Bolsa Família 2025: veja os benefícios extras além do valor base
Os repasses mensais do Bolsa Família continuam sendo essenciais para milhões de famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade. Com o valor base mantido em R$ 600, o programa segue contemplando diferentes perfis familiares com benefícios adicionais. Em 2025, o calendário segue escalonado conforme o Número de Identificação Social (NIS), garantindo a previsibilidade dos pagamentos.
Para ter acesso aos valores, é necessário manter os dados atualizados no Cadastro Único (CadÚnico) e atender aos critérios de renda per capita, que permanecem em até R$ 218 mensais. A Caixa Econômica Federal (caixa.gov.br) é a instituição responsável pela liberação dos recursos, disponibilizados por meio do aplicativo Caixa Tem.
Os depósitos de junho de 2025 ocorrerão entre os dias 16 e 30, com antecipações apenas para municípios em situação de emergência reconhecida oficialmente. O aplicativo oficial do programa permite consultar os repasses, verificar saldos e realizar movimentações financeiras.
Além do valor fixo, o programa inclui benefícios extras voltados a públicos específicos, como gestantes, lactantes e crianças em diferentes faixas etárias. Esses adicionais são cumulativos e contribuem para ampliar o valor final recebido pelas famílias.

Índice – Benefícios extras do Bolsa Família
Quais são os benefícios extras do Bolsa Família em 2025?
O programa federal de transferência de renda conta com diversos componentes que complementam o valor mínimo mensal. Os benefícios extras são pagos conforme a composição familiar e podem elevar significativamente o total recebido por mês.
O Benefício Primeira Infância garante R$ 150 por criança de até seis anos. Já o Benefício Variável Familiar oferece R$ 50 adicionais para gestantes, lactantes e jovens de sete a 18 anos incompletos.
Outro componente é o Benefício Variável Familiar Nutriz, que disponibiliza seis parcelas mensais de R$ 50 para mães com bebês de até sete meses. Esses valores são acumulativos, o que permite que uma única família receba vários adicionais simultaneamente.
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Quem tem direito aos adicionais por gestante, lactante, crianças e adolescentes
Os benefícios extras são concedidos com base em informações do CadÚnico, que deve estar atualizado. Famílias com gestantes registradas têm direito a R$ 50 por mês durante o período de gestação, com início a partir da identificação da gravidez no sistema.
Lactantes também podem acessar um adicional de R$ 50 mensais, limitado aos primeiros sete meses de vida da criança. Já os dependentes de sete a 18 anos incompletos geram o mesmo acréscimo, desde que estejam devidamente informados no cadastro.
Crianças de até seis anos garantem o valor de R$ 150 por mês, por meio do Benefício Primeira Infância. A concessão depende da comprovação da idade e da frequência escolar, além do acompanhamento da saúde.
Como funciona o Benefício Primeira Infância e quem pode receber
Este benefício é direcionado a crianças de zero a seis anos incompletos. Cada criança dentro dessa faixa etária registrada no CadÚnico gera um acréscimo de R$ 150 no valor total do Bolsa Família.
O pagamento ocorre mensalmente e é mantido enquanto a criança permanecer na idade determinada e as condicionalidades forem cumpridas. Isso inclui acompanhamento do calendário vacinal, pesagem periódica e comparecimento a consultas de saúde.
A presença na creche ou na pré-escola também pode ser exigida, conforme as regras locais do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O benefício é creditado junto ao valor principal, sem necessidade de solicitação separada.
O que é o Benefício Variável Familiar e como ele é calculado
Esse adicional tem como foco gestantes, nutrizes e jovens entre sete e 18 anos. Cada pessoa enquadrada em uma dessas categorias garante R$ 50 mensais, que são incorporados ao benefício principal da família.
O cálculo é feito de forma cumulativa. Ou seja, se uma família tiver dois adolescentes e uma gestante, o valor extra será de R$ 150. A condição de cada integrante precisa estar devidamente registrada e validada no CadÚnico.
Gestantes devem estar em acompanhamento pré-natal na rede pública de saúde. Jovens, por sua vez, precisam estar matriculados e frequentando a escola, conforme a exigência de condicionalidade do programa.

Como saber se sua família está recebendo todos os valores a que tem direito
A conferência pode ser feita pelo aplicativo Bolsa Família ou pelo Caixa Tem. As informações detalhadas sobre os pagamentos mensais estão disponíveis com o CPF ou número do NIS do titular.
Caso algum benefício extra não esteja sendo pago, a ausência pode estar relacionada à falta de atualização cadastral ou à não identificação de membros que garantem o direito ao valor adicional.
A recomendação é verificar a composição familiar no CadÚnico e manter os dados atualizados junto ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da região.
Como consultar os valores do Bolsa Família pelo app ou site do governo
A consulta pode ser realizada por meio do aplicativo oficial do Bolsa Família ou do Caixa Tem. Ambos permitem acesso ao extrato detalhado, valores recebidos e data de pagamento.
Outra opção é o site do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (gov.br/mds/pt-br), onde é possível conferir o calendário mensal e regras atualizadas. As ferramentas digitais estão disponíveis gratuitamente e funcionam em dispositivos Android e iOS.
No caso de dificuldades com o acesso, o Disque Social 121 pode auxiliar na orientação sobre como utilizar os canais oficiais e quais documentos são necessários para consulta.
O que fazer se algum benefício extra não estiver sendo pago
Em casos de não recebimento de benefícios adicionais, é preciso buscar atendimento no CRAS mais próximo. A unidade realiza a verificação cadastral e orienta quanto à atualização de dados.
Muitas vezes, a ausência de pagamento está vinculada a informações desatualizadas no CadÚnico, como omissão de nascimento, mudanças de escola ou não cumprimento de condicionalidades exigidas.
A regularização costuma ser rápida após a correção das informações. Os benefícios retroativos podem ser liberados caso o direito tenha sido comprovado no período correspondente.
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Como manter o direito aos benefícios extras e evitar bloqueios no CadÚnico
Para garantir a continuidade dos repasses e evitar bloqueios, é fundamental atualizar o CadÚnico a cada dois anos ou sempre que houver alterações na composição ou na renda familiar.
O cumprimento das condicionalidades do programa também é essencial. Isso inclui o acompanhamento da frequência escolar, pré-natal de gestantes, vacinação e pesagem de crianças.
A comunicação com o CRAS é indispensável para garantir que o cadastro reflita a situação atual da família. O não cumprimento dos requisitos pode resultar em suspensão ou cancelamento temporário do benefício.