consecutivos e pode ser renovado após nova avaliação da assistência social – Crédito: Jeane de Oliveira / cadunicobrasil.com.br

Como fazer o cadastro no programa e onde se inscrever

O agendamento para atendimento pode ser feito pelo telefone 156 ou pelo site da Sedes (sedes.df.gov.br). Após isso, o cidadão comparece a uma unidade como CRAS, CREAS ou Centro Pop.

No local, um assistente social avalia a situação da família. Se houver vagas disponíveis e o perfil for compatível, o cadastro é encaminhado para inclusão no programa.

A inclusão depende da existência de vagas e orçamento. Por isso, é necessário acompanhar o andamento da solicitação pelo aplicativo e-GDF ou site oficial do GDF Social (gdfsocial.brb.com.br).

Onde é oferecido o Prato Cheio e como consultar a disponibilidade

O programa está disponível em todas as regiões administrativas do Distrito Federal. A Sedes mantém unidades socioassistenciais nas áreas urbanas e periféricas para facilitar o acesso.

A consulta sobre disponibilidade de vagas, inclusão e resgate do cartão deve ser feita no portal gdfsocial.brb.com.br, por CPF e data de nascimento.

Também é possível obter informações na central telefônica (61) 3029-8440 ou diretamente nas unidades socioassistenciais.

Qual o valor do auxílio alimentação e como é feito o pagamento

O valor mensal do benefício é de R$ 250. O repasse é feito por meio de um cartão emitido pelo Banco de Brasília (BRB), entregue ao beneficiário após aprovação no programa.

Os pagamentos são realizados no primeiro dia útil de cada mês. O cartão é carregado ao longo do dia, e o saldo pode ser usado na função débito em locais autorizados.

Após receber o cartão, o beneficiário tem até dois meses para desbloqueá-lo. O não cumprimento desse prazo pode levar à exclusão do programa.

Leia também: Erros ao atualizar o CadÚnico podem suspender benefícios: veja como evitar

Como acompanhar a liberação e o calendário do benefício

A situação do benefício pode ser verificada pelo site GDF Social, no aplicativo BRB Social ou no e-GDF. É necessário informar o CPF e data de nascimento para consulta.

O calendário de pagamentos segue o cronograma mensal fixado pela Sedes. Os repasses são feitos sempre no início do mês, respeitando a ordem de inserção no programa.

Em caso de bloqueio, o beneficiário deve procurar atendimento para regularização. O desbloqueio permite o retorno ao programa e o pagamento retroativo das parcelas pendentes.

Wilson Spiler

Jornalista e design gráfico, pós-graduado em Marketing Digital. Atualmente sou editor de Home do Lance!, e redator nos sites Pronatec e CadÚnico. Já trabalhei nos mais diversos ramos da comunicação, com atuação em redações como Globo, GloboNews, Video Clipping, e SRZD, onde fui editor-chefe de Esportes e fotógrafo. Também exerci a função de analista de SEO em agências como Rankme e Search Lab, além de vários trabalhos freelancers para empresas como Dimona e Buscapé.

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