Entenda quem tem direito, como se inscrever e as regras para manter o benefício na presença da diabetes
O Bolsa Família é o maior programa de transferência de renda do país, ajudando mais de 21 milhões de famílias em situação vulnerável. Em 2025, o tema da inclusão de pessoas com doenças crônicas, como a diabetes, ganhou destaque. Mas será que ter diabetes garante o benefício automaticamente?
O Bolsa Família seguirá com o pagamento de um valor mínimo mensal, além de adicionais para crianças, adolescentes, gestantes e nutrizes. Para as famílias que têm algum membro com diabetes, o programa funciona dentro das mesmas regras gerais, considerando principalmente a renda e o cadastro atualizado.
Além do apoio financeiro, o tratamento da diabetes traz custos importantes para as famílias, o que reforça a relevância do Bolsa Família como parte da rede de proteção social.
Bolsa Família em 2025
O programa paga R$ 600 como valor mínimo para cada família, mais R$ 150 por criança até 6 anos, e R$ 50 para adolescentes de 7 a 18 anos, gestantes e nutrizes.
Para participar, a família deve estar inscrita no Cadastro Único (CadÚnico) e ter renda per capita de até R$ 218 mensais.
Pessoas com diabetes têm direito ao Bolsa Família?
Ter diabetes não dá direito automático ao benefício. O que importa é a renda familiar. Se a família estiver na condição de vulnerabilidade e atualizada no CadÚnico, pode receber o Bolsa Família, mesmo com pessoas que tenham essa doença.
Para quem tem crianças ou jovens com diabetes, é essencial cumprir as regras do programa em saúde e educação, como frequência escolar e vacinação em dia.
Como a diabetes afeta o orçamento familiar
O tratamento de diabetes exige gastos frequentes com insulina, seringas, medidores de glicemia, consultas médicas e alimentação específica, o que pesa bastante no orçamento, especialmente em famílias de baixa renda.
Esses custos ajudam a entender por que muitas famílias com diabéticos se enquadram nos critérios do Bolsa Família.
Passo a passo para se inscrever no Bolsa Família
Primeiro, é necessário fazer o cadastro no CadÚnico, no CRAS mais próximo.
Leve documentos pessoais de todos os membros, comprovante de residência e informações sobre a renda mensal da família.
Depois, o governo analisa os dados para liberar a inscrição.
Lembre-se de atualizar o cadastro a cada dois anos ou sempre que houver mudanças importantes, como nascimento, mudança de endereço ou alteração de renda.
Regras para manter o benefício
Para continuar recebendo, as famílias têm obrigações chamadas condicionalidades: manter crianças e adolescentes frequentando a escola, cumprir o calendário vacinal, garantir o pré-natal para gestantes e fazer acompanhamento nutricional para crianças até 7 anos.
Famílias com diabéticos devem seguir as mesmas regras, sem exigências especiais, mas com atenção ao cuidado com a saúde.
Diferença entre Bolsa Família e BPC para diabéticos
O Bolsa Família é para famílias em situação de pobreza, enquanto o Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) atende idosos ou pessoas com deficiência grave, com incapacidade comprovada e renda muito baixa.
Quem tem diabetes pode receber o Bolsa Família se estiver dentro dos critérios de renda familiar.
Já o BPC é válido para quem tiver condição incapacitante e passar por perícia médica.
Como consultar e acompanhar o benefício
Os canais oficiais incluem os aplicativos Caixa Tem, Bolsa Família e Meu CadÚnico, além da Central 111 da Caixa e atendimento nos CRAS.
É importante acompanhar o status do benefício e eventuais bloqueios para agir rápido.
Dicas para evitar bloqueio do benefício
Tenha sempre o CadÚnico atualizado e guarde laudos e comprovantes médicos.
Cumpra todas as condicionalidades exigidas e cheque frequentemente sua situação pelos canais oficiais.
Com o aumento do número de pessoas com diabetes, há propostas para ampliar a oferta de medicamentos gratuitos, integrar assistência social e saúde e aumentar a prioridade para famílias com doenças crônicas no Bolsa Família.
