Mudança no mercado pode reduzir suas despesas mensais
Para muitas famílias brasileiras, economizar nas compras do supermercado é uma tarefa que precisa de atenção, principalmente em um cenário de inflação alta, que deve ficar entre 6% e 7% para alimentos em 2025. A boa notícia é que, com a queda nos preços de itens como leite e óleo de soja — devido a uma safra recorde de soja — é possível manter a alimentação saudável e ainda gastar menos. Aqui vão algumas dicas práticas que podem te ajudar a otimizar suas compras sem abrir mão da qualidade.
Como manter a alimentação e gastar menos em 2025?
Aproveite produtos sazonais mais baratos
Sabia que alguns alimentos como tomate e limão ficam bem mais em conta durante a alta safra? Entre março e maio, esses itens podem apresentar preços até 30% menores. Tente incluir esses ingredientes nas suas receitas, como em saladas e molhos. Você pode economizar bastante comprando em feiras livres, onde o tomate pode custar, por exemplo, R$ 5,00/kg — uma boa diferença em relação aos R$ 8,00/kg do supermercado. Isso pode gerar uma economia de cerca de R$ 12 por mês para uma família que consome 4 kg.
Substitua marcas premium por genéricas
As marcas genéricas, como as de arroz, feijão e óleo de soja, costumam ter qualidade semelhante às premium, mas com preços muito mais acessíveis — até 40% menos. Por exemplo, você pode encontrar arroz genérico a R$ 4,50/kg, enquanto as marcas conhecidas podem custar R$ 6,00/kg. Isso significa uma economia de R$ 15 por mês para quem consome 10 kg. O mesmo vale para o leite: a versão genérica sai por R$ 4,00/L e a premium por R$ 5,50/L, mas ambas têm o mesmo valor nutricional.
Compre no atacado para itens de alta rotatividade
A compra em atacado para itens que você utiliza bastante, como óleo de soja e feijão, pode fazer uma grande diferença no final do mês. Por exemplo, o óleo pode custar R$ 5,00/L no atacado, enquanto no varejo ele pode chegar a R$ 8,00/L. Se você comprar 10 kg de feijão e 5 L de óleo no atacado, pode economizar até R$ 35 por mês. Só fique atento ao espaço que você tem para armazenar esses produtos e consuma antes da validade.
Use aplicativos de comparação de preços
Hoje em dia, existem vários aplicativos que ajudam a pesquisar preços, como Buscapé e Pelando. Essas plataformas permitem que você encontre boas promoções em itens essenciais, como macarrão e carne. Por exemplo, a carne bovina teve uma queda de preço em 2025. Comparando, você pode encontrar o coxão mole a R$ 35,00/kg em vez de R$ 40,00/kg, o que geraria uma economia de R$ 20 no consumo de 4 kg.
Planeje refeições para evitar desperdícios
Uma forma prática de economizar é planejar suas refeições. Isso ajuda a evitar a compra de itens que você não vai usar e que acabam indo para o lixo. Você pode utilizar alimentos que já tem em casa, como arroz e feijão, em pratos criativos como risotos e sopas. Congelar sobras de carne ou vegetais, como tomates para molhos, é uma boa maneira de preservar os alimentos e evitar perdas. Estima-se que essa economia pode chegar a R$ 30 por mês, considerando que cerca de 20% dos alimentos adquiridos são desperdiçados.
Participe de programas de fidelidade e cashback
Vários supermercados, como o Pão de Açúcar e atacadistas como o Assaí, oferecem programas de fidelidade que podem gerar descontos interessantes ou cashback em compras frequentes. Muitas vezes, esses programas podem diminuir o preço de produtos básicos em até 10%. Além disso, com cashback, você pode acumular de R$ 10 a R$ 20 por mês para uma compra de R$ 500, mantendo sua cesta básica sem alteração e ainda otimizando seu orçamento.
Quanto dá para economizar com essas dicas?
Se você aplicar essas estratégias, uma família de quatro pessoas pode perceber uma economia significativa ao longo do mês:
- Sazonalidade: R$ 12/mês com tomate e limão.
- Marcas genéricas: R$ 30/mês com arroz, feijão e leite.
- Atacado: R$ 35/mês com óleo de soja e feijão.
- Comparação de preços: R$ 20/mês com carne.
- Planejamento de refeições: R$ 30/mês evitando desperdícios.
- Programas de fidelidade: R$ 15/mês com cashback.
No total, isso pode resultar em R$ 142/mês, ou R$ 1.704/ano, tudo isso sem mudar sua forma de se alimentar. E considerando a Selic em 14,25%, esse valor poderia render perto de R$ 1.890 em um ano se você decidisse investir.
Por que essas dicas funcionam em 2025?
Essas sugestões são baseadas em tendências atuais, como a queda nos preços de itens essenciais e a disponibilidade de ferramentas digitais para facilitar suas compras. O planejamento é cada vez mais importante para reduzir desperdícios, um problema bem comum nas casas brasileiras. Com essas estratégias, você consegue manter sua nutrição e seus hábitos alimentares, apenas ajustando a forma como compra.
Economizar no mercado em 2025 é possível e, com algumas mudanças simples, você pode aliviar bastante o orçamento da sua casa!