Nada de mentiras! 1° de abril já passou, mas o INSS segue alertando sobre ESTAS fake news
O INSS alerta sobre a disseminação de fake news que podem prejudicar beneficiários; saiba como identificar informações falsas e proteger seus direitos.
O INSS tem alertado os cidadãos sobre a proliferação de fake news que envolvem benefícios, regras da aposentadoria e contribuições. Muitas dessas informações incorretas circulam nas redes sociais, criando confusão e levando pessoas a acreditarem em mitos que podem prejudicar seus direitos.
Para combater esse tipo de prática, o órgão decidiu esclarecer os principais equívocos e oferecer uma visão mais clara sobre o que é verdadeiro. No dia 1º de abril, data conhecida pelo Dia da Mentira, o INSS publicou um material especial para desmentir informações falsas que estavam sendo espalhadas.
A ideia do Instituto é evitar que boatos e mitos, muitas vezes espalhados de forma mal-intencionada, influenciem decisões importantes relacionadas à aposentadoria e outros benefícios. Com isso, a autarquia reafirma que a melhor forma de evitar erros é buscar informações diretamente nas fontes oficiais.

Esclarecendo os mitos sobre aposentadoria e contribuições
Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre as contribuições necessárias para se aposentar. É comum ouvir que qualquer pessoa pode se aposentar sem ter contribuído ao INSS, o que não é verdade.
Para se aposentar pelo órgão previdenciário, é necessário ter feito contribuições por um período mínimo: 15 anos para mulheres e 20 anos para homens, desde a Reforma da Previdência de 2019.
No entanto, quem nunca contribuiu para o INSS pode solicitar o BPC, um benefício voltado para idosos ou pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade social. Esse benefício, entretanto, não deve ser confundido com aposentadoria, pois não dá direito a 13º salário, pensão por morte etc.
Outro mito comum é a ideia de que quem não trabalha com carteira assinada não pode realizar contribuições. Na verdade, trabalhadores autônomos, MEIs, estudantes e entregadores por aplicativo podem e devem contribuir para o INSS, caso queiram ter acesso a benefícios previdenciários.
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Desmentindo mitos sobre benefícios pagos pelo INSS
O INSS também tem sido alvo de equívocos sobre o pagamento do auxílio-reclusão. Muitas pessoas acreditam que o INSS paga benefícios para presos, mas a realidade é diferente. O auxílio-reclusão é destinado aos dependentes de segurados de baixa renda que estão presos em regime fechado.
Além disso, o segurado precisa ter contribuído por pelo menos 24 meses e atender a critérios específicos, como uma média salarial de até R$1.906,04 nos 12 meses antes da prisão.
Outro erro bastante comum diz respeito ao salário-maternidade. Algumas mulheres acreditam que basta estar grávida para solicitar o benefício, mas o INSS exige que a trabalhadora tenha, no mínimo, 10 contribuições antes do nascimento do filho, adoção ou guarda judicial para fins de adoção.
Assim, o Instituto segue se empenhando para esclarecer essas e outras informações para a população. É fundamental que os cidadãos procurem fontes oficiais e não se deixem enganar por boatos. Com informações corretas, é possível tomar decisões mais conscientes sobre os pagamentos do órgão.
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