Ministro da Previdência alerta: golpes em segurados do INSS estão cada vez mais COMUNS!
Os beneficiários do INSS estão caindo em mais golpes recentemente do que nos últimos anos. Por isso, o governo se pronunciou.
Os golpes contra segurados do INSS vêm aumentando nos últimos anos, prejudicando aposentados e pensionistas que dependem desses valores para manter suas despesas.
Fraudadores se aproveitam da vulnerabilidade de pessoas idosas ou com dificuldades de acesso à tecnologia para aplicar fraudes, resultando em prejuízos financeiros e dificuldades para recuperar os valores perdidos.
Muitos casos envolvem uso indevido de procurações, empréstimos consignados não autorizados e cobrança abusiva de honorários. Diante desse cenário, o INSS reforça a importância de que os beneficiários fiquem atentos, utilizem apenas os canais oficiais e evitem fornecer informações pessoais.
Quais os golpes mais comuns em segurados do INSS?
- Fraudes com procurações: Os golpistas convencem aposentados a assinar procurações que concedem poderes para movimentar o benefício. Muitas vezes, essas procurações são entregues a intermediários que se passam por advogados, sindicatos ou associações. Com esse documento, os fraudadores podem alterar os dados bancários do beneficiário, desviar pagamentos e contratar empréstimos sem autorização.
- Empréstimos consignados indevidos: Um dos golpes mais recorrentes é a contratação de empréstimos consignados sem o conhecimento do beneficiário. Com acesso aos dados pessoais da vítima, os criminosos solicitam crédito em nome do aposentado, comprometendo parte do pagamento mensal. O segurado só percebe o golpe quando nota descontos indevidos em seu benefício.
- Cobrança abusiva de honorários: Algumas pessoas procuram intermediários para resolver questões previdenciárias e acabam sendo vítimas de cobranças abusivas. Há relatos de beneficiários que perderam até 40% do valor de atrasados devido a taxas indevidas cobradas por falsos advogados e sindicatos que alegam facilitar a liberação do benefício.
- Golpes por telefone e mensagens falsas: Muitos segurados recebem ligações ou mensagens que parecem ser do INSS, mas, na verdade, são tentativas de golpe. Os criminosos solicitam dados bancários, número do benefício e informações pessoais, alegando que o segurado precisa atualizar o cadastro ou liberar valores extras. Após obter essas informações, os golpistas aplicam fraudes financeiras.
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Como evitar cair nestes golpes?
- Não assine procurações sem necessidade: O INSS recomenda que os beneficiários evitem conceder procurações a terceiros, exceto quando for indispensável. Se precisar, deve buscar advogados credenciados e manter controle sobre as movimentações feitas em seu nome.
- Utilize apenas canais oficiais: O Meu INSS e o telefone 135 são os únicos meios seguros para resolver questões previdenciárias. Qualquer outro contato deve ser analisado com desconfiança.
- Desconfie de promessas fáceis: Se alguém garantir a liberação rápida de um benefício ou prometer valores muito altos sem justificativa, tenha cuidado. Muitos golpistas utilizam esses argumentos para atrair vítimas.
- Monitore sua conta bancária: Acompanhar o extrato bancário mensalmente ajuda a identificar movimentações suspeitas e agir rapidamente caso perceba descontos indevidos.
Cai em um golpe do INSS, e agora?
Se um beneficiário do INSS caiu em um golpe, agir rapidamente pode minimizar os prejuízos. O primeiro passo é registrar um boletim de ocorrência, detalhando a fraude e fornecendo todas as informações possíveis sobre os criminosos. Esse documento pode ser essencial para futuras investigações e processos judiciais.
Além disso, é fundamental entrar em contato com o INSS imediatamente para relatar o ocorrido e solicitar o bloqueio de qualquer movimentação suspeita. A ligação deve ser feita pelo telefone 135 ou pelo site Meu INSS, onde o segurado pode verificar se há alterações irregulares em seu benefício.
Caso tenha assinado uma procuração indevida, é possível cancelá-la pelo portal Meu INSS ou presencialmente em uma agência do INSS, seguindo o passo a passo disponível na plataforma.
Nos casos de empréstimos consignados não autorizados, o aposentado deve procurar o banco responsável pela operação e solicitar o cancelamento da contratação. Se não conseguir resolver diretamente com a instituição financeira, pode acionar o Procon, a Defensoria Pública ou a Justiça Federal, buscando a devolução dos valores descontados indevidamente.
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