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Evite prejuízos: os 7 erros que podem atrapalhar sua contribuição ao INSS

Conheça os principais deslizes na hora de contribuir para o INSS e saiba como garantir uma aposentadoria segura e sem surpresas.

Contribuir corretamente para o INSS é fundamental para garantir o acesso à aposentadoria e benefícios como auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte.

Mas muitos trabalhadores cometem erros simples que, com o tempo, prejudicam seus direitos ou atrasam a concessão dos benefícios.

Esses deslizes acontecem por falta de informação, pagamentos incorretos ou ausência de registros no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais).

Entender como as contribuições funcionam e evitar esses erros é o primeiro passo para um futuro tranquilo.

1. Usar o código errado na contribuição

Cada categoria de trabalhador — empregado doméstico, autônomo, facultativo, MEI — tem um código específico para preencher a Guia da Previdência Social (GPS).

Se usar o código errado, o pagamento pode não ser reconhecido, criando lacunas no tempo de contribuição.

Antes de pagar, confira no site ou aplicativo Meu INSS qual código corresponde à sua categoria. Por exemplo:

  • Contribuinte individual: 1007 ou 1163;
  • Facultativo: 1406 ou 1473;
  • MEI: recolhimento automático pelo DAS-MEI.

2. Pagar atrasado sem regularizar a situação

Muitos deixam de contribuir por meses ou anos e depois pagam direto, sem avisar o INSS.

Isso pode fazer o valor não ser considerado, especialmente sem comprovar atividade no período.

Para corrigir, peça ao INSS o cálculo e autorização para o pagamento retroativo. Assim, você evita pagar a mais.

3. Não conferir o extrato do CNIS com frequência

O CNIS registra todas as contribuições feitas. Porém, é comum faltar vínculos ou aparecerem valores errados.

Na hora da aposentadoria, esses erros podem reduzir seu tempo e o valor do benefício.

Acesse o Meu INSS regularmente para consultar o extrato. Se ver erros, corrija apresentando recibos, contracheques ou carnês.

4. Perder a qualidade de segurado

Mesmo com muitos anos de contribuição, parar de pagar por muito tempo faz perder a proteção previdenciária — chamada de qualidade de segurado.

Depois de até 12 meses sem pagamento, perde-se o direito aos benefícios.

Para manter a qualidade, quem está desempregado pode contribuir como facultativo, pagando 20% sobre o salário que escolher.

5. Escolher alíquota errada

Existem três alíquotas diferentes:

  • 5% para MEIs e facultativos de baixa renda;
  • 11% no plano simplificado (aposentadoria por idade);
  • 20% no plano completo (aposentadoria por tempo de contribuição).

Pense qual aposentadoria deseja e escolha a alíquota correta para evitar problemas no futuro.

6. Não guardar comprovantes de pagamento

O sistema do INSS registra as contribuições, mas podem ocorrer falhas.

Se faltar comprovante, pode ser difícil provar o pagamento para garantir o benefício.

Guarde recibos, GPS, comprovantes do MEI e extratos bancários; o ideal é salvar tudo digitalmente.

7. Contribuir sem estar inscrito no INSS

Pagar guias sem cadastro impede que as contribuições sejam vinculadas ao CPF.

Cadastre-se gratuitamente pelo site Meu INSS ou pelo telefone 135. Após, use o número NIT em todos os pagamentos.

MEI e autônomo nas contribuições

MEIs pagam contribuição simplificada via DAS-MEI, que inclui 5% do salário mínimo ao INSS.

Autônomos emitem guia GPS e definem o valor da contribuição. Quem trabalha para empresas tem parte do desconto automático na nota fiscal.

Como regularizar pagamentos pendentes

Se houver falhas ou períodos sem contribuição, é possível corrigir:

  • Verifique o CNIS no Meu INSS;
  • Identifique períodos não computados;
  • Junte documentos que comprovem atividade;
  • Peça requerimento de acerto ao INSS;
  • Após análise, pague os valores corretos.

Mantenha o cadastro atualizado

Atualize sempre endereço, telefone e dados profissionais para evitar bloqueios e garantir comunicação eficiente com o INSS.

Quando procurar ajuda profissional

Para casos complexos, busque orientações de contador ou advogado previdenciário, que podem auxiliar em simulações e regularizações.

Como os erros impactam a aposentadoria

Falhas nas contribuições podem reduzir seu benefício ou atrasar sua concessão. Revise tudo antes de pedir a aposentadoria.

Dica extra

Use no Meu INSS a função “Simular aposentadoria” para checar pendências e tempo faltante.

Planejamento previdenciário

Planejar contribuições, simular valores e escolher o tipo certo de aposentadoria é essencial para evitar surpresas.

Ferramentas digitais e consultorias facilitam essa organização.

Com atenção e informação, você evita erros e garante um benefício justo, protegido e maior ao longo dos anos.

Janaína Silva

Amante da leitura desde sempre, encontrei nas palavras um refúgio e uma forma poderosa de expressão. Escrever é, para mim, uma paixão que se renova a cada página, a cada história contada. Gosto de transformar ideias em textos que tocam, informam e inspiram. Entre livros, pensamentos e emoções, sigo cultivando o prazer de comunicar com autenticidade.

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