Aposentados e pensionistas do INSS já podem emitir o informe de rendimentos de 2024, necessário para a declaração do Imposto de Renda deste ano.
Inúmeros segurados do INSS chegam ao início do ano sem saber exatamente o que precisam fazer em relação ao Imposto de Renda. A dúvida aparece junto com os prazos apertados e os termos difíceis. Entre um pagamento e outro, sobra pouco tempo para entender como lidar com documentos obrigatórios.
A situação fica ainda mais confusa quando o assunto envolve plataformas digitais, login, senhas e códigos. Para quem não tem prática com celular ou computador, acessar um extrato parece uma missão complicada. Mas, com atenção e alguns passos simples, tudo pode ser resolvido.
Organizar os papéis com antecedência evita erros e garante mais tranquilidade no momento da entrega. Mesmo que o valor recebido por mês pareça baixo, a Receita tem regras que pedem cuidado. Por isso, é importante verificar se há obrigação de declarar.
Onde e como conseguir o informe do INSS
O primeiro passo para fazer a declaração correta é pegar o extrato com os dados do benefício. Quem recebe do INSS consegue esse documento no site ou aplicativo Meu INSS. O acesso é feito com CPF e senha da conta Gov.br. Depois de entrar, basta procurar a parte de extratos e escolher o ano-base 2024.
A plataforma mostra o documento em PDF, pronto para download. Quem tiver mais de um benefício pode repetir o processo e pegar todos. O ideal é salvar e revisar os números com calma antes de preencher a declaração.
Além do Meu INSS, bancos como Caixa e Banco do Brasil também oferecem o documento. O acesso pode ser feito nos caixas eletrônicos ou pelo aplicativo do banco. Essa alternativa ajuda quem não se sente à vontade com o site do governo.
Nem todo mundo que recebe do INSS precisa entregar a declaração. A regra principal vale para quem ganhou mais de R$ 33.888 no ano anterior. Abaixo disso, a entrega não é obrigatória, mas pode ser feita por escolha própria, especialmente se a pessoa deseja receber restituição.
Outros fatores também tornam a declaração necessária. Pessoas com bens acima de R$ 800 mil, quem teve rendimentos altos de outras fontes ou fez movimentações na bolsa de valores, por exemplo, devem prestar contas.
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Evite erros e organize antes do prazo final
Para quem tem mais de 65 anos, parte do valor recebido tem isenção. O extrato mostra esse detalhe, o que ajuda na hora de preencher corretamente. Mas o valor acima do limite fixado segue como tributável e precisa ser informado.
Pensando nisso, a Receita abriu o sistema para preenchimento em março. Já a entrega termina no último minuto do dia 30 de maio. Quem perde esse prazo paga multa, mesmo que não tenha imposto a pagar. A cobrança mínima é de R$ 165,74, mas pode ser maior conforme o valor declarado.
Aqueles que usam a declaração já preenchida, disponível desde 1º de abril, conseguem agilizar o processo. Esse modelo puxa automaticamente os dados do INSS e de outras fontes. Depois, é só conferir e corrigir se for preciso.
Idosos com mais de 80 anos, pessoas com deficiência ou doenças graves e professores recebem primeiro a restituição, quando tiver direito. O valor é depositado diretamente na conta informada na hora da entrega.
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Dicas simples para não ter dor de cabeça
Antes de qualquer coisa, verifique se você precisa realmente declarar. Se tiver dúvida, vale consultar um contador ou procurar ajuda na Central 135, que atende de segunda a sábado. Para casos mais complexos, como de beneficiários que já faleceram, o atendimento exige agendamento.
Sempre confira se os valores informados no extrato batem com o que foi depositado ao longo do ano. Qualquer erro pode atrasar o recebimento ou levar a cobrança de multa. Quem trabalha além de receber aposentadoria também precisa informar os dois rendimentos separados.
Quem paga plano de saúde, escola ou tem dependentes pode informar esses gastos na declaração. Eles podem reduzir o valor do imposto. Mas só vale se apresentar recibos com nome, CPF ou CNPJ do prestador.
Mesmo aposentados que moram fora do país devem declarar, caso estejam dentro das regras. O acesso ao extrato funciona do mesmo jeito, e a entrega pode ser feita online. A Receita agora inclui até informações de contas fora do Brasil no modelo automático.
Com os dados certos e tudo em dia, o contribuinte evita problemas com o governo. Um pequeno erro pode travar a restituição ou criar uma dívida inesperada. Por isso, organizar os documentos com calma e revisar tudo antes de enviar é o melhor caminho.
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