Quem começa a trabalhar de CARTEIRA ASSINADA pode perder o Bolsa Família? Descubra
O Ministério do Desenvolvimento Social se posicionou sobre os brasileiros que trabalham pela CLT, mas recebem o Bolsa Família. Entenda.
O Bolsa Família é uma fonte crucial de renda para milhões de brasileiros. Em 13 estados, o número de beneficiários supera o de trabalhadores com carteira assinada, excluindo o setor público.
Em 2023, o crescimento do mercado de trabalho foi maior que o aumento de beneficiários, reduzindo a proporção de pessoas que dependem do benefício em comparação aos trabalhadores formais.
Mas, e quando o brasileiro recebe a transferência de renda e atua sob o regime da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) ao mesmo tempo? O governo se posicionou sobre o tema.

Quem começa a trabalhar com carteira assinada perde o Bolsa Família? Entenda
O Bolsa Família, instituído em 2004, é um dos principais programas sociais do Brasil. Destinado a famílias em situação de vulnerabilidade, o benefício atende grupos com renda familiar per capita de até R$ 218.
Para calcular, basta somar a renda de todos os membros e dividir pelo número de pessoas na família. Se o valor for até R$ 218, a família está apta a receber o benefício.
Regras
Além do critério de renda, existem outras exigências para manter o benefício em 2024:
- Educação: crianças e adolescentes devem ter frequência escolar de 85%;
- Saúde: a carteira de vacinação de crianças menores de 7 anos deve estar atualizada;
- Gestantes: realização de acompanhamento pré-natal é obrigatória.
Quem começa a trabalhar de carteira assinada pode perder o Bolsa Família?
Não necessariamente. A possibilidade de continuar recebendo o Bolsa Família após conseguir um emprego formal depende de alguns fatores, principalmente da renda familiar total.
Conforme já mencionado, para ter direito ao benefício, a renda familiar mensal por pessoa deve ser de até R$ 218,00. Mesmo quem trabalha com carteira assinada pode continuar com o benefício, desde que a renda familiar se mantenha dentro do limite estabelecido.
Se a renda familiar ficar entre R$ 218,00 e R$ 706,00, a família terá direito a receber metade do valor do benefício por até dois anos, como forma de transição.
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Afinal, como se inscrever no benefício de transferência de renda?
Para se inscrever no Bolsa Família, é necessário o cadastro no CadÚnico. O primeiro passo é procurar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo.
Esse é o local responsável pelo cadastramento das famílias no CadÚnico. Você pode encontrar o CRAS mais próximo de sua residência acessando o site da Prefeitura ou realizando uma busca online.
Quais são os documentos necessários?
Ao comparecer ao CRAS, é fundamental levar todos os documentos necessários de todos os membros da família. Entre eles estão:
- Documento de identificação com foto (RG, CNH);
- Título de eleitor;
- CPF;
- Comprovante de residência;
- Carteira de trabalho (se houver);
- Comprovante de renda (se houver);
- Certidão de nascimento ou casamento;
- Comprovante de escolaridade.
Como funciona a entrevista do CRAS?
No CRAS, um assistente social irá auxiliar no preenchimento do questionário do CadÚnico. É essencial fornecer todas as informações de maneira completa e correta para garantir a análise precisa do perfil familiar.
Após o cadastro, sua família passará por uma análise para verificar se atende aos critérios do programa Bolsa Família. O CRAS informará o resultado dessa análise.