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INSS: Estratégias e dicas poderosas para o seu benefício

Conheça as estratégias que podem fazer seu tempo de contribuição valer mais e garantir o melhor valor de benefício na sua aposentadoria.

O Instituto Nacional do Seguro Social, o INSS, é uma parte importantíssima da vida do trabalhador brasileiro. Ele será o responsável por garantir uma renda na sua aposentadoria ou em momentos de necessidade, como um afastamento por doença.

Muitas vezes, a gente só se preocupa com o INSS na hora de dar entrada no benefício. Mas a verdade é que, quanto mais cedo você se organizar, melhores serão as suas chances de conseguir um valor maior e evitar dor de cabeça.

O segredo para fazer o INSS “trabalhar a seu favor” não está em burlar as regras, mas sim em entender a fundo como elas funcionam e como aplicá-las ao seu histórico de trabalho.

É um trabalho de formiguinha que exige disciplina e atenção aos detalhes. Com algumas estratégias simples, você pode otimizar todo o seu futuro previdenciário.

A importância do planejamento previdenciário

O planejamento previdenciário é, sem dúvida, a melhor estratégia para quem quer se aposentar com o maior valor possível. Muita gente acha que é um luxo, mas na verdade é uma necessidade.

Trata-se de uma análise completa do seu histórico de trabalho e contribuições. Com ela, é possível identificar pendências, corrigir erros e projetar o melhor momento para você se aposentar.

Esse planejamento te mostra qual regra de transição é mais vantajosa ou se vale a pena esperar mais um pouco para atingir um tempo de contribuição maior.

O principal objetivo é responder uma pergunta-chave: Qual a melhor data e o melhor valor de benefício para o seu caso específico?

Corrigindo erros no CNIS (Extrato Previdenciário)

Seu histórico de contribuições é o documento mais valioso para o INSS. Ele se chama CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) e pode ser acessado no aplicativo.

É muito comum que existam erros nesse extrato, como datas de saída incorretas, salários de contribuição incompletos ou até períodos de trabalho que não foram registrados.

Qualquer erro no CNIS pode diminuir o seu tempo de contribuição ou o valor da sua aposentadoria. Por isso, você precisa revisar o documento com muita atenção.

Se encontrar inconsistências, junte documentos como carteira de trabalho, contracheques e termos de rescisão para pedir a correção ao INSS. Corrigir isso antes de pedir o benefício agiliza muito o processo.

Estratégias de contribuição

Para quem contribui como autônomo (contribuinte individual) ou facultativo, existe uma margem para usar a contribuição a seu favor.

Se você tem a oportunidade, aumentar o valor da sua contribuição em alguns períodos pode fazer a média salarial da sua aposentadoria subir bastante. É uma estratégia para elevar o seu teto.

Em outros casos, se você já tem tempo de contribuição suficiente (15 anos, por exemplo, para a aposentadoria por idade), pode valer a pena contribuir apenas sobre o salário mínimo para reduzir custos.

Analisando e recorrendo à negativa

Mesmo com toda a organização, pode acontecer de o seu pedido de aposentadoria ser negado ou o valor ser menor do que você esperava. É importante saber que isso não é o fim da linha.

O INSS comete erros de cálculo ou pode não reconhecer algum período de trabalho por falta de documentação. Por isso, é essencial analisar a carta de concessão ou o motivo da negativa.

Se você discordar, é possível entrar com um recurso administrativo dentro do próprio INSS. Esse recurso pede que a decisão seja revista por uma junta superior.

Em muitos casos, o benefício só é concedido ou corrigido após essa fase de recurso. Não aceite a primeira negativa sem antes revisar todos os detalhes.

Atenção aos benefícios por incapacidade

Quem precisou se afastar do trabalho por motivo de doença e recebeu o auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez precisa de atenção extra.

É importante verificar se o INSS está contabilizando esse período em que você estava recebendo o benefício como tempo de contribuição para a sua aposentadoria futura.

Em geral, o tempo em que você recebeu o benefício conta, mas é preciso que você retome o recolhimento após a alta ou que já estivesse trabalhando antes.

A falta de um único recolhimento depois do afastamento pode, em alguns casos, fazer com que todo o período de benefício seja desconsiderado. Fique de olho nisso!

Janaína Silva

Amante da leitura desde sempre, encontrei nas palavras um refúgio e uma forma poderosa de expressão. Escrever é, para mim, uma paixão que se renova a cada página, a cada história contada. Gosto de transformar ideias em textos que tocam, informam e inspiram. Entre livros, pensamentos e emoções, sigo cultivando o prazer de comunicar com autenticidade.

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