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Novo grupo de pessoas pode acessar o Bolsa Família MAIS RÁPIDO após decisão

O governo acabou de sancionar uma regra que permite que um novo grupo específico de pessoas acesse o Bolsa Família com mais facilidade.

O Bolsa Família é um dos principais programas de transferência de renda no Brasil, reconhecido por atender famílias em situação de vulnerabilidade. Com o passar dos anos, o programa passou por atualizações que buscam alcançar diferentes segmentos da população que enfrentam desafios específicos.

Recentemente, o governo deu mais um passo significativo ao ampliar o alcance do Bolsa Família, garantindo mais inclusão e suporte a quem enfrenta condições adversas e precisam de um respaldo do governo para saírem dessa situação.

A decisão, que se agarra à justiça social, promete beneficiar milhares de pessoas e reforçar a rede de proteção social existente, já que muitas dessas pessoas estão sozinhas no mundo devido à situação em que se encontram.

O Bolsa Família será entregue para um novo grupo de pessoas após decisão da Câmara.
O Bolsa Família será entregue para um novo grupo de pessoas após decisão da Câmara. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Câmara aprova inclusão de grupo específico no Bolsa Família

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que garante prioridade na inclusão no Bolsa Família para mulheres resgatadas de condições análogas à escravidão. O projeto, de autoria do deputado Reimont (PT-RJ), foi relatado pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ) e agora segue para o Senado Federal.

A medida reconhece a situação de extrema vulnerabilidade enfrentada por essas mulheres e busca impedir que elas retornem ao ciclo de exploração por falta de oportunidades ou apoio financeiro adequado.

Inicialmente, a proposta incluía essas mulheres no Benefício de Prestação Continuada (BPC), mas essa abordagem foi ajustada no texto final. Benedita da Silva argumentou que essa mudança evita a necessidade de aprovar uma emenda à Constituição, optando pela inclusão prioritária no Bolsa Família, desde que os critérios de elegibilidade sejam atendidos.

Além disso, o projeto garante a concessão de seis parcelas de seguro-desemprego para as mulheres resgatadas. Essa medida fortalece o auxílio financeiro em um momento crítico de transição, oferecendo tempo e recursos para que essas vítimas possam reconstruir suas vidas.

O texto ainda prevê a inclusão obrigatória dessas mulheres no Cadastro Único, ferramenta essencial para o acesso a outros programas sociais do governo.

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Projeto prevê outras medidas de proteção

O texto aprovado não se limita à inclusão no Bolsa Família. Ele também incorpora mecanismos previstos na Lei Maria da Penha, ampliando a proteção às mulheres vítimas de exploração. Isso pode garantir que, além do suporte financeiro, essas mulheres tenham acesso a instrumentos legais para sua segurança e integridade, reforçando os direitos já estabelecidos em legislações anteriores.

A inclusão dessas medidas é uma resposta direta aos dados alarmantes sobre o trabalho análogo à escravidão no Brasil. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o país registrou 3.190 resgates em 2023, maior índice desde 2009.

Entre 2003 e 2023, foram 2.488 mulheres resgatadas, o que revela a necessidade urgente de políticas públicas direcionadas a esse grupo específico. Além das mudanças no Bolsa Família, a proposta reforça o compromisso do Estado com a erradicação do trabalho escravo, ao articular diferentes políticas sociais e jurídicas para apoiar as vítimas.

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