Um simples erro no Cadastro Único pode colocar em risco o pagamento do BPC. Veja o que fazer para corrigir os dados e evitar a suspensão do benefício.
O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é uma importante forma de apoio social, especialmente voltado para idosos com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade econômica.
Concedido pelo INSS, esse benefício ajuda com um salário mínimo mensal, com o objetivo de proteger os mais necessitados. No entanto, em 2025, novas regras e exigências podem comprometer a continuidade desse auxílio, principalmente se o Cadastro Único não estiver atualizado corretamente.
Muitos brasileiros, que já dependem dessa ajuda, podem ser prejudicados por erros simples no cadastro ou por falhas na apresentação de documentos necessários, como o laudo médico. Aprenda a se proteger do pente-fino do governo!

Mudanças nas exigências para manter o BPC
As recentes mudanças nas exigências de concessão e manutenção do BPC têm causado preocupação, especialmente em relação ao processo de atualização e à comprovação de renda. Com essas modificações, o INSS passou a exigir que os beneficiários atualizem seu Cadastro Único a cada dois anos.
Em outras palavras, a qualquer momento, se o cadastro não estiver em dia, o benefício pode ser suspenso ou bloqueado. Para evitar que isso aconteça, é fundamental que os beneficiários fiquem atentos às novas regras e tomem as providências necessárias para manter o benefício ativo.
Uma das principais mudanças em 2025 foi a exigência de atualização obrigatória do Cadastro Único. Para manter o BPC, os beneficiários devem comparecer ao CRAS e apresentar documentos atualizados de todos os membros da família, como comprovante de residência e de renda.
A falta de atualização pode levar ao bloqueio do benefício. Isso também inclui o registro correto da composição familiar, que deve ser mantido atualizado a cada mudança, como o nascimento de um novo membro ou o falecimento de alguém.
Além disso, as pessoas com deficiência devem apresentar laudo médico atualizado, com o CID (Código Internacional de Doenças), emitido pelo SUS ou por uma unidade conveniada. O laudo é obrigatório e deve detalhar a condição de saúde da pessoa, o que ajuda a comprovar que ela está dentro das regras.
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Guia para escapar de pente-fino do INSS
Com as novas exigências, os beneficiários precisam tomar algumas medidas para evitar que o benefício seja suspenso. A primeira ação essencial é manter o Cadastro Único sempre atualizado.
A recomendação é procurar o CRAS regularmente para garantir que os documentos da família estejam corretos e dentro do prazo. A atualização deve ser feita a cada dois anos, ou sempre que houver mudança na composição familiar, renda ou endereço.
Ademais, os beneficiários devem prestar atenção à documentação médica. O laudo médico, principalmente para pessoas com deficiência, deve ser renovado periodicamente e estar sempre de acordo com as exigências do INSS. Além de conter o CID, deve estar assinado e carimbado.
Outro ponto importante é acompanhar o andamento do processo pelo Meu INSS, o site oficial do INSS. Por meio dele, é possível verificar pendências, conferir se o Cadastro Único está atualizado e acompanhar os prazos para evitar que o benefício seja bloqueado.
Se o BPC for suspenso, o primeiro passo é identificar o motivo do corte. Caso o beneficiário tenha o direito ao benefício, deve reunir os documentos necessários e seguir o procedimento para reverter a decisão. Em alguns casos, será necessário passar por nova perícia ou apresentar atualização do CadÚnico.
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