O novo RG não é novidade, mas muitos brasileiros ainda não emitiram o documento. O que é uma pena, porque a primeira via é de graça!
A Carteira de Identidade Nacional (CIN) substituiu o antigo Registro Geral (RG) e passou a ser o documento oficial de identificação no Brasil.
O novo modelo tem como principal novidade a unificação do número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) como única identificação do cidadão em todo o território nacional. Dessa forma, evita-se que uma mesma pessoa tenha diferentes números de RG em estados distintos, aumentando a segurança e padronizando o sistema de identificação.
A implementação da CIN busca modernizar e digitalizar o documento, facilitando a verificação de autenticidade e reduzindo as chances de fraudes. O novo modelo conta com um QR Code, que permite conferências rápidas por meio de dispositivos móveis, além de integrar elementos de segurança que dificultam falsificações.
O que muda no novo RG em relação ao antigo?
A principal mudança da CIN em relação ao antigo RG é a adoção do CPF como número único de identificação. Isso impede que cidadãos tenham múltiplos registros em diferentes estados, reduzindo inconsistências cadastrais e fraudes. Além disso, o novo documento conta com um layout padronizado, válido para todo o Brasil, e inclui elementos de segurança modernos, como tinta especial e hologramas.
Outra inovação importante é a possibilidade de emitir a versão digital da CIN, disponível no aplicativo gov.br. O modelo digital tem a mesma validade do documento físico e pode ser acessado pelo celular, eliminando a necessidade de portar a versão impressa em diversas situações. Essa digitalização facilita a identificação e agiliza processos burocráticos, como cadastros em bancos e órgãos públicos.
Além disso, a CIN agora segue um padrão internacional, permitindo que o documento seja utilizado como identidade em países do Mercosul.
Esse avanço facilita viagens para Argentina, Paraguai, Uruguai e outros países da região, eliminando a necessidade de portar o passaporte para deslocamentos dentro do bloco. Com isso, a nova identidade se torna mais versátil e segura, beneficiando os cidadãos brasileiros em diferentes contextos.
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É verdade que a emissão é de graça?
Sim, a primeira via da Carteira de Identidade Nacional é totalmente gratuita. Todos os cidadãos têm direito à emissão sem custos, independentemente do estado onde residem. No entanto, caso seja necessário solicitar uma segunda via, será preciso pagar uma taxa, cujo valor varia conforme a tabela de tarifas de cada estado.
Os valores para a segunda via do documento são definidos pelos governos estaduais e podem ser diferentes em cada região. Algumas unidades da federação oferecem isenção para casos específicos, como roubo do documento (mediante apresentação de boletim de ocorrência) ou para cidadãos de baixa renda inscritos no Cadastro Único (CadÚnico).
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Como emitir o novo RG?
Para solicitar a Carteira de Identidade Nacional (CIN), o cidadão deve comparecer a um posto de atendimento do Instituto de Identificação do seu estado.
O serviço pode ser oferecido nas unidades do Detran, Poupatempo, Vapt Vupt, SAC, Tudo Fácil, entre outros órgãos estaduais responsáveis pela emissão de documentos. Antes de se dirigir ao local, é recomendado verificar se o atendimento precisa ser agendado previamente, pois alguns estados exigem marcação pelo site ou telefone.
Após a solicitação, o documento pode levar de 5 a 30 dias para ficar pronto, dependendo do estado e da demanda do órgão emissor. Para evitar imprevistos, é aconselhável acompanhar o andamento do pedido pelo site oficial do governo estadual ou por meio dos canais de atendimento disponíveis.
Documentos necessários para emitir a CIN
Ao comparecer ao posto de atendimento, o cidadão deve levar os seguintes documentos:
- Cadastro de Pessoa Física (CPF) – Obrigatório, pois a CIN utiliza esse número como identificação única.
- Certidão de Nascimento ou Casamento (original ou cópia autenticada) – Necessária para comprovar a filiação e o estado civil.
- Comprovante de residência recente – Pode ser conta de água, luz ou telefone no nome do solicitante.
- Foto 3×4 atualizada (se necessário) – Alguns estados utilizam fotografia digital tirada no local, mas é importante confirmar a exigência.
- RG antigo (se houver) – Caso tenha o documento anterior, levá-lo pode agilizar o processo.
A emissão da nova identidade é um passo fundamental para garantir mais segurança e padronização na identificação dos cidadãos. Por isso, é recomendado que todos solicitem a substituição dentro do prazo estipulado, evitando contratempos futuros.
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