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Golpe do falso comprovante: saiba como não ser a próxima vítima do crime com PIX

Criminosos estão utilizando comprovantes de Pix falsos para enganar vendedores e prestadores de serviço. Saiba como identificar esse golpe e proteger seu dinheiro.

O aumento das vendas por meio digital trouxe facilidades para muitos lojistas. Pagamentos rápidos, confirmação quase imediata e menor uso de papel chamam atenção de quem busca praticidade. No entanto, nem tudo ocorre de forma tranquila nesse novo cenário.

Junto com a popularidade do Pix, também surgiram práticas maliciosas. Pessoas com má intenção tentam enganar vendedores usando imagens falsas como se fossem comprovantes verdadeiros de transferência. Quando isso acontece, o prejuízo atinge quem vende.

Por isso, entender como esses golpes funcionam e como evitá-los virou parte da rotina de quem trabalha com vendas. Aprender a identificar sinais de fraude pode evitar perdas e manter a saúde financeira do negócio.

Golpe do falso comprovante: saiba como não ser a próxima vítima do crime com PIX
Golpe do falso comprovante PIX é mais uma das estratégias de criminosos. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Como golpe do falso pagamento opera

Quem tenta aplicar esse tipo de fraude costuma mostrar uma imagem falsa, muitas vezes na tela do celular. Ela imita um comprovante verdadeiro de Pix, mas na prática o dinheiro nunca entra na conta. Em outros casos, a pessoa envia um arquivo por mensagem, tentando parecer convincente.

Essas imagens geralmente têm dados parecidos com os de comprovantes reais. Logotipo do banco, nome do recebedor, data e valor da compra aparecem na tela. Porém, por trás da aparência comum, o conteúdo foi criado ou editado com programas simples de manipulação de imagem.

Em compras pela internet, o risco aumenta. Como não há contato direto com o cliente, a chance de o vendedor aceitar o documento falso sem conferência cresce. Por isso, não basta confiar na boa aparência do arquivo. É preciso checar se o valor chegou mesmo na conta.

Mesmo tomando cuidados, algumas situações escapam do controle. Se alguém for vítima do golpe do falso Pix, o ideal é agir rápido. Vá até uma delegacia ou acesse o site da Polícia Civil e registre um boletim de ocorrência com todos os detalhes.

Reúna o máximo de informações: fotos da pessoa, gravações de câmeras de segurança, o arquivo enviado e a conversa com o golpista. Com esses dados em mãos, entre em contato com o banco usado na transação falsa e informe a situação.

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Dicas práticas para evitar prejuízo

Embora a devolução do dinheiro nem sempre ocorra, o registro do crime ajuda a impedir que o mesmo golpista prejudique outras pessoas. Além disso, comunicar o banco pode ajudar em futuras investigações e bloqueios de contas suspeitas.

Da mesma maneira, o primeiro passo para se proteger está no próprio celular. Ative os avisos automáticos do aplicativo do seu banco. Toda vez que entrar dinheiro na conta, uma notificação aparece. Assim, o comerciante pode comparar a mensagem recebida com o que o comprador mostrou.

Outra dica é observar os detalhes do arquivo apresentado. Imagens borradas, cores diferentes das usadas pelo banco ou logotipos mal feitos podem indicar montagem. Quem trabalha com frequência com recebimentos via Pix aprende rapidamente a reconhecer o formato verdadeiro.

Também vale conferir a data e o horário da suposta transação. Se o horário estiver muito distante do momento da compra, é bom desconfiar. Além disso, nunca aceite agendamento como forma de pagamento. Há quem agende e depois cancele a transferência, tentando enganar o comerciante.

Se ainda restarem dúvidas, consulte diretamente o extrato da conta. Essa verificação elimina incertezas, já que apenas o banco pode confirmar a entrada do dinheiro. Vale lembrar: só entregue o produto após a confirmação real no aplicativo.

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Deixando seu atendimento mais seguro

Para diminuir as chances de cair em fraudes, quem vende precisa revisar seus métodos. Treinar os atendentes para seguir um protocolo no momento da venda ajuda muito. Exigir confirmação pelo aplicativo e orientar a nunca confiar só na imagem mostrada são atitudes simples, mas eficazes.

Investir em tecnologia também ajuda. Usar maquininhas, aplicativos de pagamento integrados com o sistema de gestão ou códigos QR gerados na hora da compra são ferramentas que aumentam o controle e a clareza das transações.

Por fim, nunca subestime a importância da rotina. Conferir sempre o extrato, acompanhar os recebimentos com atenção e não liberar produtos sem verificar a entrada do valor evitam muitos problemas. A pressa pode custar caro, por isso vale agir com calma e segurança.

O golpe do falso comprovante de Pix tem se espalhado com rapidez, mas pode ser evitado com medidas simples. Ativar notificações, verificar dados e adotar práticas seguras no atendimento já fazem muita diferença.

Quem cuida bem das vendas protege não só o caixa, mas também a confiança do cliente. A atenção aos detalhes transforma a rotina e fortalece o negócio contra armadilhas. Afinal, prevenir sai sempre mais barato do que correr atrás do prejuízo.

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Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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