Saiba quais são os valores extras que turbinam a renda de milhões de famílias e como a composição familiar pode elevar o benefício para além dos R$ 600.
O pagamento do Bolsa Família em novembro traz uma boa notícia para milhões de beneficiários: para muitas famílias, o valor final será maior do que os R$ 600 garantidos.
Isso acontece por causa dos adicionais que o programa oferece, pensando na composição e nas necessidades específicas de cada lar. O valor total que você recebe depende diretamente de quantos membros estão na família e em qual faixa etária eles se encaixam.
O objetivo desses valores extras é dar um suporte financeiro mais robusto às famílias que têm crianças pequenas, adolescentes ou gestantes. É um olhar focado nas etapas da vida que exigem mais recursos, como alimentação e acompanhamento de saúde.
É fundamental que os dados da família estejam sempre atualizados no Cadastro Único (CadÚnico) para garantir que você receba todos os benefícios aos quais tem direito. A desatualização pode travar ou reduzir o valor da parcela.
Os benefícios que elevam o valor da parcela
O Bolsa Família é estruturado com um valor-base de R$ 600 por família, mas a grande diferença está nos benefícios adicionais que se somam a essa quantia.
Existem três tipos principais de adicionais que fazem a parcela de novembro, e dos meses seguintes, ser maior: um de R$ 150 e dois de R$ 50. Eles são cumulativos, ou seja, você recebe o valor de cada um que se aplica à sua situação.
É por isso que, mesmo com o valor mínimo de R$ 600, a média do benefício pago às famílias costuma ficar um pouco acima desse patamar.
Adicional de R$ 150: Foco na Primeira Infância
O principal valor extra é o Benefício Primeira Infância, que é de R$ 150 por criança. Ele é pago para cada criança de até 6 anos de idade que faça parte da família beneficiária.
Se uma família tiver duas crianças nessa faixa etária, por exemplo, ela recebe R$ 300 a mais (R$ 150 para cada), totalizando R$ 900, fora o valor-base de R$ 600.
Esse adicional é crucial porque reconhece a importância de investir nos primeiros anos de vida, garantindo uma melhor nutrição e desenvolvimento.
Adicional de R$ 50: Benefício Variável Familiar
Outro adicional importante é o Benefício Variável Familiar, que consiste em um pagamento de R$ 50 para cada integrante que se encaixe em três categorias específicas.
A primeira categoria inclui crianças e adolescentes na faixa etária de 7 a 18 anos incompletos. Isso ajuda a família a cobrir os custos de manter os jovens na escola.
A segunda categoria contempla as gestantes da família, incentivando o acompanhamento pré-natal. E a terceira é para as nutrizes, ou seja, mães de bebês de até seis meses, para garantir o suporte alimentar da criança.
No caso da nutriz, esse valor é pago em seis parcelas para dar um apoio inicial.
Exemplo prático de como o valor é calculado
Vamos imaginar uma família composta por um pai, uma mãe, uma criança de 5 anos e um adolescente de 12 anos. O cálculo do benefício funciona assim:
Primeiro, a família garante o valor base de R$ 600.
Depois, o filho de 5 anos dá direito ao adicional de R$ 150 do Benefício Primeira Infância.
Por fim, o filho de 12 anos garante o adicional de R$ 50 do Benefício Variável Familiar.
Neste exemplo, a família receberia um total de R$ 800 (R$ 600 + R$ 150 + R$ 50).
Se a mãe dessa mesma família estivesse grávida, ela teria direito a mais R$ 50 (R$ 850 no total), e depois, por seis meses, o adicional nutriz de R$ 50. O valor final sempre é a soma de todos os benefícios aplicáveis.
Calendário de pagamento de novembro
Os repasses do Bolsa Família em novembro seguem a regra do calendário escalonado. O pagamento é feito sempre nos dez últimos dias úteis do mês.
A data em que o dinheiro fica disponível varia de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) do beneficiário.
É importante verificar o calendário oficial, geralmente divulgado pela Caixa, para saber exatamente quando o dinheiro vai cair na conta. O valor fica disponível para movimentação através do aplicativo Caixa Tem.
Essa organização por final do NIS evita que todas as famílias tentem sacar ou movimentar o dinheiro ao mesmo tempo, mantendo a fluidez do sistema.
