BPC bloqueado pode ser regularizado com medidas simples. Veja como atualizar seu cadastro e voltar a receber o benefício dentro do prazo legal.
O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um suporte financeiro garantido a idosos com mais de 65 anos e pessoas com deficiência em situação de baixa renda. No entanto, muitas famílias têm enfrentado o susto de se deparar com o BPC bloqueado de forma inesperada. Esse bloqueio, na maioria dos casos, ocorre por falta de atualização do Cadastro Único, exigência básica para manter o benefício ativo.
Embora o BPC seja um direito assegurado por lei, ele depende da manutenção regular das informações no sistema do governo. Quando o cadastro não é atualizado a cada dois anos, o benefício pode ser suspenso temporariamente, prejudicando milhares de famílias que dependem desse valor para sobreviver.
Por isso, é fundamental estar atento aos prazos e às exigências do programa. O Ministério do Desenvolvimento Social já alertou que mais de 300 mil pessoas precisam regularizar sua situação imediatamente para não perder o benefício de forma definitiva.
Nos próximos tópicos, você vai entender como regularizar o BPC bloqueado, quais são os prazos para não perder o benefício e como identificar se sua situação precisa ser atualizada com urgência.
BPC bloqueado: o que você precisa saber
Por que o BPC pode ser bloqueado?
A principal causa do bloqueio do BPC é a falta de atualização no Cadastro Único (CadÚnico). Essa atualização deve ser feita obrigatoriamente a cada dois anos no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) do município onde a pessoa reside.
Além disso, existem casos em que o bloqueio acontece por inconsistência nas informações declaradas, mudanças no grupo familiar ou falta de apresentação de documentos obrigatórios. Por isso, mesmo que o benefício esteja sendo pago corretamente, é essencial manter tudo atualizado.
Em situações de calamidade pública, como as que ocorrem em alguns municípios do Rio Grande do Sul, o governo federal pode suspender temporariamente a exigência de atualização. No entanto, essa exceção só é válida durante o período de emergência e para as regiões afetadas.
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O que fazer para regularizar o BPC bloqueado?
Assim que o beneficiário percebe que o BPC está bloqueado, o primeiro passo é ligar para a Central 135, que funciona gratuitamente tanto de telefones fixos quanto de celulares. Através desse canal, é possível confirmar o motivo do bloqueio e receber orientações personalizadas.
Logo depois, é necessário comparecer ao CRAS mais próximo com os documentos do titular e dos membros da família. Com esses dados em mãos, o atendente poderá atualizar o CadÚnico e registrar novamente todas as informações exigidas pelo programa.
Após a regularização, o desbloqueio pode acontecer em até 72 horas. Mesmo assim, é essencial respeitar os prazos legais, pois o sistema pode levar de 45 a 90 dias para processar a atualização completa e liberar os próximos pagamentos sem interrupções.
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Quem tem direito ao BPC?
O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é voltado a dois grupos principais: pessoas com deficiência de qualquer idade e idosos a partir de 65 anos que comprovem renda familiar por pessoa inferior a ¼ do salário mínimo vigente.
Ao contrário de outros benefícios previdenciários, o BPC não exige contribuição ao INSS. Isso o torna acessível a pessoas que nunca tiveram vínculo formal de trabalho, desde que atendam às condições estabelecidas em lei.
O valor pago mensalmente é de um salário mínimo, e o benefício não inclui 13º salário. Portanto, o planejamento financeiro da família deve considerar esse detalhe. Ainda assim, ele representa um apoio importante para quem vive em condições de vulnerabilidade.
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Como saber se o cadastro está desatualizado?
A consulta sobre a situação do BPC pode ser feita diretamente no aplicativo Meu INSS. Basta inserir o CPF do beneficiário e verificar se existem pendências relacionadas ao CadÚnico. Caso apareçam alertas, o ideal é procurar o CRAS o quanto antes para evitar bloqueios futuros.
Também é possível acompanhar informações oficiais pelas redes sociais do INSS e consultar materiais informativos, como cartilhas digitais disponibilizadas no site da Previdência. Essas ferramentas ajudam a esclarecer dúvidas e combater notícias falsas que circulam nas redes.
Vale destacar que o INSS nunca solicita dados pessoais ou fotos para atualização cadastral por WhatsApp ou redes sociais. Toda atualização deve ser feita exclusivamente de forma presencial no CRAS, garantindo segurança e validade das informações prestadas.
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