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Bolsa Família para moradores sozinhos garante R$ 600 mensais

O Bolsa Família agora também contempla as pessoas que vivem sozinhas, que são conhecidas como “famílias unipessoais”. Essa mudança, que começou a valer em 2025, é uma forma de reconhecer que muitas vezes indivíduos que moram sozinhos também enfrentam dificuldades financeiras. O objetivo é ampliar a inclusão social e fornecer apoio a quem está em situação de vulnerabilidade.

Com essa novidade, o governo assegura um valor mínimo de R$ 600 por mês para quem atende aos critérios estabelecidos. A medida é válida em todo o Brasil e traz algumas exigências, como entrevistas domiciliares para novos cadastros, que se tornaram obrigatórias.

Quem pode receber a Bolsa Família para quem mora sozinho?

Para ser beneficiário, o cidadão deve cumprir alguns requisitos definidos pelo Cadastro Único (CadÚnico):

Critérios de elegibilidade

  • Estar formalmente registrado como “família unipessoal” no CadÚnico, morando sozinho e sem dividir despesas com outros.
  • Ter uma renda mensal que não ultrapasse R$ 218 por pessoa.
  • Para aquelas situações de extrema pobreza, o limite é de R$ 105.
  • Manter os dados sempre atualizados no CadÚnico e notificar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) sobre qualquer mudança.

Valor do benefício

O valor para quem mora sozinho é fixado em R$ 600 mensais, independentemente de ter filhos ou dependentes.

Complementos e condições especiais

  • Se a renda per capita for inferior a R$ 142, o programa complementa até que o beneficiário receba pelo menos R$ 600.
  • Quem mora sozinho não recebe adicionais típicos, como os direcionados a gestantes ou crianças, na ausência de dependentes.

Como solicitar e manter o benefício do Bolsa Família

O processo de inscrição e manutenção do Bolsa Família é rigoroso, visando à transparência e à prevenção de fraudes.

Inscrição e documentação necessária

Para se inscrever, o interessado precisa:

  1. Ir ao CRAS ou a um posto do CadÚnico e informar que mora sozinho.
  2. Trazer documentos como RG, CPF, comprovante de residência e, se houver, comprovantes de renda.
  3. Participar de uma entrevista domiciliar, que agora é obrigatória, com algumas exceções como indígenas e pessoas em situação de rua.

Como manter o benefício ativo

Para garantir que o Bolsa Família continue recebendo R$ 600, é essencial:

  • Atualizar o cadastro sempre que houver mudança de endereço, renda ou composição familiar.
  • Confirmar que ainda reside sozinho e que a renda per capita está dentro dos limites.
  • Usar o aplicativo oficial ou acessar o portal do programa para checar pendências.

Principais mudanças recentes do Bolsa Família

O programa passou por ajustes para incluir as famílias unipessoais com mais clareza e precisão.

Entrevista domiciliar

A introdução da entrevista domiciliar tem como objetivo confirmar as informações e assegurar que os benefícios vão para quem realmente precisa.

Portaria MDS nº 911/2023

Essa norma, publicada em 2023, estabelece limites para incluir famílias unipessoais em algumas localidades, buscando garantir mais precisão na seleção dos beneficiários.

Ampliação do conceito de família unipessoal

Os critérios que definem uma família unipessoal foram ampliados, visando a prevenção de fraudes e cadastros irregulares.

Por que a inclusão de quem mora sozinho é importante?

A inclusão dos que vivem sozinhos no Bolsa Família é um passo importante para a sociedade:

Reconhecimento da vulnerabilidade

  • Essa mudança mostra que quem vive sozinho também enfrenta situações de vulnerabilidade econômica e social.

Redução de desigualdades

  • A medida é uma forma de minimizar desigualdades, garantindo que as pessoas tenham acesso a uma renda mínima.

Transparência e fiscalização

  • A verificação dos dados e a entrevista domiciliar aumentam a transparência no uso dos recursos públicos.

Impacto social do benefício

O Bolsa Família para quem mora sozinho não só garante uma ajuda financeira, mas também traz segurança e dignidade para quem poderia ficar de fora dos programas sociais tradicionais.

Inclusão financeira e cidadania

O programa também estimula a cidadania ativa. Ao exigir a atualização dos dados, ajuda a mapear melhor a população vulnerável, permitindo que as políticas públicas sejam direcionadas de forma mais eficiente.

Dicas para garantir o recebimento correto

  • Mantenha o cadastro no CadÚnico sempre atualizado.
  • Compareça às entrevistas domiciliares e forneça informações precisas.
  • Use os canais oficiais do programa para ficar de olho em pendências e notificações.
  • Procure ajuda no CRAS local ou nos postos do CadÚnico sempre que houver dúvidas.

Diego Marques

Tenho 21 anos e sou de Sobral (cidade onde foi comprovada a teoria da relatividade em 1919), atualmente, estou terminando a faculdade de enfermagem e trabalhando na redação de artigos, através das palavras, busco ajudar o máximo de usuários possíveis.

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