Caixa Tem: a verdade sobre golpes e fraudes no aplicativo e os riscos do Pix
Saiba como se proteger dos principais golpes que usam o Caixa Tem, entenda os riscos do Pix e garanta a segurança do seu benefício
O Caixa Tem se tornou uma plataforma crucial para a vida financeira de milhões de brasileiros, sendo o canal de pagamento de benefícios essenciais, como o Bolsa Família e o FGTS. No entanto, a popularidade do aplicativo, combinada com a vulnerabilidade de muitos usuários de baixa renda, o transformou em um alvo constante de golpes e fraudes.
É preciso encarar a realidade: o risco de fraude no Caixa Tem é real e exige atenção máxima. Os criminosos estão sempre inovando, usando técnicas que vão desde o falso suporte técnico até a engenharia social, buscando roubar o dinheiro que, muitas vezes, é de subsistência das famílias.
Um dos maiores focos de risco atualmente é o uso inadequado do Pix, a ferramenta de transferência instantânea. Embora seja prático, o Pix se tornou a via preferencial dos golpistas para sacar o dinheiro roubado de forma rápida e irreversível.
Garantir a segurança da sua conta Caixa Tem é um dever seu. Com o aumento da tecnologia, você precisa adotar medidas de proteção digital para evitar que o seu benefício seja desviado.
O choque da fraude: como os golpes acontecem
Os golpes que atingem o usuário do Caixa Tem se aproveitam da falta de familiaridade com a tecnologia e da urgência que muitas pessoas têm em acessar o benefício. Os fraudadores usam principalmente dois métodos:
1. Falso Suporte Técnico ou Cadastro
Os golpistas se passam por funcionários da Caixa ou do governo, entrando em contato por telefone, WhatsApp ou SMS. Eles alegam que há um “erro” ou uma “pendência” no seu cadastro ou na liberação do benefício.
- O que pedem: Pedem que você clique em um link falso para “atualizar o cadastro” ou que você informe sua senha e códigos de segurança para resolver o problema.
- A verdade: A Caixa Econômica Federal e o governo nunca solicitam senhas, códigos ou dados pessoais por e-mail, SMS ou WhatsApp. O acesso à sua conta é feito apenas dentro do aplicativo oficial.
2. Golpes do Pix e Engenharia Social
O Pix é rápido, mas se a transferência for feita por você, o dinheiro não volta. Os criminosos manipulam a vítima para que ela mesma faça a transferência, seja por engano ou sob ameaça.
- Golpe do Falso Perfil: O criminoso clona o perfil de um amigo ou familiar no WhatsApp e envia mensagens pedindo dinheiro emprestado via Pix urgente. Você, na pressa de ajudar, transfere o valor para a conta do golpista.
- Golpe da Ajuda: O fraudador se oferece para “ajudar” a pessoa a movimentar ou sacar o benefício. Ao ter acesso ao celular da vítima, ele rapidamente faz o Pix para a própria conta.
Estratégias de segurança e o uso consciente do Pix
Para se proteger, é preciso ter disciplina e desconfiança de tudo que é “fácil demais” ou “urgente demais”.
Nunca compartilhe sua senha
A senha do seu Caixa Tem é pessoal e intransferível. Não a revele a ninguém, nem mesmo a parentes ou amigos, por mais confiáveis que pareçam.
- Ação Prática: Se precisar de ajuda para sacar, peça a alguém que te leve a um caixa eletrônico ou a uma lotérica, mas não entregue seu celular e não diga sua senha.
Use o Pix com atenção total
Antes de finalizar qualquer transferência Pix, confira atentamente o nome completo e o CPF/CNPJ do destinatário.
- Ação Prática: Se receber um pedido de ajuda de um conhecido, ligue para ele e confirme a situação antes de fazer o Pix. A ligação é a única forma de ter certeza de que você está falando com a pessoa certa.
Mantenha o aplicativo atualizado
Instale sempre a versão mais recente do Caixa Tem. As atualizações incluem melhorias de segurança para bloquear as tentativas de invasão mais recentes.
- Ação Prática: Verifique sua situação no site ou aplicativo da Caixa ou do governo. Se houver qualquer bloqueio ou pendência, vá a uma agência ou ao CRAS, mas nunca resolva por links ou telefones desconhecidos.




