Mais de 1 MILHÃO de famílias perderam Bolsa Família, mas motivo é BOM: entenda
Só em 2024, cerca de 1,3 milhão de beneficiários acabaram perdendo o Bolsa Família. Contudo, o motivo não é ruim: houve um descumprimento na regra.
O Bolsa Família é direcionado a famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza, desempenhando um papel crucial na redução das desigualdades sociais no Brasil.
Para ser beneficiado, é necessário atender a critérios como ter renda per capita de até R$ 218 mensais, estar inscrito no Cadastro Único e cumprir compromissos nas áreas de saúde e educação.
O programa beneficia milhões de brasileiros, assegurando a essas famílias o acesso a condições básicas de vida e promovendo a inclusão social. Além disso, com a criação da Regra de Proteção, o Bolsa Família permite que as famílias melhorem sua renda sem perder o benefício de forma imediata.
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1,3 milhão perderam o Bolsa Família por aumento de renda
Em 2024, mais de 1,3 milhão de famílias deixaram o Bolsa Família devido ao aumento da renda per capita para valores superiores a meio salário mínimo. Esse número, significativamente maior do que o registrado em 2023, reflete o impacto de fatores como o crescimento econômico, a valorização do salário mínimo e iniciativas voltadas ao emprego e ao empreendedorismo.
Entre janeiro de 2023 e setembro de 2024, 91% das vagas de emprego formal criadas no Brasil foram ocupadas por pessoas inscritas no Bolsa Família e no Cadastro Único, conforme levantamento da Fundação Getúlio Vargas.
Simultaneamente, cerca de 1,5 milhão de famílias saíram da faixa de baixa renda no período, enquanto 972 mil pessoas do Cadastro Único atingiram a classe média, com rendas individuais acima de R$ 3,4 mil mensais.
Esse avanço demonstra que o Bolsa Família não é apenas uma política de assistência social, mas também uma ferramenta de transformação econômica, promovendo melhores condições de vida e maior independência para os beneficiários que conseguem ascender socialmente.
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Famílias entram na regra de proteção
A Regra de Proteção do Bolsa Família foi criada para beneficiar famílias que começam a ultrapassar o limite de renda per capita de R$ 218, mas ainda precisam de apoio financeiro. Durante o período de transição, que pode durar até 24 meses, essas famílias recebem 50% do valor total do Bolsa Família.
Essa medida proporciona mais segurança enquanto os beneficiários buscam estabilidade econômica por meio de empregos formais ou do empreendedorismo.
Em 2023 e 2024, cerca de 4,4 milhões de famílias foram incluídas na Regra de Proteção, garantindo que pudessem continuar a contar com o programa mesmo após o aumento de sua renda. Essa política demonstra o compromisso do governo em acompanhar as mudanças na realidade econômica das famílias, oferecendo suporte durante essa fase de adaptação e crescimento.
Análise cadastral é permanente no Bolsa Família
A averiguação cadastral é uma prática contínua no Bolsa Família, garantindo que os recursos sejam destinados apenas às famílias que realmente atendem aos critérios estabelecidos.
Entre as principais razões para a exclusão do programa estão o aumento da renda familiar acima do limite permitido, a falta de atualização do Cadastro Único e o descumprimento de compromissos, como a vacinação infantil, o acompanhamento pré-natal e a frequência escolar mínima.
Desde 2023, o governo tem modernizado as ferramentas de gestão do Cadastro Único, integrando-o a outras bases de dados como o Cadastro Nacional de Informações Sociais. Essa iniciativa reforça a transparência e a eficiência na aplicação dos recursos, permitindo identificar irregularidades e priorizar quem mais necessita de assistência.
Essas medidas garantem maior justiça social, assegurando que o Bolsa Família continue impactando positivamente a vida de milhões de brasileiros.
CadÚnico de cara nova
A partir de março de 2025, o Cadastro Único será reformulado, com a implantação de uma plataforma modernizada que visa simplificar e agilizar os processos de cadastro e atualização de informações.
Coordenada pelo MDS em parceria com a Dataprev, essa nova ferramenta permitirá a interligação de diversas bases de dados governamentais e a automatização de processos, garantindo maior precisão e confiabilidade nas informações.
A modernização beneficiará mais de 40 programas sociais que utilizam o Cadastro Único, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada. Com a inclusão e a atualização de dados sendo feitas de forma automática e online, o novo sistema trará mais agilidade no atendimento e maior eficiência na gestão dos benefícios.
Essa evolução reforça o compromisso do governo em melhorar as políticas públicas e alcançar as famílias que mais precisam de assistência.
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