Bolsa Família permanente: saiba como manter seu cadastro ativo e longe de suspensões
Em caso de não cumprimento das principais regras exigidas pelo governo, beneficiários podem ficar sem importante pagamento mensal.
Principal programa de assistência social no Brasil, o Bolsa Família passou recentemente por mudanças importantes que focam no critério de permanência dos beneficiários, visando melhorar o atendimento às pessoas em situação de vulnerabilidade econômica.
Com o objetivo de ampliar o suporte, o governo implementou uma regra que permite a continuidade dos benefícios para famílias com renda um pouco mais alta, sem perder a assistência imediatamente. Embora os requisitos para entrar no programa continuem os mesmos, as novas medidas trazem mais flexibilidade.
O benefício mensal, que pode ser de R$ 600,00, ainda depende de a família ter uma renda per capita de até R$ 218. Além disso, a inscrição no Cadastro Único é essencial para o acesso ao programa. Tais exigências continuam sendo a base para a triagem dos beneficiários, feita mensalmente pelo MDS.

Novo critério de permanência estabelecido no Bolsa Família
Com o novo regulamento, as famílias poderão continuar recebendo os valores do Bolsa Família, mesmo que sua renda mensal aumente um pouco. No entanto, o governo ainda está ajustando os detalhes dessa nova medida.
A ideia é que as famílias que superaram a renda limite de R$ 218,00 possam continuar inscritas por até 36 meses, sem perder os benefícios. Isso irá ajudar a reduzir o impacto para aqueles que ainda estão em processo de superação da pobreza, mas não se enquadram mais nas condições de extrema miséria.
O principal objetivo é facilitar a permanência das famílias no programa, mesmo que haja uma pequena melhoria na renda. A mudança permite que as famílias que superaram o limite de renda, mas continuam com dificuldades econômicas, continuem recebendo as parcelas do Bolsa Família por um tempo.
Tais alterações são um passo importante para criar uma rede de segurança mais eficaz para aqueles que, ao melhorar a renda, podem enfrentar desafios econômicos temporários e não conseguir a tão sonhada independência financeira logo de cara.
O governo está revisando essas mudanças para implementar um regulamento claro sobre o retorno de famílias ao programa, garantindo que o tempo máximo de permanência seja de 36 meses. Estas famílias terão direito ao benefício, mesmo que suas condições mudem ao longo do tempo.
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Calendário de pagamentos e outros benefícios disponíveis
Em abril, o Bolsa Família já está pagando uma nova parcela aos beneficiários. O valor básico está sendo de R$ 600,00, com a possibilidade de receber adicionais, como R$ 50,00 ou R$ 150,00, dependendo da situação de cada família.
O pagamento vem sendo feito de acordo com o final do Número de Inscrição Social (NIS) de cada beneficiário, e já começou em 15 de abril para os inscritos com NIS terminado em 1. A partir de então, os pagamentos continuam de acordo com o calendário estabelecido.
Uma exceção importante é para as famílias que vivem em áreas de emergência ou calamidade pública. Nessas regiões, o pagamento será feito imediatamente, no dia 15 de abril, sem seguir a ordem do NIS.
A medida visa ajudar as famílias que estão em situações críticas e precisam do benefício sem demora. Por esse motivo, elas devem ficar atentas às datas de pagamento para que recebam o benefício corretamente e dentro do prazo estipulado.
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