NotíciasCadastro Único

Tem mais de 60 anos? Você pode SE LIVRAR destas dívidas! Veja como

Os idosos que estão com dívidas em aberto podem finalmente se livrar delas com a chegada de uma lei que os beneficia.

Muitos aposentados e pensionistas enfrentam dificuldades financeiras devido ao custo de vida elevado, à baixa renda mensal e ao acesso facilitado ao crédito, que muitas vezes resulta em empréstimos com juros abusivos.

Sem planejamento adequado, muitos acabam comprometendo grande parte de seus benefícios previdenciários no pagamento de dívidas, deixando de suprir necessidades essenciais como alimentação e saúde.

Diante desse cenário, o governo implementou a Lei do Superendividamento para garantir proteção a esse grupo vulnerável, permitindo que renegociem seus débitos de forma justa.

Os idosos podem esquecer estas dívidas. Veja como funciona.
Os idosos podem esquecer estas dívidas. Veja como funciona. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Entendendo a Lei do Superendividamento

A Lei do Superendividamento, sancionada em 2021, trouxe mudanças importantes no Código de Defesa do Consumidor, criando mecanismos para proteger cidadãos que não conseguem mais arcar com suas dívidas sem comprometer sua subsistência.

O objetivo principal da legislação é evitar que os idosos e outros grupos vulneráveis fiquem completamente endividados, sem condições mínimas de sobrevivência. Com essa medida, o governo busca equilibrar o direito do consumidor com a necessidade das instituições financeiras de receberem os pagamentos devidos.

Essa lei estabelece que os credores devem oferecer condições mais favoráveis para a renegociação de dívidas, garantindo que os pagamentos se encaixem no orçamento do consumidor.

Além disso, proíbe práticas abusivas que induzem os idosos a assumirem compromissos financeiros que não podem cumprir. Dessa forma, a legislação impede que aposentados e pensionistas fiquem presos a ciclos de endividamento contínuo, sem possibilidade de recuperação financeira.

Para garantir a efetividade do programa, a lei também prevê audiências de conciliação entre consumidores e credores. Essas reuniões são mediadas por órgãos de defesa do consumidor e têm o objetivo de criar um plano de pagamento sustentável.

Caso não haja acordo, a Justiça pode intervir para determinar regras justas para ambas as partes, protegendo o idoso contra cobranças excessivas e abusivas.

Saiba mais: Aprenda a resgatar R$ 800 de Bolsa Família em fevereiro e aproveite TODOS os benefícios

Limite de comprometimento da renda

Uma das medidas mais importantes da Lei do Superendividamento é a regra que limita o comprometimento da renda do idoso com o pagamento de dívidas.

Segundo a legislação, os débitos não podem consumir mais de 25% da renda mensal do consumidor, garantindo que ele tenha recursos suficientes para arcar com despesas essenciais. Esse limite impede que os aposentados e pensionistas fiquem sem dinheiro para alimentação, saúde e moradia devido a cobranças financeiras excessivas.

Caso o idoso já tenha ultrapassado esse percentual, ele pode solicitar a renegociação da dívida, garantindo um novo parcelamento que respeite o limite imposto pela lei.

Além disso, as instituições financeiras são obrigadas a considerar a capacidade de pagamento do consumidor antes de oferecer novos empréstimos. Com isso, o governo busca evitar que os idosos sejam incentivados a contrair dívidas impossíveis de quitar, protegendo sua segurança financeira.

O descumprimento dessa regra pode levar à aplicação de sanções contra os credores, que podem ser multados por práticas abusivas. Dessa forma, a Lei do Superendividamento não apenas protege os consumidores, mas também estabelece critérios mais rigorosos para a concessão de crédito, garantindo que os idosos tomem decisões financeiras mais seguras e informadas.

Fique alerta: Governo Federal informa quais brasileiros serão SUSPENSOS do Bolsa Família, e você pode estar na lista

Quais dívidas podem ser renegociadas?

A Lei do Superendividamento permite que os idosos renegociem uma ampla variedade de débitos, desde que eles estejam relacionados ao consumo básico e não envolvam fraudes ou má-fé. Esse mecanismo garante que os aposentados e pensionistas possam reorganizar sua vida financeira sem perder o acesso a serviços essenciais.

Entre as dívidas que podem ser renegociadas, destacam-se:

  • Contas de serviços essenciais, como água, luz, gás, telefone e internet.
  • Empréstimos bancários, incluindo crédito consignado e financiamento pessoal.
  • Parcelamentos de compras, como carnês de lojas e faturas de cartão de crédito.
  • Contratos de financiamento, desde que relacionados a bens de necessidade, como veículos para locomoção ou eletrodomésticos essenciais.

Por outro lado, algumas dívidas não podem ser renegociadas dentro da lei. Impostos, multas, pensão alimentícia e financiamentos imobiliários não estão incluídos nas regras da Lei do Superendividamento, pois possuem regulamentações próprias. Dessa forma, a legislação foca apenas nos débitos que afetam diretamente o orçamento do idoso, impedindo que ele fique sem condições de arcar com despesas básicas.

Como renegociar as dívidas com base na lei?

Para solicitar a renegociação das dívidas dentro das regras da Lei do Superendividamento, o idoso deve procurar diretamente os credores e apresentar sua situação financeira. Caso a instituição financeira ou a empresa credora se recuse a oferecer um novo acordo, o consumidor pode recorrer a órgãos de defesa do consumidor, como o Procon e a Defensoria Pública, que oferecem suporte gratuito para esses casos.

O primeiro passo para renegociar os débitos é reunir todos os documentos que comprovem a existência da dívida, como contratos, boletos e extratos bancários.

Com essas informações em mãos, o idoso pode solicitar uma audiência de conciliação, na qual será elaborado um plano de pagamento adequado à sua realidade financeira. Esse plano pode incluir redução de juros, parcelamentos mais longos ou até mesmo a isenção de parte do valor devido.

Caso o credor se recuse a negociar dentro das normas estabelecidas, o idoso pode recorrer à Justiça para garantir que seus direitos sejam respeitados.

A Lei do Superendividamento determina que, em situações extremas, o juiz pode impor condições de pagamento que respeitem o limite de comprometimento da renda do consumidor. Dessa forma, a legislação protege os idosos contra abusos e garante que eles tenham acesso a condições mais justas para quitar suas pendências financeiras.

Não perca: Minha Casa Minha Vida: descubra o SEGREDO para conseguir isenção no pagamento da casa própria – CadÚnico Brasil

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo