Cadastro Único

Entenda como o NIS é utilizado para liberar benefícios como Auxílio Gás e Bolsa Família

O Número de Identificação Social (NIS) é uma ferramenta usada para organizar e distribuir recursos de programas sociais em todo o território nacional. Criado pelo Governo Federal, o NIS permite identificar os cidadãos que têm direito a benefícios assistenciais.

Esse código é emitido geralmente pela Caixa Econômica Federal (caixa.gov.br) e possui 11 dígitos. Ele está presente em documentos como a carteira de trabalho e o cartão do Bolsa Família, e também pode ser acessado por plataformas como o Meu INSS (meu.inss.gov.br) e o CadÚnico (cadunico.dataprev.gov.br).

Diversos programas federais utilizam o NIS como critério de organização de pagamentos, como o Bolsa Família e o Auxílio Gás. Além disso, o número funciona como identificador em sistemas sociais e trabalhistas.

Entender como esse registro funciona e saber onde consultá-lo é fundamental para garantir o recebimento regular dos benefícios. O NIS também permite evitar atrasos e bloqueios por informações desatualizadas.

Entenda como o NIS é utilizado para liberar benefícios como Auxílio Gás e Bolsa Família
O NIS é essencial para o acesso ao Bolsa Família, Auxílio Gás e outros programas sociais do governo federal – Crédito: Jeane de Oliveira / cadunicobrasil.com.br

Para que serve o NIS nos programas sociais do governo

O NIS é usado como código de identificação dos cidadãos inscritos em programas de assistência social. Com ele, é possível organizar cadastros, distribuir pagamentos e acompanhar os dados dos beneficiários.

Esse número é utilizado por diversas instituições públicas, como Ministério da Cidadania, Ministério do Trabalho e Caixa Econômica Federal. Além disso, é um dado essencial nos sistemas do CadÚnico, que consolida informações das famílias de baixa renda.

O NIS também é exigido para acessar benefícios como FGTS, seguro-desemprego, abono salarial e o programa Tarifa Social de Energia Elétrica.

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Como o número do NIS define o cronograma de pagamentos mensais

O governo federal utiliza o último dígito do NIS para definir as datas de pagamento dos programas sociais. Essa estratégia organiza o repasse dos valores de forma escalonada, evitando sobrecarga nos sistemas bancários.

O cronograma de pagamentos do Bolsa Família, por exemplo, é divulgado mensalmente com base nesse critério. Beneficiários com final 1 recebem no início do período, enquanto os com final 0 recebem ao fim da sequência.

Esse mesmo sistema é adotado para o Auxílio Gás, que costuma ser pago nos mesmos dias do Bolsa Família. Dessa forma, o NIS garante previsibilidade e agilidade no repasse dos recursos.

O papel do NIS no acesso ao Auxílio Gás e ao Bolsa Família

Para receber o Bolsa Família ou o Auxílio Gás, é obrigatório que o cidadão esteja inscrito no Cadúnico e possua um NIS ativo e regular. O NIS funciona como o identificador principal nesses dois programas.

No Bolsa Família, o valor é creditado diretamente na conta vinculada ao NIS do responsável familiar. O mesmo ocorre com o Auxílio Gás, pago a cada dois meses a famílias com renda per capita de até meio salário mínimo.

Portanto, é por meio do NIS que o sistema do governo localiza o beneficiário, libera o pagamento e registra o histórico de recebimentos.

Como o dígito final do NIS organiza o calendário de recebimentos

O último dígito do NIS é determinante para a ordem dos pagamentos mensais. Ele é utilizado como base para criar o calendário de liberação dos valores, o que facilita a administração dos recursos.

Esse sistema de ordenação reduz filas nas agências, evita aglomerações e organiza a emissão de documentos de saque. Os calendários são publicados mensalmente pela Caixa.

Basta conferir o último número do NIS para saber a data exata em que o valor estará disponível. Essa previsão é importante para o planejamento financeiro das famílias beneficiárias.

Entenda como o NIS é utilizado para liberar benefícios como Auxílio Gás e Bolsa Família (2)
Calendários de pagamento de benefícios sociais são definidos com base no último dígito do NIS do beneficiário – Crédito: Jeane de Oliveira / cadunicobrasil.com.br

Passo a passo para consultar seu NIS pelo CPF ou CadÚnico

Consultar o NIS é um processo simples e pode ser feito de forma online. Uma das formas mais rápidas é pelo site ou aplicativo Meu INSS, utilizando o CPF para login.

Após acessar a conta gov.br, basta clicar em “Meu Cadastro” e rolar a página até localizar o campo “NIT”, que corresponde ao NIS. Outra alternativa é usar o aplicativo CadÚnico, também com o CPF do titular.

Além disso, é possível ligar para a Central da Caixa (0800 726 0207), informar os dados pessoais e obter o número do NIS com segurança.

Onde localizar o número do NIS nos seus documentos pessoais

O NIS aparece em diversos documentos oficiais. Na carteira de trabalho física, ele está impresso na página com os dados pessoais. Já no cartão do Bolsa Família, está logo abaixo do nome do responsável.

Outros locais em que o número do NIS pode ser encontrado incluem: extrato do FGTS, cartão cidadão, carteira de identidade social e cadastro no app Caixa Tem.

No aplicativo FGTS, por exemplo, ao acessar o perfil do usuário com CPF e senha, o número aparece como PIS/PASEP, mas é o mesmo código do NIS.

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Por que manter o NIS atualizado é essencial para não perder benefícios

Manter os dados do NIS atualizados no Cadúnico é fundamental para continuar recebendo benefícios. Informar mudanças de endereço, renda ou composição familiar é responsabilidade do titular.

Dados desatualizados podem resultar em bloqueio, suspensão ou cancelamento dos pagamentos. A atualização deve ser feita a cada dois anos ou sempre que houver alterações significativas.

Essa regularização é realizada em unidades do CRAS, com documentação dos membros da família. Manter as informações corretas evita erros no repasse e garante a continuidade dos direitos sociais.

Wilson Spiler

Jornalista e design gráfico, pós-graduado em Marketing Digital. Atualmente sou editor de Home do Lance!, e redator nos sites Pronatec e CadÚnico. Já trabalhei nos mais diversos ramos da comunicação, com atuação em redações como Globo, GloboNews, Video Clipping, e SRZD, onde fui editor-chefe de Esportes e fotógrafo. Também exerci a função de analista de SEO em agências como Rankme e Search Lab, além de vários trabalhos freelancers para empresas como Dimona e Buscapé.

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