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BPC: mitos e verdades sobre o benefício de assistência social que você precisa saber

O BPC ainda gera muitas dúvidas e informações desencontradas. Veja o que é mito e o que é verdade para entender melhor esse benefício.

Em 2025, BPC segue como um suporte necessário para idosos e pessoas com deficiência de baixa renda no Brasil. Já com algumas mudanças recentes, surgiram dúvidas e boatos sobre mudanças no benefício. Para não haver confusões, é importante entender o que realmente foi alterado e o que permanece igual.

Primeiro, o BPC garante um salário mínimo mensal para idosos a partir de 65 anos e pessoas com deficiência que não têm condições de prover o próprio sustento. Este benefício não exige contribuição prévia ao INSS, mas é necessário que a renda por pessoa seja igual ou inferior a 1/4 do salário mínimo.

Agora, com o novo valor do salário mínimo fixado em 1.518 reais a partir de janeiro de 2025, o limite de renda per capita para acesso ao BPC passou a ser de 379,50 reais por pessoa.

BPC: mitos e verdades sobre o benefício de assistência social que você precisa saber
INSS e Governo Federal divulgam mitos e verdades sobre BPC! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

O que de fato mudou no BPC e o que continua igual?

Apesar das especulações, o critério de renda não sofreu alterações. Uma das informações falsas que circulam é a de que a renda de familiares que não moram na mesma casa passaria a ser incluída no cálculo.

Saiba que esse tipo de informação não é verdade. Afinal, apenas os rendimentos das pessoas que vivem sob o mesmo teto continuam sendo considerados.

Outro boato comum é sobre a exclusão de pessoas com deficiência leve do BPC. No entanto, a nova lei não trouxe mudanças nesse ponto.

Assim, pessoas com deficiência leve, moderada ou grave seguem elegíveis para o benefício, desde que atendam ao critério de renda. O que mudou foi a obrigatoriedade da avaliação da deficiência para beneficiários com menos de 65 anos.

Saiba mais: Tem como transformar o BPC em uma aposentadoria de verdade? Entenda!

Atualização do Cadastro Único e biometria obrigatória

Para continuar recebendo o BPC, os beneficiários devem manter o Cadastro Único atualizado a cada 24 meses. A atualização não precisa ser feita em uma agência do INSS, mas sim no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo.

Outra exigência trazida pela nova legislação é a coleta de biometria, que se tornou obrigatória para os beneficiários registrados no CadÚnico.

A verificação da necessidade de atualização do cadastro pode ser feita pelo site ou aplicativo Meu INSS. Quem não estiver com as informações em dia pode ter o pagamento suspenso até que a situação seja regularizada.

Com isso, o governo tem reforçado ações para evitar fraudes e assegurar que o benefício chegue a quem realmente precisa dele. Entre essas medidas, estão a exigência de biometria e o cruzamento de dados do Cadastro Único com outras bases do governo.

Portanto, os beneficiários devem ficar atentos às informações divulgadas por fontes oficiais para evitar cair em golpes ou compartilhar notícias falsas. Para isso, o MDS e o INSS disponibilizam canais de atendimento para esclarecer dúvidas e orientar sobre qualquer necessidade de atualização cadastral.

Veja também: Grupo de segurados do BPC pode PERDER o pagamento em 2025: veja quem está na mira

Considerações finais sobre as alterações

Por fim, as novas regras do BPC visam tornar o programa mais eficiente e garantir que ele beneficie as pessoas que realmente se enquadram nos critérios.

Para não haver problemas no recebimento, é essencial manter os dados atualizados e acompanhar as exigências do governo. Estar bem informado e atento aos prazos ajuda a garantir que o benefício continue sendo pago sem interrupções.

Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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