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Veja 7 boatos que correm solto sobre BPC e Bolsa Família para NÃO cair em cilada

Fuja das armadilhas! Confira boatos sobre o BPC e o Bolsa Família que podem confundir a sua mente.

É comum que programas sociais gerem dúvidas, ainda mais quando informações falsas começam a circular. O Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) são exemplos disso, frequentemente usados em notícias enganosas que confundem a população e complicam o acesso aos benefícios.

Nos últimos meses, o Governo Federal precisou reforçar os canais oficiais de comunicação para esclarecer informações e desmentir boatos que distorcem o funcionamento desses programas. Além disso, advertiu que a disseminação de fake news pode levar a consequências legais para os responsáveis.

Se você faz parte de algum programa social ou conhece alguém que precisa dessas informações, é importante verificar sempre as fontes confiáveis e evitar compartilhar conteúdos sem origem segura.

Veja 7 boatos que correm solto sobre BPC e Bolsa Família para NÃO cair em cilada
BPC e Bolsa Família são principais alvos de notícias falsas! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Bolsa Família desestimula mesmo o trabalho?

Uma das mentiras mais difundidas é a de que o Bolsa Família incentiva o desemprego. Na realidade, o programa foi estruturado para apoiar famílias em situação de vulnerabilidade enquanto buscam estabilidade financeira.

Por exemplo, a regra de proteção permite que famílias que aumentem sua renda acima de R$ 218 por pessoa continuem recebendo metade do benefício por até dois anos. Isso ajuda na transição para uma situação financeira mais estável sem perder completamente o suporte.

Estudos mostram que muitos beneficiários estão em idade não ativa, como crianças e idosos. Além disso, dados recentes indicam que mais de 70% das contratações em 2023 e 2024 incluíram pessoas inscritas no Cadastro Único, demonstrando que o programa não desestimula o trabalho.

Também é comum algumas pessoas difundirem a ideia de que, mesmo com os programas sociais, a população de rua aumentou no Brasil. No entanto, o governo frequentemente realiza uma busca ativa dessas pessoas, buscando contemplar os mais necessitados.

Por fim, outra fake news espalhada é que não há averiguação cadastral em benefícios sociais como o próprio Bolsa Família. Isso é mentira porque a distribuição dos repasses depende exclusivamente de um cadastro atualizado e o cumprimento de regras específicas.

Veja também: BPC para autistas: veja o que mudou com a nova lei e como isso afeta você

BPC para pessoas com deficiência leve, antecipação e mais

Outro boato corriqueiro diz que o BPC não contempla mais pessoas com deficiência leve, o que não é verdade. Mesmo com as mudanças trazidas pela nova legislação, o critério de deficiência leve continua válido, desde que a pessoa também atenda aos outros requisitos do programa.

O veto presidencial a um trecho do projeto de corte de gastos assegurou que a assistência permaneça acessível a idosos carentes e pessoas com deficiência, independentemente da gravidade da condição.

Além das informações mencionadas, circulam boatos sobre a antecipação de pagamentos, suposto 13º salário do Bolsa Família e mensagens enviadas por links suspeitos. Nenhum desses pontos tem fundamento.

O Governo Federal lembra que o calendário é divulgado anualmente e segue as datas programadas, exceto em situações de calamidade pública. Sobre as mensagens, o Bolsa Família utiliza apenas canais oficiais, como extratos bancários e o app do programa, e não envia links por SMS ou WhatsApp.

As fake news podem prejudicar diretamente quem depende desses programas, criando desconfiança e dificultando o acesso ao benefício. Por isso, é essencial buscar informações no site do Ministério do Desenvolvimento Social ou em canais autorizados. Informe-se corretamente e combata a desinformação!

Saiba mais: Vai receber o BPC? Veja mudanças que podem atingir os repasses do benefício

Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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