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Novo imposto sobre aluguel em 2025: entenda o CPF dos imóveis e como será a cobrança

Governo cria CPF dos imóveis para rastrear contratos de aluguel, aumentar a arrecadação e combater a sonegação no mercado imobiliário.

A partir de 2025, o mercado de aluguéis vai passar por uma transformação significativa. O governo federal confirmou a criação do chamado CPF dos imóveis, um sistema que promete maior fiscalização, mais transparência nas locações e cobrança automática de impostos.

A nova regra afeta diretamente proprietários, inquilinos e empresas do setor imobiliário, levantando preocupações sobre possíveis aumentos no valor dos aluguéis e novos desafios burocráticos. Por outro lado, o objetivo do governo é reduzir a sonegação e equilibrar a cobrança de impostos.

Na prática, o CPF dos imóveis se torna uma espécie de identidade oficial de cada propriedade, permitindo que a Receita Federal acompanhe cada transação de aluguel de forma integrada. Informações inacreditáveis como estas, você encontra somente aqui no Pronatec.

O que é o CPF dos imóveis

O CPF dos imóveis funciona como um código identificador único. Cada imóvel cadastrado para locação terá um número próprio, permitindo o cruzamento instantâneo de informações com cartórios, bancos e a Receita Federal.

Todos os pagamentos de aluguel feitos via Pix, transferência ou boleto serão automaticamente vinculados a esse número. Dessa forma, o sistema conseguirá verificar em tempo real se os valores foram devidamente declarados no Imposto de Renda.

Por que o governo criou o novo imposto

Estudos recentes do Ministério da Fazenda mostraram que há uma enorme informalidade no mercado de locação. Muitos proprietários não declaram os valores recebidos, o que gera perdas bilionárias em arrecadação.

Com o CPF dos imóveis, a expectativa é:

  • Ampliar a arrecadação federal sem criar novos tributos gerais.
  • Reduzir a evasão fiscal, combatendo a sonegação.
  • Trazer mais justiça tributária entre proprietários.
  • Dar mais transparência às transações imobiliárias.

Quem será afetado

O impacto maior recairá sobre os proprietários de imóveis, que terão de ajustar a forma como fazem a declaração de seus rendimentos.

Entre os mais atingidos estão:

  • Pessoas físicas que alugam imóveis residenciais ou comerciais.
  • Empresas do ramo imobiliário.
  • Proprietários que antes não regularizavam os valores recebidos.

É provável que parte desse custo adicional seja repassado aos inquilinos, o que pode provocar reajustes no valor dos aluguéis.

Como será a cobrança do imposto

O cálculo seguirá os mesmos parâmetros da tabela progressiva do Imposto de Renda. Isso significa que os valores de aluguel serão somados a outros rendimentos do proprietário para definir a faixa de tributação.

Um exemplo prático:

  • Proprietário recebe R$ 4.000 de salário por mês.
  • Aluga um imóvel por R$ 2.000.
  • No sistema, sua base de cálculo passa a ser R$ 6.000, aumentando a faixa de tributação do IR.

A diferença em relação ao modelo atual é que antes o proprietário tinha que declarar manualmente no carnê-leão. Agora, o sistema fará o cálculo e a retenção automática.

Especialistas destacam alguns efeitos do novo modelo:

  • Aumento no preço dos aluguéis, já que muitos proprietários devem repassar os custos.
  • Menor informalidade, com mais contratos registrados formalmente.
  • Maior controle da Receita sobre o fluxo financeiro.
  • Mais segurança jurídica para contratos de locação.

Como se adequar às novas regras

Para não enfrentar problemas, os proprietários precisarão:

  • Cadastrar o imóvel no sistema e gerar seu CPF específico.
  • Declarar mensalmente os rendimentos recebidos.
  • Usar meios de pagamento rastreáveis, como Pix ou transferências.
  • Acompanhar o recolhimento automático do imposto no portal da Receita.

Penalidades para quem não cumprir

Quem não se adaptar ao CPF dos imóveis estará sujeito a:

  • Multas administrativas.
  • Inclusão na dívida ativa da União.
  • Impedimento de realizar futuros contratos de locação.

Reação de proprietários e inquilinos

A medida divide opiniões. Proprietários reclamam da maior burocracia e da redução de rentabilidade, enquanto inquilinos temem aumentos que dificultem o acesso à moradia.

Entidades do setor imobiliário defendem que o governo crie mecanismos de transição, evitando impactos diretos no bolso da população.

Janaína Silva

Amante da leitura desde sempre, encontrei nas palavras um refúgio e uma forma poderosa de expressão. Escrever é, para mim, uma paixão que se renova a cada página, a cada história contada. Gosto de transformar ideias em textos que tocam, informam e inspiram. Entre livros, pensamentos e emoções, sigo cultivando o prazer de comunicar com autenticidade.

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