Meu filho fez 18 anos, devo tirá-lo do meu Bolsa Família?
Quando as crianças ficam maiores de idade, muitas pessoas têm dúvida se devem ou não tirá-las do Bolsa Família.
O programa Bolsa Família desempenha um papel essencial no apoio às famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade social, especialmente aquelas com filhos dependentes.
Contudo, muitas dúvidas surgem quando um dos dependentes atinge a maioridade, principalmente sobre o impacto dessa mudança no benefício. Afinal, há pagamentos exclusivos para menores de idade.
A transição para a vida adulta pode alterar as condições de recebimento e exige atenção para garantir que os dados no programa estejam atualizados, mantendo a regularidade dos pagamentos e o cumprimento das regras.

Meu filho fez 18 anos, isso muda algo no Bolsa Família?
Sim, a maioridade do dependente pode trazer alterações importantes no benefício recebido pela família. Os adicionais que são pagos com base na idade dos dependentes têm critérios específicos e, ao atingir 18 anos, o jovem deixa de ser elegível para essas bonificações. Isso reduz o valor total recebido pelo grupo familiar, mesmo que o dependente continue residindo na mesma casa.
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Adicionais para menores de idade
- R$ 150 para cada criança de 0 a 6 anos de idade.
- R$ 50 para cada criança com mais de 7 anos de idade.
- R$ 50 para jovens de até 17 anos de idade.
- R$ 50 para gestantes inscritas no programa.
- R$ 50 para mães que amamentam crianças com até 6 meses.
Quando o dependente atinge os 18 anos, o adicional de R$ 50 destinado a jovens é automaticamente cortado, refletindo na redução do benefício familiar variável. Essa mudança é baseada na premissa de que, ao atingir a maioridade, o jovem já pode buscar inserção no mercado de trabalho, gerando renda própria e reduzindo a dependência financeira da família.
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Então, preciso tirar meu filho do Bolsa Família?
Na verdade, não precisa. Mesmo que o dependente complete 18 anos, ele pode permanecer no cadastro familiar do Bolsa Família enquanto residir no mesmo endereço.
A saída do CadÚnico só ocorre em situações específicas, como mudança de residência para outra cidade ou casa, casamento ou quando o jovem passa a morar com outros familiares, como pais ou avós. Ou seja, se ele mora com você, tudo certo.
A permanência no cadastro exige que a renda do jovem seja considerada no cálculo familiar caso ele consiga um emprego formal. Nesse caso, o salário dele será somado à renda total da família, o que pode impactar na elegibilidade ou no valor do benefício recebido.
Além disso, manter os dados atualizados é essencial para evitar problemas como bloqueios ou suspensões do benefício. Se o jovem não mudar de residência e não houver aumento significativo na renda familiar, ele pode continuar no cadastro sem a necessidade de ser retirado, assegurando a regularidade do programa para a família como um todo.
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