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Novo veículo aprovado pelo Contran dispensa CNH para brasileiros

Nos últimos tempos, as bicicletas elétricas, os patinetes e os skates motorizados têm ganho destaque nas cidades brasileiras. Cada vez mais, as pessoas optam por esses veículos como uma maneira rápida, prática e sustentável de se mover em distâncias curtas. Essa mudança no comportamento de deslocamento trouxe consigo uma série de questões sobre regulamentação e segurança que não podem ser ignoradas.

Desde o início de 2025, novas normas foram implementadas, exigindo atenção redobrada dos condutores sobre a regularização e o uso de equipamentos necessários. Muitas pessoas ainda se confundem sobre as regras que regem esses meios de transporte, especialmente quando se fala sobre a cobrança do IPVA e a necessidade de documentação, como habilitação ou registro.

O governo federal cobra IPVA de bicicletas elétricas e similares?

É comum escutar boatos que dizem que o Governo Federal passou a demandar o IPVA para bicicletas elétricas e similares. No entanto, isso não é verdade. Segundo a Constituição Federal, a responsabilidade pela cobrança do IPVA é dos estados e do Distrito Federal. Portanto, as bicicletas elétricas, patinetes e skates motorizados estão isentos desse imposto, de acordo com as normas estaduais.

Além disso, esses veículos não precisam de registro, licenciamento ou emplacamento para rodar em vias públicas, desde que respeitem as regulamentações em vigor. O foco das exigências atuais é garantir a segurança dos condutores e de todos que compartilham as ruas, evitando riscos desnecessários.

Quais equipamentos de segurança são obrigatórios para bicicletas elétricas?

A Resolução 996/2023 do Contran é clara sobre os equipamentos que devem ser usados por quem pilota bicicletas elétricas e outros veículos autopropelidos. Esses itens são fundamentais para a segurança de todos no trânsito, e a lista inclui:

  • Capacete de proteção
  • Campainha para sinalização sonora
  • Indicador de velocidade
  • Sinalização noturna, com luzes traseira, dianteira e lateral
  • Sinalização noturna nos pedais das bicicletas
  • Para skates e patinetes, é necessário ter espelho retrovisor esquerdo e garantir que os pneus estejam em boas condições

A ausência de qualquer um desses itens pode resultar em multas e outras penalizações, então é bom ficar atento.

Quais as diferenças entre ciclomotor e bicicleta elétrica em relação à documentação?

Entender as diferenças entre ciclomotores e bicicletas elétricas é essencial para lidar com a burocracia. As bicicletas e os equipamentos autopropelidos não exigem documentação, enquanto os ciclomotores, por serem veículos com motor, precisam ser registrados e emplacados. Além disso, seus condutores devem ter habilitação nas categorias ACC ou A.

Para quem possui ciclomotores e ainda não fez o registro, há um prazo até 31 de dezembro de 2025 para se adequar. Ou seja, não precisa se apressar, já que há tempo suficiente para dar essa entrada.

O que caracteriza os equipamentos de mobilidade individual autopropelida?

Segundo a Resolução 996/2023, um equipamento de mobilidade individual autopropelido deve seguir algumas normas:

  1. Ter uma ou mais rodas
  2. Poder contar com sistema de autoequilíbrio (mas não é obrigatório)
  3. Ter motor de até 1000W
  4. Velocidade máxima de 32 km/h
  5. Largura de no máximo 70 cm e distância entre eixos de até 130 cm

Essas especificações ajudam a diferenciar os veículos de mobilidade individual de ciclomotores e motocicletas, garantindo uma circulação mais segura.

Perspectivas para a mobilidade urbana em 2025

O aumento do uso de bicicletas elétricas e outros meios de mobilidade reflete uma tendência global em busca de opções mais ecológicas. Com as novas leis e fiscalização adequada, a convivência entre esses veículos, carros, motos e pedestres pode ser harmônica, sem que isso resulte em mais custos para quem utiliza essas alternativas.

Ficar por dentro das regras e usar os equipamentos obrigatórios é essencial para garantir a segurança e a tranquilidade nas ruas. A evolução da mobilidade urbana pode, assim, acontecer de forma organizada e consciente em todo o Brasil.

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