NIS final 8 é pago nesta semana
Os beneficiários do Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) final 8 começam a receber hoje, dia 28, a parcela de outubro, que inclui também o auxílio para o gás no valor de R$ 108. Essa ajuda é parte do cronograma regular do programa e cai direto na conta poupança social do app Caixa Tem.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, mais de 5 milhões de famílias vão receber o benefício do gás neste mês. Esse repasse é destinado a quem está inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) e tem pelo menos um membro recebendo o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Os pagamentos vão seguir até o final de outubro. O calendário é baseado no número final do NIS, e no dia 31, será a vez dos beneficiários com NIS final 0. Os valores são depositados conforme o cronograma da Caixa Econômica Federal.
Com o auxílio sendo depositado diretamente na conta digital, você pode movimentar esses recursos pelo aplicativo Caixa Tem. Assim, é possível fazer compras, transferências ou saques sem precisar sair de casa ou ir até uma agência. Se você ainda não recebeu o valor, pode conferir pelo app do Bolsa Família, no Caixa Tem, ou ligando para o telefone 111. Também dá para checar a situação cadastral no CadÚnico.
Pagamentos seguem até o fim de outubro
O calendário de pagamentos do Bolsa Família segue o número final do NIS e vai até 31 de outubro, quando será liberado o crédito para os beneficiários com NIS final 0. Os valores são depositados conforme o cronograma oficial divulgado pela Caixa Econômica Federal.
O pagamento é feito diretamente na conta digital, e os beneficiários podem movimentar os recursos pelo aplicativo Caixa Tem, realizar compras, transferências ou saques sem precisar ir até uma agência.
Se a sua família ainda não recebeu o valor, é possível consultar o benefício pelo aplicativo do Bolsa Família, no Caixa Tem, ou pelo telefone 111. Também dá para verificar a situação cadastral no CadÚnico.
Auxílio Gás entra em nova fase
O benefício do gás, que foi criado para ajudar a aliviar o impacto do preço do botijão de gás de 13 kg nas finanças das famílias de baixa renda, está em uma nova fase de transição. Desde setembro, o governo federal começou a mudança do programa atual para o Gás do Povo, que vai substituir o antigo Auxílio Gás dos Brasileiros.
Com essa transformação, o benefício deixará de ser pago em dinheiro e será resgatado diretamente nas revendedoras credenciadas. Na prática, quem for beneficiário apresentará um voucher digital ou QR Code para retirar o botijão cheio de forma gratuita.
Segundo o MDS, essa nova abordagem deve aumentar a segurança e reduzir fraudes, garantindo que o subsídio seja utilizado apenas para a compra de gás de cozinha.
Gás do Povo deve triplicar número de famílias atendidas
O programa Gás do Povo, que começou em setembro de 2025, tem como meta triplicar o número de beneficiários até 2026, alcançando 15 milhões de famílias em todo o Brasil. O intuito é ampliar o acesso ao gás para todos que estão em situação de vulnerabilidade.
Para implementar o projeto, o governo firmou parcerias com distribuidoras e revendedoras de todas as regiões do país. O sistema permitirá também o monitoramento em tempo real da distribuição e será integrado ao CadÚnico, evitando pagamentos duplicados.
Enquanto o novo modelo não estiver disponível em todos os estados, o pagamento continua sendo feito como antes, com depósitos em conta, correspondendo a 100% do preço médio do botijão de gás de 13 kg, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.
Valor do Bolsa Família e benefícios complementares
Além do auxílio gás, o Bolsa Família ainda oferece benefícios adicionais para diferentes perfis familiares. O valor mínimo do programa é de R$ 600, mas pode variar dependendo da composição familiar.
Aqui estão alguns acréscimos que podem ser recebidos:
- R$ 150 por criança de até seis anos.
- R$ 50 a mais por gestante, nutriz ou integrante de 7 a 18 anos.
- R$ 50 extras para bebês de até seis meses, incentivando a nutrição.
Com esses complementos, famílias maiores podem acabar recebendo mais de R$ 1.000 por mês. O governo federal destaca que a prioridade de pagamento é sempre da mulher responsável pelo lar, especialmente em situações de famílias monoparentais ou em casos de violência doméstica.
Investimento federal e impacto social
Neste mês, o governo federal destinou R$ 542 milhões para o pagamento do benefício do gás. Essa ação faz parte do esforço para combater a insegurança energética e alimentar, especialmente após o aumento do preço do gás em várias regiões do país.
Segundo o MDS, o programa impacta positivamente a renda e a qualidade de vida das famílias de baixa renda, principalmente no Nordeste e Norte, onde o gás representa uma parte significativa do orçamento familiar.
Além disso, o Bolsa Família mantém seu papel importante como o principal programa de transferência de renda do Brasil, beneficiando mais de 21 milhões de famílias. Desde que foi relançado em 2023, o programa passou a exigir mais rigor na atualização cadastral, pedindo que as famílias mantenham seus dados no CadÚnico sempre em dia para garantir a continuidade do benefício.
Fiscalização e atualização cadastral
O MDS ressalta que a manutenção dos pagamentos depende da atualização regular do CadÚnico, especialmente em casos de mudança de endereço, renda ou composição familiar. Se as famílias não atualizarem seus dados por mais de dois anos, podem ter o benefício suspenso ou bloqueado.
A atualização pode ser feita nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) ou em postos municipais do Cadastro Único, com a apresentação de documentos pessoais e comprovante de residência.
O ministério também vem fazendo um esforço extra na fiscalização e no cruzamento de dados com outras bases governamentais para detectar irregularidades e garantir que a ajuda chegue a quem realmente precisa.
Expectativas para 2026
Com a expansão do Gás do Povo e a implementação das novas políticas do Bolsa Família, o governo espera reduzir em até 40% o número de famílias em extrema pobreza até 2026. A previsão é que os repasses cheguem a R$ 180 bilhões nos próximos dois anos, incluindo todos os benefícios complementares.
A proposta é fortalecer a rede de proteção social e assegurar o acesso a direitos fundamentais, como alimentação e energia. O MDS acredita que a integração dos programas sociais e o uso da biometria digital nos pagamentos vão aumentar a transparência e a eficiência do sistema.




