MDS vai distribuir teste rápido de dengue GRATUITO: veja como funciona!
A dengue está se espalhando perigosamente pelo país. Por isso, o Ministério da Saúde vai distribuir testes rápidos gratuitamente para ajudar no tratamento.
A dengue é uma das doenças virais transmitidas por mosquitos mais prevalentes no Brasil, representando um grande desafio para a saúde pública.
Transmitida pelo Aedes aegypti, a doença afeta milhões de pessoas anualmente, especialmente durante períodos de maior proliferação do mosquito, como o verão. Em várias regiões, a alta incidência de casos sobrecarrega o sistema de saúde, tornando essencial o diagnóstico rápido e preciso para um tratamento eficaz.
Em resposta ao aumento de casos, o governo tem investido em estratégias que incluem a distribuição de testes rápidos para facilitar a detecção e controle da dengue, reduzindo os impactos na população.
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Governo vai distribuir testes rápidos de dengue
O governo federal anunciou a distribuição de testes rápidos para diagnóstico de dengue em todo o Brasil, com foco em regiões que enfrentam surtos da doença.
O Espírito Santo, por exemplo, é um dos estados que mais sofreram com o aumento de casos em 2025, registrando 11.558 notificações prováveis e 2.191 casos confirmados apenas nas primeiras semanas do ano. A chegada dos testes rápidos é vista como uma medida fundamental para conter o avanço da doença, permitindo diagnósticos mais ágeis e eficientes.
O teste rápido detecta a presença do antígeno NS1, uma proteína produzida pelo vírus da dengue nos primeiros cinco dias de sintomas.
De acordo com especialistas, a rapidez no diagnóstico possibilita que as equipes de saúde iniciem os cuidados adequados mais cedo, reduzindo complicações e melhorando os resultados do tratamento. Além disso, como o teste aponta resultados em até 10 minutos, ele facilita o manejo clínico em áreas com alta demanda.
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Quem pode realizar o teste rápido de dengue?
O teste rápido é indicado para pessoas que apresentem sintomas característicos da dengue, como febre alta, dores musculares, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele, especialmente entre o primeiro e o quinto dia após o início dos sintomas. A recomendação é que pacientes procurem unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) para realizar o exame.
Os testes rápidos estarão disponíveis nas unidades básicas de saúde e hospitais que aderirem à distribuição feita pelo Ministério da Saúde. Além disso, os profissionais de saúde decidirão, com base no quadro clínico do paciente, se o teste deve ser realizado.
O acesso ao exame é gratuito pelo SUS, reforçando o compromisso do governo em garantir o diagnóstico precoce e equitativo para todos os cidadãos.
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Como funciona o diagnóstico da doença?
O teste rápido identifica a proteína NS1, presente no sangue de pessoas infectadas pelo vírus da dengue nos primeiros dias de sintomas. Quando o resultado é positivo, significa que há presença do vírus no organismo. A precisão do teste também permite diferenciar a dengue de outras arboviroses, como zika e chikungunya, ajudando os profissionais de saúde a adotarem medidas específicas de tratamento.
No entanto, caso o resultado seja negativo, outras arboviroses podem ser investigadas, ou o teste pode ter sido realizado fora do período ideal.
Especialistas explicam que o teste rápido é mais eficaz entre o primeiro e o quinto dia de sintomas, quando a proteína NS1 está mais concentrada no sangue. Se os sintomas persistirem e o teste for negativo, exames adicionais podem ser necessários para esclarecer o diagnóstico.
Além do teste, outros exames são necessários?
Embora o teste rápido seja uma ferramenta importante, ele não exclui a necessidade de exames complementares em alguns casos. O Ministério da Saúde destaca que, quando o teste rápido dá resultado negativo ou há suspeita de outras arboviroses, métodos como RT-PCR e sorologia por ELISA podem ser usados para confirmar o diagnóstico.
Os testes adicionais verificam o genoma viral ou a presença de anticorpos produzidos contra o vírus, o que é particularmente útil em estágios mais avançados da doença. Além disso, exames inespecíficos, como hemogramas para verificar a contagem de plaquetas, ajudam a monitorar o estado de saúde do paciente e identificar sinais de alerta, como o risco de hemorragias.
A decisão de realizar exames complementares será tomada pelos profissionais de saúde com base nos sintomas apresentados pelo paciente e na situação epidemiológica local. Assim, o teste rápido se torna uma ferramenta inicial valiosa, mas integrada a outras estratégias de diagnóstico e cuidado, assegurando um acompanhamento completo e eficaz para os casos de dengue no Brasil.
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