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MEI: Governo Lula NÃO vai aumentar limite de faturamento da categoria e REVOLTA inscritos

Governo Lula decidiu não aumentar o limite de faturamento do MEI, frustrando microempreendedores. Entenda os efeitos dessa decisão no futuro.

O faturamento anual do Microempreendedor Individual (MEI) continua limitado a R$ 81 mil em 2024. Apesar das expectativas de um possível aumento para R$ 130 mil, o governo ainda não fez nenhuma alteração nessa regra.

Algumas informações divulgadas recentemente sugeriam mudanças para 2025, mas qualquer reajuste depende da aprovação do Congresso Nacional.

O tema tem sido debatido há algum tempo e já passou até pelo Senado. No momento, o Projeto de Lei Complementar 108/2021 segue em análise na Câmara dos Deputados. Além dessa proposta, outros projetos sugerem novos limites de faturamento para a categoria, com valores que chegam a R$ 140 mil.

MEI: Governo Lula NÃO vai aumentar limite de faturamento da categoria e REVOLTA inscritos
Limite anual de faturamento do MEI pode estar longe de ser aprovado! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Por que o limite do MEI ainda não foi alterado?

O Ministério do Empreendedorismo reconhece a necessidade de revisar esse limite e estuda possíveis alternativas. Qualquer mudança, porém, exige um planejamento cuidadoso, já que afeta diretamente a arrecadação tributária e o enquadramento de milhares de negócios no país.

A proposta para aumentar o faturamento anual do MEI não é nova, mas esbarra em desafios fiscais. Isso porque o governo avalia os impactos dessa mudança antes de tomar qualquer decisão definitiva.

Se aprovado, o aumento do limite pode trazer vantagens para os microempreendedores, permitindo que continuem na categoria sem precisar migrar para outro regime tributário.

O Ministério da Fazenda e a Casa Civil analisam a viabilidade desse reajuste. Como o MEI paga impostos reduzidos e tem menos obrigações fiscais, um aumento no faturamento pode exigir mudanças na arrecadação e na forma de contribuição desses trabalhadores.

Enquanto não há uma definição, quem ultrapassa o limite atual precisa mudar de categoria. Nesses casos, o microempreendedor deve se registrar como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), o que implica em novas regras tributárias e obrigações contábeis mais complexas.

Veja também: MEI também pode contratar consignado? Veja as novas regras!

O que pode acontecer nos próximos meses?

O Congresso segue discutindo a questão e pode votar a proposta em breve. Se houver aprovação, o novo limite só entrará em vigor após sanção presidencial. Até lá, os empreendedores devem se organizar para não ultrapassar os R$ 81 mil ao ano e evitar problemas com a Receita Federal.

O Sebrae orienta que quem já percebe que vai faturar mais do que o permitido faça o planejamento com antecedência. Ainda assim, a migração para outra categoria exige atenção, pois implica no pagamento de tributos diferentes e na adaptação a um novo regime de contabilidade.

Embora o governo ainda não tenha confirmado o aumento, a pressão de empresários e representantes do setor pode acelerar essa mudança. Contudo, o cenário econômico e a necessidade de equilíbrio fiscal são fatores que pesam na decisão final.

Para acompanhar novidades sobre o tema, os microempreendedores podem consultar canais oficiais, como o site do Sebrae e do Ministério do Empreendedorismo. Dessa forma, evitam informações desencontradas e se preparam melhor para qualquer possível alteração nas regras do MEI.

Saiba mais: Se MEI ultrapassar faturamento, o que acontece? Descubra a VERDADE!

Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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