Biometria obrigatória no INSS: o que muda para quem recebe o BPC/LOAS em novembro
Entenda as novas regras de identificação por biometria e veja se você precisa fazer o cadastro para garantir o pagamento do seu benefício.
O Governo Federal está trazendo uma novidade importante para quem recebe benefícios sociais, como o BPC/LOAS (Benefício de Prestação Continuada). A partir de novembro de 2025, a biometria se tornará uma exigência para vários procedimentos no sistema.
Essa mudança é parte de um esforço para modernizar o serviço público e, principalmente, aumentar a segurança. O objetivo principal é combater fraudes e garantir que o dinheiro chegue de fato ao titular do benefício.
A medida usa tecnologias como reconhecimento facial ou impressão digital para confirmar a identidade. Muita gente já tem esse cadastro em outros documentos, e isso vai facilitar bastante a vida.
Acompanhe os detalhes para entender quem precisa se preocupar e como a nova regra será aplicada. Não fazer o procedimento, quando solicitado, pode levar ao bloqueio do pagamento.
Quem precisa fazer o cadastro biométrico?
A obrigatoriedade da biometria atinge o BPC/LOAS e outros pagamentos do INSS. É fundamental entender que a implementação será gradual.
O prazo para começar a valer, que é 21 de novembro de 2025, se aplica de forma imediata apenas a novos pedidos de benefícios.
Isso significa que quem está solicitando o BPC/LOAS pela primeira vez a partir dessa data precisa, obrigatoriamente, ter o registro biométrico para que o pedido seja aceito e processado.
Para quem já é beneficiário (ou seja, quem já recebe o BPC/LOAS, aposentadoria ou pensão), a exigência de biometria para a manutenção ou renovação do pagamento será feita em um segundo momento. O cronograma oficial com os prazos para esses beneficiários ainda será divulgado.
A biometria será exigida também em casos de atualização cadastral, mesmo que seja uma mudança simples como a de endereço. Qualquer alteração nos dados pessoais precisará dessa validação.
Não se preocupe se já tem a biometria
A boa notícia é que o governo vai aproveitar as informações de biometria que já existem em outras bases de dados. Cerca de 150 milhões de brasileiros já têm esse registro.
Se você já vota usando a biometria no Título de Eleitor, por exemplo, o seu cadastro deve ser aproveitado automaticamente.
O mesmo vale para quem tem o registro biométrico na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), na Carteira de Identidade Nacional (CIN) ou nos cadastros da Polícia Federal.
Se o seu registro já está em uma dessas bases, você fica dispensado de fazer um novo procedimento.
A ideia é que só precise fazer o cadastro quem realmente não tiver a biometria registrada em nenhuma dessas plataformas federais.
Como será feito o registro?
Para quem for convocado ou para os novos solicitantes que não tiverem biometria, o procedimento deve ser simples e feito em locais de fácil acesso.
O registro pode ser realizado de forma digital, pelo portal ou aplicativo Meu INSS, utilizando o reconhecimento facial por meio do login da conta Gov.br.
A biometria também será coletada de forma presencial nas agências do INSS, nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e, possivelmente, nas agências da Caixa Econômica Federal.
O governo promete uma ampla divulgação do cronograma e dos locais de atendimento para evitar grandes filas e transtornos à população.
É crucial ficar atento. Não realizar a biometria no prazo, quando solicitado, pode gerar a suspensão temporária do benefício, até que a situação seja regularizada.
Com essa medida, o sistema fica mais seguro, os processos se tornam mais rápidos e a certeza de que o benefício está sendo pago ao cidador correto é muito maior.




