R$ 200 por mês garantidos para quem se encaixa nesse critério liberado pelo MEC
Novo critério liberado pelo MEC garante R$ 200 por mês a estudantes de cursinhos. Entenda quem pode receber e como participar do programa.
Estudar para o Enem pode ser uma tarefa difícil para quem tem pouco dinheiro. Muitos jovens precisam escolher entre trabalhar ou seguir firme nos estudos. Pensando nisso, o governo federal anunciou uma ajuda mensal de R$ 200 por até seis meses para alunos de cursinhos populares. A medida busca incentivar a permanência dos estudantes na preparação para os vestibulares.
Essa ajuda financeira não é só um apoio no bolso. Ela representa um passo importante para permitir que mais jovens cheguem ao ensino superior. Com o custo de vida cada vez mais alto, até pequenas despesas podem afastar o sonho da faculdade. O auxílio quer evitar esse afastamento e manter o foco nos estudos.
O programa se conecta diretamente com a Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP), criada para apoiar iniciativas que atuam na base. Ou seja, o governo quer fortalecer esses cursinhos e, ao mesmo tempo, garantir que os alunos tenham condições de continuar estudando sem interrupções.
A seguir, você vai entender o funcionamento da medida, os detalhes sobre quem pode participar e como os critérios foram definidos. Saber o que mudou e como se enquadrar nos novos requisitos pode ser a chance de mudar o rumo da sua vida por meio da educação.

O que você vai conferir:
Qual é o novo critério liberado pelo MEC para o auxílio?
Para ter direito ao auxílio de R$ 200, o estudante precisa estar matriculado em um cursinho popular que atenda aos critérios definidos pela Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP), iniciativa vinculada ao Ministério da Educação. O critério liberado pelo MEC exige que os alunos sejam de baixa renda e pertençam a grupos que costumam ter menos acesso à educação.
Entre os perfis priorizados estão alunos de escolas públicas, jovens com renda familiar per capita de até um salário mínimo e estudantes indígenas, quilombolas, negros ou com deficiência. Além disso, o cursinho precisa comprovar que realiza um trabalho voltado para a inclusão educacional, com foco no Enem e em outros vestibulares.
Cumprir esses critérios é fundamental para garantir o auxílio. Não basta estar matriculado em qualquer curso. O cursinho também deve estar habilitado no programa e ter passado pelas etapas de seleção conduzidas pela CPOP. Por isso, vale a pena confirmar se a instituição está dentro da lista aprovada pelo MEC.
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Como o auxílio vai funcionar?
O benefício será pago durante seis meses e poderá ser usado para ajudar em despesas com transporte, alimentação e materiais de estudo. A ideia é dar mais tranquilidade aos estudantes que, muitas vezes, precisam abandonar os estudos por falta de recursos básicos. Com esse incentivo, o governo espera reduzir a evasão e aumentar o número de inscritos no Enem.
O pagamento será feito com base na lista de alunos matriculados nos cursinhos selecionados. Cada cursinho fará o envio dos dados dos estudantes para validação. Depois da aprovação, os pagamentos poderão ser liberados mensalmente. O critério liberado pelo MEC garante que a escolha dos beneficiários ocorra com base na real necessidade de cada um.
A transparência será mantida durante todo o processo. O governo promete divulgar as etapas com antecedência e informar os selecionados por meio dos próprios cursinhos. A meta é alcançar o maior número de jovens em situação de vulnerabilidade e garantir condições mínimas para que eles continuem estudando.
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O que esperar?

A expectativa é que esse auxílio aumente o número de alunos matriculados nos cursinhos populares e, com isso, eleve as taxas de aprovação no Enem. Muitas vezes, a falta de dinheiro é o principal motivo que impede o jovem de continuar estudando. Com o auxílio, esse obstáculo pode ser reduzido.
Além disso, o programa fortalece a estrutura dos cursinhos populares. Com recursos financeiros e apoio técnico, as entidades participantes poderão melhorar a qualidade do ensino, capacitar os professores e adquirir materiais didáticos. Isso significa que o benefício vai além do valor repassado ao estudante. Ele melhora o ambiente de ensino como um todo.
É uma forma concreta de tornar a educação mais justa e acessível. Com mais jovens preparados, aumentam também as chances de mobilidade social. A educação, nesse cenário, deixa de ser um sonho distante e se torna uma porta real para um futuro melhor.
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